Na minha (ainda) curta vida, Deus concedeu-me a graça de puder viver e ser "liderado" pelo Papa João Paulo II. Eleito em conclave após a morte até hoje suspeita do seu antecessor João Paulo I, em 1978, desde cedo começou a revelar a sua personalidade, pois logo decidiu que se chamaria Papa João Paulo II, em homenagem ao antecessor falecido. Desde aí, e segundo reza a história, quis e soube ser um Santo Padre ímpar, diferente de todos os outros que o antecederam e ao mesmo tempo igual. Homem que sempre valorizou a Paz, a promoção de relacionamentos estáveis entre Nações, a junção e aceitação de novos credos. Um fenómeno de purificação que não deixava ninguém indiferente, como é o exemplo das inúmeras viagens que promovia a África, Asia, entre outros locais,e como deveria ser reconfortante receber esse calor humano que por vezes ultrapassava a oração.


Hoje assistimos a uma era de transição, hoje a realidade é diferente, já nem os media abordam tanto o Vaticano, excepção feita ás declarações algo polémicas de Bento XVI, que não passam imunes mesmo a quem nem respeita/interessa a Igreja Católica. Essas próprias pessoas reconhecem que declarações como as que fez acerca do Islão é destruir os pilares de uma casa já feita, é deitar fora anos de esforço e dedicação para uma teóricamente impossível união mundial de povos e culturas. Todos somos diferentes e por vezes fica dificil de nos "desahabituarmos" daquilo que nos era e será para sempre muito querido e recordado. Este Papa, em tudo é diferente, mas que o amor de Deus se manifeste por intermédio dele por outras formas, é isso que esperamos.

1 comentário:
um post dos melhores que alguma vez escreveste
so
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