quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Música da Semana

The Killers - Spaceman.


It started with a low light
Next thing I knew they ripped me from my bed
And then they took my blood type
They left a strange impression in my head

You know that I was hopin'
That I could leave this dark crossroad behind
When they cut me open
I guess I changed my mind

And you know I might
Have just flown too far from the floor this time
'Cause they're calling me by my name

And the zipping white light beams
Disregarding bombs and satellites
Oh that was the turning point,
That was one lonely night

The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down
It's all in your mind"

Well, now I'm back at home and-
I'm looking forward to this life I live
You know it's gonna haunt me
So hesitation to this life I give

You think you might cross over
You're caught between the devil and the deep blue sea
You better look it over
Before you make that leap

And you know I'm fine
But I hear those voices at night
Sometimes that justify my claim

And the public don't dwell on my transmission
Cause it wasn't televised
But it was the turning point
On a lonely night

The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down!
It's all in your mind"

The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down
It's all in your mind"

My global position systems are vocally addressed
They say the Nile used to run from East to West
They say the Nile used to run from East to West

I'm fine
But I hear those voices at night
Sometimes

The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down
It's all in your mind"

The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down
It's all in your mind"

It's all in my mind (6x)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Música da Semana

Mais uma grande música, desta feita, por intermédio de Daniel Merriweather e participação de Wale. Nesta música da semana, um pedido especial. Este blog tem ganho uma vida maior nos últimos tempos, não só por mea culpa enquanto autor, através de posts mais frequentes e outras "mariquices" que vou explorando, como também o conhecimento que vou tendo de pessoas que com alguma assiduidade visitam este espaço. No entanto, tenho sentido a ausência de comentários, é como que se os posts que escrevo muitas vezes caíssem no "vazio". Por isso, o pedido é esse mesmo: para quem costuma ler habitualmente o blog e contribui com comentários, ignorem este pedido e acreditem que continuarei a "agradecer-vos a preferência"; para quem costuma deitar às vezes um olho, nem que seja só para passar os últimos dez minutos que faltam para sair do emprego, vá deixando de vez um quando um simples "Olá!", o que me deixará bastante contente. Vá, agora fiquem com esta música que dá vontade de abanar um pouco a cabeça: "Change".

i saw a dried up withered old rich man turning on a garden hose,
i see a young man picking up a gun i guess that's where the money goes (yeah),
am i just as good as a bad man sleeping when the rest are dying
or am i jus as bad as a good man saying there's no use of trying

Oooo tell me do you still believe
Oooo everything that you read
will we learn to get together and see who we really are

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change if nobody's gonna wake up and start acting whose incharge

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change

nanananana (yeah)

(rap)
ain't shit changing but life is all babies get higher in the background singing singing (naanaanaanaa) singing (nananana)
ok singing

some people do it all for money & some do it all for their love
some do it all for the glory cuz nothing else their thinking of
i saw a man in a four door truck complaining that the price was high
like a well faired man with a smoothie in his hand saying who ate all the apple pie (yeah)

Oooo tell me do you still believe
Oooo everything that you read
will we learn to get together and see who we really are

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change if nobody's gonna wake up and start acting whose in charge

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change

nanananana (yeah)

(rap)
its funny your ready to listen im never gonna listen most people follow intuition while they wishing it would work
and my vision isn't perfect so i will never learn for it
don't wish for some change like a church worker
hallelujah preacher i am not influenced if i don't go into your movement am i not improving
and while a poor for a poor for a peace of American society i get high the munchies i got so down with this i got the girl looking at you cuz i'm worth kissing (mwah) n i ain't ready to wait when theirs dollars on the rain what do you expect change

will we learn to get together and see who we really are

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change if nobody's gonna wake up and start acting whose incharge

ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change
ain't nothing gonna change no no

(rap)
ain't shit changing but life is all babies get higher in the background singing singing (naanaanaanaa) singing (nananana)

"Morrer na praia"

