Para sempre admirarei Amália Rodrigues, por tudo aquilo que representou, representa e por certo para sempre representará na memória deste saudosista povo português, como principal mensageira e difusora das nossas tradições, através deste tesouro único que possuímos: o Fado.
Perdoem-me os mais nostálgicos ou se preferirmos, os mais conservadores, mas para mim não há voz mais graciosa e eloquente e que mais me apraz ouvir, senão a de Mariza. É claramente a voz mais "audível" desta nova geração de fadistas que aos poucos se vai erguendo, fazendo renascer o reconhecimento do valor que o Fado tem, não só em Portugal, como um pouco pelo mundo inteiro.
Convosco para esta semana, Mariza com "Chuva".
Perdoem-me os mais nostálgicos ou se preferirmos, os mais conservadores, mas para mim não há voz mais graciosa e eloquente e que mais me apraz ouvir, senão a de Mariza. É claramente a voz mais "audível" desta nova geração de fadistas que aos poucos se vai erguendo, fazendo renascer o reconhecimento do valor que o Fado tem, não só em Portugal, como um pouco pelo mundo inteiro.
Convosco para esta semana, Mariza com "Chuva".
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade