Ontem foi a noite do grande evento Sensation White, versão portuguesa. Depois de ter passado por várias cidades europeias, chegou a Lisboa. O preço normal era de 65 euros, enquanto que o Vip rondava os 125. Na zona Vip, li na Sábado desta semana que havia minissandes de caranguejo real e requeijão com trufa preta. Mariquices. Por sua vez, o preço normal só dava direito à entrada, sendo que todas as bebidas eram compradas à parte.
Vamos então às ilações. A primeira, surge de uma multiplicação: 15000 pessoas x 65 euros= 975 mil euros (se tivermos em consideração que as 15 mil pessoas adquiriram todas o bilhete normal, excluíndo os bilhetes Vip). É muito dinheiro ganho, fora dinheiros de promoções, publicidades, apoios, etc. É muito dinheiro a sair dos bolsos de pessoas que vão andar ainda uns valentes dias a remoer a consciência e a perguntar-se "Como foi possível ter dado tanto dinheiro por tão pouco tempo?".
A segunda ilação a retirar, é a de que eu com o dinheiro que teria gasto num bilhete caso pretendesse ir à festa, tinha feito uma valente festa, nem que fosse sozinho. 65 euros dá para comprar uns quilos de bifanas e entremeadas, e ainda umas quantas grades de cerveja. A cerveja ontem, deve ter sido vendida a preço de ouro.
O Dolce Vita Tejo abriu no passado dia 7 de Maio, para o público em geral. Um estudo feito por mim, diz que 10 em cada cinco pessoas já visitou o maior centro comercial da Europa. Passo a explicar estes resultados: as pessoas não só já foram ao Dolce Vita, como já foram mais que uma vez. O centro comercial fica a uns 15 minutos a pé da minha casa, mas tão cedo não faço questão de o visitar.
Toda a gente utiliza o mesmo discurso, questiona o porquê de mais um quando já há tantos e tão próximos uns dos outros, mas a verdade é que quando chega o "momento da verdade", é ver filas intermináveis para entrar e trânsito por todo lado, e não acontece só com o centro comercial novo.
Já me disseram que a Salsa Jeans tem uma dj a tocar música à porta, que os autocarros e os táxis passam numa estrada que circula pelo interior do centro comercial, que no tecto está um ecrã gingante. Isso surpreende-me mas ao mesmo tempo não o faz. é natural que, com o evoluir do tempo, haja a necessidade de o comércio se demarcar com o passado, através da inovação e da megalomania.
Vamos então às ilações. A primeira, surge de uma multiplicação: 15000 pessoas x 65 euros= 975 mil euros (se tivermos em consideração que as 15 mil pessoas adquiriram todas o bilhete normal, excluíndo os bilhetes Vip). É muito dinheiro ganho, fora dinheiros de promoções, publicidades, apoios, etc. É muito dinheiro a sair dos bolsos de pessoas que vão andar ainda uns valentes dias a remoer a consciência e a perguntar-se "Como foi possível ter dado tanto dinheiro por tão pouco tempo?".
A segunda ilação a retirar, é a de que eu com o dinheiro que teria gasto num bilhete caso pretendesse ir à festa, tinha feito uma valente festa, nem que fosse sozinho. 65 euros dá para comprar uns quilos de bifanas e entremeadas, e ainda umas quantas grades de cerveja. A cerveja ontem, deve ter sido vendida a preço de ouro.
O Dolce Vita Tejo abriu no passado dia 7 de Maio, para o público em geral. Um estudo feito por mim, diz que 10 em cada cinco pessoas já visitou o maior centro comercial da Europa. Passo a explicar estes resultados: as pessoas não só já foram ao Dolce Vita, como já foram mais que uma vez. O centro comercial fica a uns 15 minutos a pé da minha casa, mas tão cedo não faço questão de o visitar.
Toda a gente utiliza o mesmo discurso, questiona o porquê de mais um quando já há tantos e tão próximos uns dos outros, mas a verdade é que quando chega o "momento da verdade", é ver filas intermináveis para entrar e trânsito por todo lado, e não acontece só com o centro comercial novo.
Já me disseram que a Salsa Jeans tem uma dj a tocar música à porta, que os autocarros e os táxis passam numa estrada que circula pelo interior do centro comercial, que no tecto está um ecrã gingante. Isso surpreende-me mas ao mesmo tempo não o faz. é natural que, com o evoluir do tempo, haja a necessidade de o comércio se demarcar com o passado, através da inovação e da megalomania.
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