segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"18 anos, 18 vidas"

Hoje a "Grande Reportagem" da Sic recordou os anos da televisão portuguesa, nomeadamente o impacto que a própria Sic teve quando, há 18 anos atrás iniciou emissão.
Foi uma interessante reflexão sobre a evolução da televisão portuguesa ao longo dos últimos 20/25 anos, primeiro dominada única e exclusivamente pelos dois canais públicos portugueses (Rtp1 e Rtp2) e mais tarde as diferenças que se registaram com o aparecimento das privadas Sic e Tvi. Igualmente interessante, foi recordar alguns programas que já passaram pela Sic e que deixaram algumas saudades, como é o caso do "Cenas de um casamento", esse grande programa da vida real em que Guilherme Leite (já agora, o que é feito do homem?) acompanhava os preparativos de noivos anónimos e dava a conhecer as respectivas famílias, as suas histórias de amor e que culminava sempre com a festa do casamento. Outro programa que guardo saudades, não tanto por gostar do programa mas sim por ter sido ao longo de muitos anos a minha companhia televisiva enquanto almoçava depois de uma manhã de escola, era o "Juíz decide". Um estúdio transformado em mini-sala de julgamentos, os queixosos expunham a situação, o juíz mandava todos para o intervalo para reflectir sobre a decisão, a apresentadora perguntava ao público a sua opinião e lembro-me ainda de pedir aos telespectadores para votarem "sim" ou não" e depois confirmar os resultados por intermédio de uma balança colocada no estúdio, conforme estivessem de acordo ou não com o queixoso presente nesse dia no programa. 2ª parte, o juíz voltava, lia umas alíneas e mais umas quantas coisas, rematando com o fantástico "O juís decidiu, está decidido".

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Oktoberfest

Fiel apreciador de cerveja em geral, todos os anos por esta altura fico com pena de não ter nascido alemão e de não viver na Baviera. Assim, podia tirar uns dias de férias e participar na Oktoberfest que todos os anos se inicia a meio de Setembro e termina no primeiro domingo de Outubro - daí o nome Oktoberfest. Tudo aquilo que conheço e vou aprendendo acerca deste festival é inevitavelmente através da internet, mas fica o desejo de um dia ir à Oktoberfest e verificar se de facto a cerveja por lá é mais fraca ou igual à nossa em termos de teor de álcool. É que vejo homens e mulheres a beber com cada canecão...
Por cá, os portugueses já criaram também eles uma Oktoberfest que deve estar a realizar-se por esta altura no Campo Mártires da Pátria. O ano passado enganaram-me bem, fui até lá ver o que tinham mas foi uma noite "perdida". Tinha uma tenda gigante onde famílias se encontravam sentadas a ver alguém promover um concurso  para ganhar uma viagem não sei aonde, duas ou três barraquitas a vender umas cervejas esquisitas e máquinas e produtos para fazer cerveja em casa e se eu ou alguém quisesse provar uma cerveja, a única disponível era a banal...Sagres.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Educação portuguesa sob Alçada.

