O Jason é um colega que tenho no Fó-fó. Deve o seu nome ao facto de ter nascido na África do Sul, mas vive em Portugal muito por culpa de ter família que é portuguesa. Apesar disso, vive sozinho em Lisboa, enquanto que os pais vivem na África do Sul. Mas também não é para falar da vida pessoal dele que estou a escrever agora.
Já por algumas vezes lamentei neste espaço as diferenças a nível de regalias e/ou benefícios que existem entre a equipa A e a B. Passam agora uns dois meses e meio da altura em que a história que tenho para contar começou e que seria bastante digna de fazer parte do alinhamento de um "Nós por Cá" ou melhor ainda, de um "Liga dos Últimos".
A equipa A normalmente treina no relvado. Mais largo, mais "fofinho", mais natural, bem tratado. As restantes equipas de formação, bem como a equipa B, dividem o já de si pequeno, relvado sintético. Acontece que este ano o inverno foi, como todos podemos observar e até mesmo sentir, muito rigoroso e o relvado natural sofre visivelmente as consequências ficando todo enlameado e impróprio para o treino. Então, o que fazer? Vão os "A" treinar para o sintético "despejando" os que habitualmente lá treinam. A equipa B vai treinar para um ringue de futebol de cinco que pertence ao clube e que também é sintético - embora seja tão ou mais fino que aqueles tapetes que há nas portas das casas a imitar relva natural - e aí volta novamente a aparecer o Jason. Uma entrada mais dura e "fora de tempo", fá-lo embater com a canela na tabela. Resultado: um corte profundo e a necessidade de ir ao hospital acabando por levar pontos.
Ninguém da direcção se mexeu. Teve que chamar um táxi e ir sozinho, apesar de ser responsabilidade do clube acompanhá-lo. Desde então, tem ido frequentemente à sala da direcção para reclamar os cerca de 30 euros que gastou em táxis e no hospital e todos lhe dão a tanga. "pagamos-te depois, depois..." Fosse ele jogador da equipa A e nada disto teria jamais acontecido.
Vai daí, a estratégia muda: "ora bem, se não me pagam as despesas, vão começar a pagar em géneros", deve ter pensado ele. Na quarta-feira, quem entrasse no balneário podia ver num dos cabides um galhardete antigo e grande do Sporting que ele tirou da sala de estar do clube onde estão expostos nas paredes cachecóis, vários galhardetes e alguns troféus de torneios e outros jogos. Diz que vai começar a levar um por dia.
Estou de saída para o treino, e parto na expectativa de saber qual é que ele vai levar hoje...
Já por algumas vezes lamentei neste espaço as diferenças a nível de regalias e/ou benefícios que existem entre a equipa A e a B. Passam agora uns dois meses e meio da altura em que a história que tenho para contar começou e que seria bastante digna de fazer parte do alinhamento de um "Nós por Cá" ou melhor ainda, de um "Liga dos Últimos".
A equipa A normalmente treina no relvado. Mais largo, mais "fofinho", mais natural, bem tratado. As restantes equipas de formação, bem como a equipa B, dividem o já de si pequeno, relvado sintético. Acontece que este ano o inverno foi, como todos podemos observar e até mesmo sentir, muito rigoroso e o relvado natural sofre visivelmente as consequências ficando todo enlameado e impróprio para o treino. Então, o que fazer? Vão os "A" treinar para o sintético "despejando" os que habitualmente lá treinam. A equipa B vai treinar para um ringue de futebol de cinco que pertence ao clube e que também é sintético - embora seja tão ou mais fino que aqueles tapetes que há nas portas das casas a imitar relva natural - e aí volta novamente a aparecer o Jason. Uma entrada mais dura e "fora de tempo", fá-lo embater com a canela na tabela. Resultado: um corte profundo e a necessidade de ir ao hospital acabando por levar pontos.
Ninguém da direcção se mexeu. Teve que chamar um táxi e ir sozinho, apesar de ser responsabilidade do clube acompanhá-lo. Desde então, tem ido frequentemente à sala da direcção para reclamar os cerca de 30 euros que gastou em táxis e no hospital e todos lhe dão a tanga. "pagamos-te depois, depois..." Fosse ele jogador da equipa A e nada disto teria jamais acontecido.
Vai daí, a estratégia muda: "ora bem, se não me pagam as despesas, vão começar a pagar em géneros", deve ter pensado ele. Na quarta-feira, quem entrasse no balneário podia ver num dos cabides um galhardete antigo e grande do Sporting que ele tirou da sala de estar do clube onde estão expostos nas paredes cachecóis, vários galhardetes e alguns troféus de torneios e outros jogos. Diz que vai começar a levar um por dia.
Estou de saída para o treino, e parto na expectativa de saber qual é que ele vai levar hoje...
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