Há as happy hours, e também os happy day. A quarta-feira é o happy day na minha faculdade, em que nenhuma turma tem aulas à tarde. Por conseguinte, a minha última aula do dia termina às 12h45m e tenho a mundialmente conhecida 142 que me pode levar directamente até casa a sair do Colégio Militar às 12h53m, o que não só faz com que possa almoçar mais cedo como também rentabilizar ainda mais a tarde livre para estudar, dormir, ou simplesmente entreter-me.
Tendo em conta o horário rés-vés "Campo de Ourique" entre a partida do autocarro e o meu horário de saída, adicionando o tempo que demoro a fazer a minha marcha diária pela rampa de Benfica, ponho-me geralmente a caminho em passo acelerado.
Hoje saio da aula, ligo a minha banda sonora - o mp3 - e constato que está a chover. Uma condicionante que é novidade neste "icurto mas intenso" contra-relógio de quarta-feira. A meio caminho, olho para o relógio e vejo que ainda tenho uma margem considerável até o autocarro chegar. E, volto a repetir, como está a chover, sigo caminho por baixo das varandas pois ao sair de casa de manhã, depositei muita fé em como não iria chover ou pelo menos não iria chover enquanto eu me estivesse a deslocar de casa para a escola e vice-versa e decidi não levar chapéu.
Estando a cerca de 5 metros de chegar à paragem, sou surpreendido pela aparição nas minhas costas da bendita carreira, que passa pela paragem e não pára porque tanto o casal de velhotes como o indivíduo de raça negra não queriam apanhar a 142. É a coisas como estas, meus amigos, que se chama "morrer na praia".

N.d.r. - Para quem não está muito familiarizado com a mítica 142, fica a saber que idosos e indivíduos de raça negra são os clientes mais característicos desta carreira, o que por si só, aumenta a minha desilusão por não ter apanhado o autocarro.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ainda sobre o último post...

Para concluir aquilo que quis transmitir no último post, aqui fica este belo texto do meu "vizinho" Joaquim Franco, jornalista da Sic:

Saramago não consegue evitar o conflito. Na descrença em Deus, entre um ateísmo crítico e a obsessão ateísta, constrói a narrativa da (des)crença no homem, com vícios e virtudes, más e boas condutas. Marcado pelo estigma, alicerçado na mais básica das reflexões filosóficas… O homem tem, em princípio, uma natureza má.

Dizer que a "Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana", é um passo de enorme responsabilidade.

A Bíblia não é um documento de hoje, embora interpele o hoje, que foi ontem e será amanhã. Nem os autores são candidatos a qualquer prémio literário. Nasceu na tradição oral, onde a noção de realidade se dilui.

É um conjunto de livros marcados pelo tempo, por cada tempo, com múltiplos géneros literários, escritos por homens, nos seus contextos e circunstâncias, entre mitos, com a pretensão de justificar o injustificável, provar o improvável, legitimar poderes e profecias. A fé dá apenas um enquadramento.

Não é só um documento religioso. Da ciência à filosofia, é um documento da humanidade. Não sendo um livro de história, é um repositório de histórias e dilemas, objecto de estudo. Relata experiências datadas, não necessariamente factos, que moldaram a(s) sociedade(s).

A Bíblia é um livro de "maus costumes", mas também de bons costumes. Um "catálogo de crueldade", mas também de sensibilidade e generosidade. Céptica, mostra o "pior da natureza humana". Utópica, revela confiança para lá da lógica humana e capacidade de perdão sem limites.

A Bíblia pode ser lida como um tratado de violência, mas também como um tratado de não-violência. Tem histórias de guerra e de paz. Adão e Eva. De traições e fidelidades. Caim e Abel. Dramas e alegrias. Paixões e desilusões. Sansão e Dalila. Alentos e desalentos, da metáfora erótica de Cântico dos Cânticos ao suplício de Job. Ameaças e bem aventuranças. David e Golias. Desespero e esperança, do Egipto à "Terra Prometida". O ferro nas mãos e o fogo nas palavras. Jesus e Barrabás. Intolerância e confiança. Da Sabedoria a Eclesiastes, "tudo tem o seu tempo" e há um tempo para tudo. Para a Vida e para a Morte.

Reduzir a Bíblia a meia dúzia de frases marcadas pelo preconceito religioso é uma desonestidade. Outros pensadores – que não chegam aos calcanhares do Nobel português –, noutros cenários religiosos, já fizeram o mesmo exercício de liberdade. Dizer que a Bíblia "é um manual de maus costumes" é um mau costume, mas uma boa estratégia de vendas.

NOTA: Entre a procura da fé e a exegese pura, sugiro a leitura de “O que é a Bíblia?”, de Carreira das Neves, ou “Roteiro de leitura da Bíblia”, de Fernando Ventura. Para desmontar algumas teias…