Quando parece que o governo português já não é capaz de fazer mais nada que me possa  surpreender, logo tratam de demonstram que as coisas não são bem assim. A mais recente "inovação" chega por intermédio da própria ministra da Educação, Isabel Alçada, que fez questão de fazer um vídeo no youtube a desejar um bom ano lectivo a "pais, alunos e professores". Uma mensagem na qual pede a cada aluno que a está a ver/ouvir, que reflicta sobre o seu rendimento escolar no ano transacto, as horas que dedicou ao estudo, etc. Ao ver isto,  penso que alguns miúdos reflectirão sobre as cadeiras que ficaram por atirar aos professores no ano passado; as aulas a que podiam ter faltado mas que não faltaram; ou ainda as disciplinas em que tiveram a nota final 3 só "porque sim, para ver se o miúdo passa de ano" e assim as estatísticas da nossa educação subirem e enganarmos mais uns quantos que vão acreditar que afinal a educação não anda tão mal como se julga.
A certa altura do vídeo, podemos ouvir a ministra dizer que "o dia têm, todos sabem, 24h. Essas horas podem ser usadas de muitas maneiras. Uma parte, dormir, temos que dormir bem claro. Temos que nos alimentar bem todos..." Pois bem, de facto o dia tem 24 horas, isso torna-se inegável. Será que quando a ministra pensou em dizer isto, lembrou-se das centenas de crianças e jovens que à custa  da sua decisão do fecho das escolas das regiões mais despovoadas, nomeadamente as aldeias, levantam-se às 6h da manhã para estarem na escola às 8 horas. Passam lá o dia, e supondo que, num dia mais preenchido o fim das aulas seja às 18 horas, chegam a casa por volta das 20 horas, jantam (muitas vezes sozinhas, porque os pais também trabalham até tarde), fazem os trabalhos de casa e pouco mais. Deitando-se às 22 horas estas crianças dormem só 7 horas, o que é pouco para uma criança. 
Para a ministra, tal como para o governo, é tudo sempre muito bonito e está sempre tudo muito bem. Pensam que é com estes textos bonitos que conseguem motivar os alunos, mas enganam-se. Das cerca de 9800 visualizações que este vídeo já tem, uma ínfima parte corresponderá a crianças e/ou jovens.É "atirar areia para os olhos", através de um vídeo que mais parece a narração de uma história - ou não fosse a ministra da Educação escritora - e que só procura esconder os verdadeiros problemas que as escolas portuguesas vivem.





Um início murcho

Terá Cardozo demonstrado a sua revolta perante os assobios dos insatisfeitos adeptos portugueses ou quereria dizer com aquele dedo ao alto que este foi só o primeiro de muitos golos que estarão para vir?

O Benfica regressou à Liga dos Campeões, mas não sei se era por o adversário não ser muito atractivo ou estar pouca gente no estádio, eu que vi o jogo em casa não fiquei muito emocionado com a partida. Fiquei sim, bem mais contente com o resultado. Que esta vitória sirva de balão de oxigénio para a equipa começar bem o campeonato português.

domingo, 5 de setembro de 2010

Facebook

Depois de meses e meses de "exclusão social", as férias no Algarve demonstraram-se determinantes para me sentir mais inserido no meu grupo de amigos. Certamente não estão a perceber para já, nada daquilo que estou a falar. O que quero dizer é que, depois de muito batalhar e argumentar contra os malefícios do Facebook e poucos ou nenhums benefícios do mesmo, cheguei de Vilamoura e "dei à luz" o meu Facebook.
Na verdade, às vezes chegava a ser chato estar na conversa com alguém e dizerem-me: "bem, tens de ver a foto que este gajo tem no facebook dele...ah, esquece, tu não tens facebook, não podes ver." 
Bom, agora que já tenho um Facebook já posso dizer que é uma rede social que até tem a sua graça, e é de facto bem mais evoluída que o "antigo" hi5. É bom para quem procura aqueles amigos de infância que já não vê à uma porrada de anos, ex-colegas de faculdade ou de trabalho que acabam por seguir rumos diferentes, ficar a saber que alguns dos nossos amigos afinal também conhecem outros nossos amigos... Para já, o meu Facebook tem andado cuidado: tenho angariado amigos, posto umas fotos jeitosas, comentado fotos de outros que muita boa gente já deve ter visto mas que estou a ver pela primeira vez, e até o meu mural já foi rabiscado uma meia dúzia de vezes. Vamos a ver até quando sobriverá...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Férias

