sábado, 27 de fevereiro de 2010

Each way?

Por natureza sou bastante calculista, e não são poucas as vezes que me debruço sobre o futuro, sobre o dia de amanhã, vulgo médio e longo-prazo.
Este ano termino a minha licenciatura, se assim Deus quiser. Sendo um curso de Bolonha,  licenciado já não significa ter "o canudo na mão". Já não é novidade para quase ninguém, aquilo que penso sobre a minha faculdade e a oferta académica que ela tem sido capaz de oferecer à população estudantil que abarca. É  a pensar no futuro, que ando a ponderar trocar de instituição de ensino, de modo a poder concluir o meu curso com um sentimento de que aprendi com qualidade e que adquiri ensinamentos úteis para o futuro, algo que por vezes têm sido díficil de acontecer pelas bandas de Benfica.
Ora, mudar de escola significa optar por uma de duas opções: trocando a Eselx por outra escola pública, apenas poderia ser possível mudar-me para a ESE de Setúbal. São as únicas escolas públicas de educação na região de Lisboa. Embora não seja a hipótese que mais me agrada, a segunda opção parece-me mais viável. Aquilo que pensava fazer em 2007, quando estava prestes a entrar para a faculdade: trabalhar durante o dia na área da educação, e estudar em pós-laboral numa escola privada. É certo que tem os seus inconvenientes, mas acredito que começando a trabalhar mais cedo e combinar prática com estudos, será uma boa estratégia para combater não o baby boom, mas sim o educadores de infância boom, tal a quantidade de licenciados que sairão para o mercado de trabalho no próximo ano.
Já andei a actualizar o meu CV, a mudar o formato dele para o Europass CV porque já se justifica ter um desses currículos todo xpto, a estabelecer alguns contactos. Ao construir o currículo, escrevi assim  no campo das Aptidões e competências técnicas: "Participar e contribuir activamente para o desenvolvimento cognitivo, social, e bem-estar físico e psicológico das crianças." É "frase feita" é certo, mas resume bem tudo aquilo que posso vir a fazer no futuro e quando penso nisso, sinto-me importante e orgulhoso.

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