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bíblia-grafia

"Ih, mas que granda bronze, puto!"..."Foste de férias para o Algarve?". Corria o mês de Abril, mas não era tempo de férias, nem mesmo as habituais férias da Páscoa. Estas e outras indagações do género eram legítimas. Afinal de contas, o "turista" acabava de regressar às aulas do secundário depois de 5 dias desaparecido e para tornar a coisa ainda mais enigmática, com um bronze invejável.
"Estive fora porque estive numa peregrinação: Fátima a pé...". Ao dizer isto, as vozes que até então procuravam saber o porquê da minha ausência, dividiam-se: uns, continuavam com perguntas trocistas; outros, ficavam admirados e procuravam saber mais coisas.
Fui uma criança que sempre andou de mãos dadas com a minha religião, indo à catequese e à missa. Fui um adolescente/jovem que, mesmo depois de terminar os anos de catequese, prosseguiu a sua caminhada cristã num grupo de jovens e a ir à missa e participar noutras actividades relacionadas com a Igreja. Sou um jovem/adulto que continua a participar nessas mesmas actividades - embora já não tanto como às vezes gostaria - e que, acima de tudo, continua a ir à missa, professando a sua Fé. Isto, para dizer que a relação religião-escola tem que se lhe diga. É complicado para uma criança dizer na escola porque é que vai todos os sábados à catequese, porque é que acompanha os pais à missa, porque é que reza...
Até este ano da minha faculdade, a discussão da religião poucas vezes tinha sido trazida à sala de aula. Talvez seja apenas coincidência mas em pouco mais de um mês de aulas, já debatemos umas 5 vezes em diferentes cadeiras aquilo que a igreja defende e o que a ciência diz, seja sobre a veracidade ou não da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin; as discussões sobre casamento na cadeira de Desenvolvimento em Contextos de Risco ou a intervenção do clero na Implantação da República Portuguesa (História). Não pondo em causa pontos de vista diferentes dos meus, a verdade é que muitas pessoas lançaram grandes bacoradas e demonstraram ignorância acerca do tema.
Veja-se ainda o que Saramago disse recentemente sobre a Bíblia: "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana". José Saramago é claramente a nova Maitê Proença, pois tal como a brasileira não é um cidadão português (vive em Espanha) mas que vem a Portugal promover o seu trabalho e criticar negativamente o povo português, este maioritariamente católico.

Estatísticas...

A título de curiosidade, dizer que reparei no facto de esta estar a ser a 366ª postagem escrita no meu blog. Uma marca curiosa, pois significa que tudo aquilo que escrevi até hoje neste espaço ao longo dos últimos anos, corresponde nem mais nem menos que um ano, caso escrevesse em cada dia do ano apenas uma postagem, de forma ininterrupta. Interessante.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Parabéns sobrinho!

Ainda parece que foi ontem que este pequeno senhor nasceu. Faz hoje um ano que Deus o trouxe ao mundo para felicidade de todos nós que o conhecemos. E que criança tão bonita, tão reguila e acima de tudo tão saudável, que é o que mais se deseja. Chega o primeiro aniversário ,e com ele as primeiras de muitas "traquinices" que merecem destaque: já emite um tímido "Pada" quando a televisão está no canal Panda, desce do sofá pelo "próprio pé" e quando aterra com a fralda no chão conclui com um "tátá". Até no grito do Sporting já vai colaborando com o pai. Quanto a isso, não estou minimamente preocupado, o Benfica anda a jogar bastante bem e toda a gente sabe que é do primeiro ano para a frente que se dá o aumento da consciência da realidade...

The Vicious Five

Chegou hoje ao fim a (curta) carreira do grupo português The Vicious Five. Em comunicado, a banda refere que:"é por respeito ao que construímos juntos que tivemos de parar para pensar e conversar. A verdade é que no último ano nos fomos sentindo menos juntos, e começámos a perceber que o que púnhamos na banda não vinha devolvido na mesma proporção." Reconheço que o meu conhecimento acerca desta banda portuguesa é mínimo, mas já há um bom tempo que o nome me soava familiar sempre que o ouvia ou lia, quanto mais não fosse nos cartazes dos principais festivais de música em Portugal, nos quais os The Vicious Five vinham sendo presença assídua. Para a despedida, fica aqui "Coffe Helps".

Resultados Autárquicos

Do ponto de vista político, acabou um ano marcado por três processos eleitorais: eleições europeias, legislativas e autárquicas. Como é hábito muito se prometeu, muito se discutiu e muito dinheiro se gastou. No final das contas, acaba por ser tudo uma questão de cores, como é exemplo este mapa que representa de uma forma diferente os resultados das autárquicas.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vindima

Aqui estou de regresso, depois de ter aproveitado uma pausa futebolística para um fim-de-semana dedicado à vindima na terra dos pais da Diana, perto de Pombal - devo ao meu pai um fim-de-semana em Gosendinho, vai já para 2 anos.
Sabem sempre bem praticar um pouco da tradição pela qual o povo português é reconhecido lá fora. Pelo convívio e entreajuda, o trabalho no campo de que pessoalmente gosto muito, pelo entrosamento nesta nova família da qual aos poucos vou começando a fazer parte e, quanto mais não fosse, pelo vinho que em breve regará uma boa refeição.