Regressado a casa depois de uma semaninha de férias em Vilamoura, no Algarve. Não tenho vergonha em dizer que estas foram as minhas primeiras férias passadas no Algarve, algo que tem muito a ver com o facto de os meus pais serem do norte e ser esse o destino durante muitos e muitos anos que felizmente conseguimos passar férias em família. Uma mão deve ser suficiente para contar as vezes que já estive no Algarve.~
Habituado a trabalhar nos meses de Verão durante os últimos anos, este ano decidi fazer uma pausa simplesmente para gozar. Tirar uns dias de diversão, de descanso, de namoro, de dolce fare niente que tão bem sabe de vez em quando.
Piscina de manhã, praia à tarde, almoços e jantares leves e despreocupados mas sempre muito saborosos, ida à Festa da Espuma da Kadoc e culminando com um dia de grande diversão no AquaShow. As diversões não são muitas, mas as poucas que há têm muita qualidade (leia-se viciantes).
Agora é esperar pela abertura da nova "época". Baterias completamente recarregadas para enfrentar aquele que será o meu último ano como estudante e talvez o primeiro como trabalhador a longo prazo. Com o mestrado, em princípio, a ser feito na antiga Eselx ao contrário daquilo que eu pretendia. Não se pode ter tudo...bom, fiquem com uma das músicas oficiais das férias algarvias mas não me perguntem o porquê dela ser música oficial pois não saberei responder.

domingo, 22 de agosto de 2010

Actualização

Só para actualizar o post anterior...é que quando o escrevi ainda não tinha acabado a jornada do campeonato inglês. Poucas horas depois, o Aston Villa enfardou mais um 6 a 0 do Newcastle. 3 jogos de futebol, 18 golos marcados. É de facto uma grande proeza haverem na mesma jornada três resultados iguais, e com um score tão avultado como este mas mesmo assim, se eu só imaginasse que isso podia acontecer um dia iria pensar que só poderia acontecer na liga inglesa.

O regresso da melhor liga do Mundo

Não me canso de repetir isto: a liga inglesa é simplesmente maravilhosa, um verdadeiro regalo para os olhos de quem gosta de ver futebol. Ontem só em dois jogos, foram marcados 12 golos. Chelsea espetou 6 ao Wigan, e o Arsenal repetiu a "dose" frente ao Blackpool. Já tinha saudades deste campeonato...

Cabalas

Saíu o castigo do Queiroz é nem sei o que é mais ridículo: se o insignificante castigo aplicado (um mês de suspensão de todas as funções e o pagamento de 1000 euros); se o teatro que a Federação Portuguesa de Futebol armou para tentar ver-se livre.
Scolari é um treinador que, a seu tempo, fez muito bem à selecção portuguesa de futebol. Se hoje estamos no lugar em que estamos a nível mundial - ou que pensamos estar - temos que lhe dar os louros, porque foi de facto um treinador que revolucionou uma equipa aproveitando as capacidades individuais de cada jogador seleccionado. Teve carisma. Mas Scolari é "só" um dos treinadores mais caros que por aí andam e está bom de ver que a Federação estoirou rios e rios de dinheiro no contrato do treinador brasileiro e agora, que se quer ver livre de Carlos Queiroz, ou espera que ele se demita ou tenta tramá-lo com o surgimento destes episódios. 
Como é que pode um "empregado" sentir-se bem e acima de tudo sentir-se desejado na "empresa", quando o "patrão" quer à força toda que ele seja metido na rua?!
Queiroz pode até ter sido rude para com a entidade responsável pelo controle anti-doping, mas se a federação quisesse realmente que Queiroz continuasse à frente da selecção, abafava logo o assunto e ninguém saberia de nada. Já ha inclusivamente promessas de que um novo caso vai começar a ser analisado, relacionado com comportamentos incorrectos do seleccionador. Isto está bonito está...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

António Feio, para sempre

Por vezes chega a ser estranho como é possível nos sentirmos tão comovidos e tristes pelo partir de uma pessoa que conhecemos somente pelo seu trabalho na televisão, ou neste caso concreto, pelo teatro. Fiquei triste com a partida do Raúl Solnado; e mais recentemente com o súbito desaparecimento do cantor Beto, porque apesar de não os conhecer pessoalmente, gostava do trabalho deles e a dedicação que empregavam nas respectivas artes que representavam. A morte de António Feio deixa-me ainda mais "abalado". Não porque tenha sido um actor com uma carreira brilhante no mundo do teatro, da televisão ou até mesmo do cinema, mas sim pela força inesgotável e boa disposição com que encarou a sua doença. Certamente terão havido momentos de imensa dor, cansaço, de resignação perante os tratamentos ineficazes a que foi submetido mas nunca foi essa a imagem que transmitiu "cá para fora". E essa foi a maior arma que António Feio consegui ter a seu favor, pois foi a força de todos aqueles que gostavam dele - fosse família, fossem anónimos - que fez com que ele encarasse de modo diferente o seu longo calvário.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Despedida de solteiro

Fim-de-semana passado na Costa da Caparica, recheado de brincadeira, diversão, praia e convívio. Exclusivamente no masculino, ou não se tratasse da despedida de solteiro do grande Paulo Tomé. No fim-de-semana, mostrámos-te que o melhor caminho nem sempre é aquele por onde quase toda a gente vai; que a tua vida daqui para a frente às vezes poderá parecer um circo; que quando se vai para a praia, não é preciso levar muita "bagagem"; que quando as coisas estão escondidas e só conseguimos lá chegar com um palito temos que vestir o fato-mac... o colete, digo. 
Perde-se um solteiro, mas por certo ganhar-se-à um excelente casado, não só no compromisso eterno que em breve estabelecerá com a Catarina, mas também perante todos os amigos, família e Deus. 

Calibrar a balança

Tantas paneleirices por causa dos requisitos necessários à candidatura aos mestrados na minha ainda actual faculdade, e em 60 vagas consegui entrar na posição 21. Sem ter apresentado um único dos inúteis certificados das conferências/seminários que contaram para os CV de muitos candidatos - quando são sessões de poucas horas que supostamente fazem parte do curso e não deviam ser tidas como experiências relevantes; nem ter participado em formações de professores promovidas na faculdade para as quais os docentes "chantagiaram" os alunos em busca de "mão-de-obra" recordando sempre que a participação no evento contará para o ingresso no mestrado".
No final de contas, a escola está feliz porque já amealhou mais uns euros só com a candidatura; 60 alunos (contando só com os do mestrado em Educação Pré-Escolar, havendo ainda os do Mestrado em 1º/2 Ciclo) também estão felizes. Menos sorte para aqueles que não conseguiram entrar ou que esperam por desistências dos colocados. Para mim, é uma segurança que me faz ter "o pássaro na mão" e estar mais tranquilo. Agora tenho a oportunidade de reflectir (ainda) mais se opto pela privada, ou se continuo pela pública. É ver os aspectos positivos e negativos que a mudança/permanência possa trazer e ver para que lado a balança pende.

domingo, 25 de julho de 2010

Muito mais que uma cor...

Ontem foi dia de jogo de apresentação aos sócios do Benfica. Mais do que ver os novos reforços que ainda são poucos e só dois deles é que jogaram de início, a família benfiquista pôde, acima de tudo, matar saudades da ida à bola para ver o seu clube, o seu campeão. 
Oportunidade para testar o meu red pass. As primeiras impressões revelaram que o lugar escolhido para ver a bola é muito bom quando a bola anda pela baliza que fica mais perto do meu lugar, mas não tão bom quando a bola está perto da outra baliza, muito por culpa das redes da primeira que dificultam um pouco a visão. Mas isso não é grave. Fora os dois ou três jogos com maiores espectadores, deve dar para fazer "marosca" e sentar umas filas mais acima e aí sim, ver sempre muito bem.
Ontem fiquei bastante surpreendido com um adepto em especial. À minha frente a descer as escadas do sector, ia uma senhor já muito velhinho, de costas arqueadas por força da idade e bengala na mão. Descia cada degrau apoiado na bengala, nunca arriscando meter só um pé em cada degrau para descer. Calças bege e na parte de cima, uma camisola do Benfica. Nas costas, dizia "Anselmo" e por baixo tinha 75 (seria a idade do senhor? A camisola já não era o modelo mais recente, por isso a ser a idade do senhor, teremos que acrescentar mais uns anos). Aparentemente, foi à bola sózinho. À saída volto-me a cruzar com o senhor. Sempre a olhar para o chão lá segue para a sua vida, sempre com muita calma. Um bom exemplo do que é realmente viver o Benfica, e que me deixou a pensar: Será que eu daqui a muitos anos também serei assim?! 

Sugestões cinematográficas

Como a Diana tem tido os dois últimos fins-de-semana mais ocupados com despedidas de solteira e trabalho que tem tido para fazer em casa, tenho aproveitado para ver alguns filmes. Na semana passada vi "Brooklyn's Finest" - em Portugal, a tradução é "Atráidos pelo Crime"- que continua em exibição nas salas portuguesas e retrata as diferentes vidas de três polícias pelas ruas de Brooklyn; e ontem vi um filme um pouquinho mais antigo mas também ele muito interessante, de seu nome "Afterwards", que aborda o tema sempre delicado da morte, e daquilo que existe para lá dela.
Sinopse:A sete dias de se reformar, Eddie olha para trás e percebe que os seus rotineiros vinte anos de serviço estão prestes a chegar a um igualmente rotineiro fim, quando lhe é pedido para treinar novos recrutas. Nesses últimos sete dias, Eddie tenta redimir toda uma vida e uma carreira. Sal está há doze anos ao serviço e trabalha no Departamento de Narcóticos. Esforçando-se para fazer face às despesas que envolvem uma mulher grávida e cinco filhos, todas as suas esperanças estão depositadas numa “casa de sonho” que nenhum polícia poderá alguma vez comprar. Mas Sal é um pai e um marido orgulhoso, e não querendo desiludir a sua jovem família, coloca tudo em jogo para alcançar o seu sonho.Tango passou os últimos três anos a trabalhar infiltrado com traficantes de droga e assassinos, tendo inclusive passado nove meses de prisão. Ele é agora mais gangster que polícia, mas quer recuperar a sua vida antes que seja tarde demais. Quando os seus superiores lhe oferecem a promoção pela qual ele desesperadamente anseia, Tango vê nessa promoção a hipótese de recuperar a sua mulher. Tudo o que lhe pedem para fazer é prender o seu melhor amigo Caz, decisão que o atormenta e o coloca cada vez mais perto do abismo. Eddie, Sal e Tango nunca estiveram destinados a se conhecer, até que uma rusga anti-droga, parte da "Operação Limpeza", os encaminha para a mesma fatal cena de crime...

Sinopse: Nathan Del Amico, é um famoso advogado que acumula sucessos na sua carreira profissional. Por outro lado, sua vida pessoal está à beira da catastrofe. Recém divorciado de Mallory (Lilly), o amor de sua vida, Nathan conhece o misterioso médico Garrett Goodrich (John Malkovich), que proclama ser um "mensageiro". Garrett diz que pode prever o futuro das pessoas, mais especificamente, ele sente quando as pessoas estão perto de morrer, e é assim que ele se apresenta a Nathan, para que o advogado passe a sentir a sua vida de uma maneira diferente. 


terça-feira, 20 de julho de 2010

"Vocês são umas queridas"

Como não perguntei atempadamente se a Diana aceitava que eu fizesse publicidade - sim, porque já se sabe como é...depois as estrelas vêm com direitos de autor para cá, exclusividade para lá - só agora faço referência à participação da Diana e das minhas amigas Joana e Cátia no programa da Sic "Achas que Sabes Dançar".  
Acontece que o grupo de dança do ventre do qual fazem parte,  o BellyDance Company, foi convidado para fazer a abertura da gala de domingo passado e acolher João Manzarra, o apresentador. Foram poucos segundos de fama que passaram rápido, não só para quem vê mas principalmente para elas que dançaram em directo para a televisão mas deve ter sido uma experiência única e bastante divertida. Aqui fica o vídeo, para quem não viu ou para quem quiser rever:

domingo, 18 de julho de 2010

Sentado na poltrona


Um bocado mais para a esquerda, um bocado mais para a direita, um bocado mais para cima, um bocado mais abaixo. Mais coisa menos coisa, será aqui que vou ter o meu "sofá" para ver os desempenhos caseiros do Glorioso na próxima época. Vais ser difícil fazer ainda melhor do que o ano passado - principalmente no número de golos marcados em casa - mas estou confiante de que terei pela frente mais uma época de grandes alegrias! E a festa começa já no próximo sábado dia 24, no jogo de apresentação aos sócios contra o Mónaco.

Festivais de Verão

O Verão é sinónimo de férias, de sol, de praia, grandes patuscadas com a família, de caracóis acompanhados com muitas "loirinhas", dias grandes e sem trânsito...tudo isto e muito mais, contribuí para que o Verão seja a estação do ano que mais agrada às pessoas, e com razões mais que óbvias para o ser.
Portugal deverá ser certamente um dos países com mais festivais de Verão da Europa, e espanta-me a evolução que este negócio viveu nos últimos anos e que continua a proliferar. E espanta-me como é que muitos jovens, sem grandes rendimentos, conseguem ir a mais do que um festival de Verão. 
Depois de uma curta pesquisa, fiquei a saber que o primeiro festival de Verão foi o de Vilar de Mouros, em 1971. Ainda assim, a segunda edição realizou-se somente em 1982. Bem mais tarde, em 1993, surgiu o Festival de Paredes de Coura e em 1995 o Super Bock Super Rock. Até à relativamente pouco tempo, contando ainda com o Festival do Sudoeste, estes foram os  principais festivais de música de Verão no nosso País. 
Associado à crescente "massificação musical", a aposta em eventos desta natureza tem vindo a aumentar de ano para ano. Aos poucos, foram surgindo festivais como o Rock in Rio, o Optimus Alive, o Marés Vivas, Cool Jazz, Delta Tejo... juntando-se aos mais alternativos Andanças e Boom Festival. 
Isto para dzer que gosto destes festivais q.b..Gosto que Portugal consiga trazer grandes nomes da música mundial como Pearl Jam, Faith no More, Keane, Pet Shop Boys, e muitos outros, mas quando a oferta é tanta a  essência daquilo que deve ser um festival de Verão perde-se. Por outro lado, apoio o facto de cada vez mais haverem festivais geograficamente descentralizados de Lisboa e do Porto.
Por último, um reparo. O Super Bock Super Rock deste ano foi transferido para a zona do Meco, na Costa da Caparica. Se tem mais condições que o Parque Tejo, sinceramente não sei. O que sei é que, independentemente de ter um parque de campismo para quem vai aos três dias de festival e que obviamente não dá para toda a gente, não tem melhores acessibilidades do que o Parque Tejo. Não tem (muitos) autocarros, não tem metro, o que faz com que quase toda a gente se tenha de deslocar via automóvel, o que me parece um erro primário. 

Vai-se andando...

Este blog anda muito paradinho, digamos que em ritmo de férias. De férias para ele, porque o dono anda a trabalhar e é por isso que não vão saíndo posts "quentinhos". 
Agora a tempo inteiro numa escola que fica a 5/10 minutos a pé de minha casa, entro amanhã nos últimos 15 dias de trabalho, aos quais se seguirá um mês de Agosto de férias. Para Setembro existe para já a possibilidade de continuar, embora não saiba se será nas mesmas funções ou outras. A única certeza que tenho para já é que seja aonde for, vou querer trabalhar a tempo inteiro (preferencialmente na área da Educação) e estudar à noite.

Apesar de ter falado mal, muito mal da organização da minha faculdade quanto aos mestrados, a verdade é que me inscrevi, paguei e fiz a prova de português que corresponde a um dos requisitos do concurso. É que "mais vale ter um pássaro na mão do que dois a voar", isto é, por muito estúpido que seja (e é) ter de me candidatar a um mestrado que à partida devia ser de entrada directa, não podia correr o risco de não entrar nem na Maria Ulrich, nem na Eselx. Agora é preparar e entregar a candidatura à Maria Ulrich. Jogo em duas frentes, perde-se dinheiro numa delas mas penso que é uma boa opção. 

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mundialices

Tivesse José António Camacho mostrado metade das ganas que mostrou nos efusivos festejos do golo de "Villa, Villa, maravilha!" nas duas vezes que treinou o Benfica, e teríamos celebrado a conquista do 32º título muito mais cedo do que realmente celebrámos. E o senhor ao lado dele neste vídeo podia ter sido o adjunto...

sábado, 3 de julho de 2010

A brincar com coisas sérias

Uma coisa que eu não gosto de ser é difamante, mas a história do mestrado a que tenho assistido na (ainda) minha faculdade, ultrapassa-me e faz com que sinta necessidade de desabafar e denunciar a palhaçada que a Escola Superior de Educação de Lisboa está a levar a cabo.
À três anos, a escola oferecia aos candidatos que a ela concorressem, uma licenciatura em Educação Básica com mestrado integrado. Com o passar dos tempos, surgiram rumores da hipótese de os alunos chegarem ao fim da licenciatura e terem que passar por um processo de selecção para poderem fazer o mestrado, ao contrário do que a escola afirmara anteriormente.
Chego ao fim da licenciatura e dizem que nem todos vão ter lugar no mestrado, porque o máximo de vagas será 60 (somos cerca de 150 alunos). Para entrar, vão ter em conta média da licenciatura, uma prova de Português a fazer a 16 de Julho, experiências profissionais (em que coisas de não muita importância vão contar como participação em comissão de curso, associação de estudantes, Erasmus, etc), um relatório de estágio feito durante o 3º ano, conferências, seminários, etc. Pedem tanta, mas tanta porcaria que é só para arrumar uns quantos logo à partida. Para terem uma melhor noção desta palhaçada, ao mail que a turma utiliza para receber informações de professores e da escola chegaram nos últimos dias mails de professores a pedir voluntários para formações e conferências, sendo que "a vossa participação contará para os critérios de seriação da candidatura para os mestrados profissionalizantes."
Os chulos obrigam ainda os alunos a desembolsar 100 euros para emitir o diploma e certificado de licenciatura porque também tem de acompanhar a candidatura (eu pergunto para quê, pois se tirámos a licenciatura ali, sabem muito bem que somos licenciados) e mais 50 euros para pagar a candidatura. O que em princípio vai ter que acontecer é que vou ter que gastar esse dinheiro, independentemente de mudar de faculdade ou não. E se concorro só à Maria Ulrich e não entro?! Fico um ano sem conseguir acabar o meu curso? Valerá a pena tentar ter "um pássaro na mão do que dois a voar"?
Tenho a certeza que me vai "doer" bastante estudar na Maria Ulrich não só pelo facto de ser privada e as mensalidades serem avultadas, mas também porque à partida trabalharei de dia e depois ainda terei que ir para as aulas mas são estas pequenas coisas que me fazem querer cada vez mais arriscar um ano diferente e desde logo desafiante, em vez de cair nas mãos de um ensino tão medíocre e enganador que a Escola Superior de Educação de Lisboa tem demonstrado ao longo dos anos que lá passei.