sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Se cresceste nos anos 90...

Este post é para ti, caro amigo(a) que tens a particularidade de pertencer à mesma colheita que eu, ou seja, a colheita de 1987, a chamada "geração de ouro". N.d.r: toda e qualquer semelhança ou confusão com a geração de ouro da nossa selecção de futebol é mera coincidência.
Quanto mais velha uma pessoa fica, mais depressa parece o passar dos anos. Acho que esta teoria é defendida por todos. Este sintoma nostálgico acentua-se principalmente quando estamos perto de fazer anos (o que por acaso não se verifica neste momento). Algumas recordações:

Se cresceste nos anos 90...

- Ainda te lembras de quando valia a pena acordar cedo ao fim-de-semana para ver os desenhos animados;
- 500 escudos dava para tanta coisa!;
- Ouvias a Leopoldina dizer "Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!" (ainda ouves);
- Todas as tuas decisões importantes eram feitas com um "pim-pu-ne-ta";
- Conhecias pelo menos uma pessoa que tinha daqueles ténis com luzinhas;
- Vias todas as tardes o Esquadrão Classe A, o Macgyver, o Justiceiro e ainda as Marés Vivas na Tvi;
- Querias sempre um Push-pop e a tua mãe nunca te queria dar porque ficavas todo a colar!
- Trocavas tazzos e matutolas;
- Vias o "Riscos", na Rtp2, e sentias-te muito mais crescido(a).
- Achavas piada ao "quarto-escuro";
- Lembras-te de ver os Simpsons e de não perceberes porque é que, sendo desenhos animados, não tinham graça nenhuma.

(baseado num e-mail enviado por um amigo e na minha vivência infantil, conferindo especial destaque ás séries de luxo que a Tvi transmitia na altura.)

Será que ouvi falar em "Tardes da Júlia"?!...

"A Vida deve ser levada com olhar de puto"

De todas as cadeiras que tenho conhecido neste novo semestre, há uma que se tem evidenciado pela positiva e à qual lhe devo o devido destaque. De seu nome Fundamentos da Pedagogia, esta cadeira debruça-se sobre a arte do ensino, de conduzir as crianças ao saber.
Nunca pensei que fosse possível dissecar tanto o conceito "educação" como o fiz nas últimas duas aulas. Eu tinha, e ainda continuo a ter a ideia firme de que muitas pessoas tomam a educação apenas na vertente do ensino escolar. Quanto mais não seja pelo facto de termos uma ministra que dirige um Ministério... da Educação. Pois deixem-me dizer-vos que esse pensamento não está correcto. Enganem-se as velhotas que vão no autocarro e que dizem que "esta juventude está perdida" ou que "os jovens de hoje em dia já não têm educação". A educação é simplesmente uma ferramenta que oferece aos indivíduos a possibilidade de adquirir o seu próprio equilíbrio em função das suas capacidades cognitivas, e através da interacção com os vários elementos da sociedade onde vive. E esta inicia-se desde que nascemos e acompanha-nos até ao fim das nossas vidas.
Esta discussão tida nas aulas fez-me sentir muito importante. Não na perspectiva da pessoa individual que eu sou, mas sim na missão e no compromisso que tenho perante a minha sociedade. Seguir os valores com os quais me identifico, sem nunca perder os meus próprios valores, aqueles pelos quais oriento a minha postura perante a vida. "A vida deve ser levada com olhar de puto".

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Música da Semana

Para esta semana, o regresso de um senhor que já havia por aqui passado com a sensacional e muito boa vibe "I'm Yours". Jason Mraz tem sido uma grande revelação, capaz de misturar nas suas músicas diversificados géneros musicais, o que torna o seu trabalho ainda mais fértil, na minha opinião. Para vós esta semana, "Geek in the Pink".

Yo, Brotha A to z,
Yo, wussup B,
Yo, What time is it?

Ha-ha, It's laundry day!

(do do do...)

Well let the geek in the pink take a stab at it
If you like the way I'm thinkin' baby wink at it
I may be skinny at times but I'm fat fulla rhymes
Pass me the mic and I'm a grab at it
Well isn't it delicious crazy way that I'm kissin'
This baby listen to this don't wanna miss it while it's hittin'
Sometimes you gotta fit in to get in
But don't ever quit cause soon I'm gonna let you in but see

I don't care what you might think about me
You'll get by without me if you want
Well,I could be the one to take you home
Baby we could rock the night alone
If we never get down it wouldn't be a let down
But sugar don't forgetin' what you already know
That I could be the one to turn you out
We could be the talk across the town
Don't judge it by the color, confuse it for another
You might regret what you let slip away

like the geek in the pink (do do do...)
well like the geek in the pink, yeah (geek in the pink)

Well my relationship fodder don't mean to bother nobody
But Cupid's automatic musta fired multiple shots at her
Because she fall in love too often that's what the matter
At least I talk about it keep a pattern of flattery and
She was starin' through the doorframe,and
Eyeing me down like already a bad boyfriend
Well she can get her toys outta the drawer then
Cause I ain't comin' home I don't need that attention, see

I don't care what she might think about me
She'll get by without me if she want
well, I could be the one to take her home
Baby we could rock the night alone
If we never get down it wouldn't be a let down
But sugar don't forgetin' what you already know
that I could be the one to turn you out
We could be the talk across the town
Don't judge it by the color, confuse it for another
You might regret what you let slip away

Hey baby look at me go
From zero to hero
You better take it from a geek like me
Well I can save you from unoriginal dum-dums
Who wouldn't care if you com....plete them or not

So what I've got a short attention span
A coke in my hand
Because I'd rather have the afternoon, relax and understand
My hip hop and flip-flops well it don't stop with the light rock
A shot to mock you kinda puts me in the tight spot
The hype is nothing more than hoo-ha so I'm
Developing a language and I'm callin' it my own
So take a peek into the speaker and you'll see what I mean
That on the other side the grass is greener

I don't care what you might think about me
You'll get by without me if you want
I could be the one to take you home
Baby we could rock the night alone
If we never get down it wouldn't be a let down
But sugar don't forgetin' what you already know
I could be the one to turn you out
We could be the talk across the town
Don't judge it by the color, confuse it for another
You might regret what you let slip away
like the geek in the pink (do do do...)
I'm the geek in the pink ya'll
geek is the color for fall
i'm the geek in the pink
so i'm the geek ya'll
in the pink ya'll
geek is the color for fall
i'm the geek in the pink

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Depois da carta, as primeiras cartadas...

Boas notícias! A carta de desvinculação do Belenenses chegou na passada 6ª feira, o que faz com que eu possa ser inscrito a tempo de jogar no próximo fim-de-semana na deslocação a Malveira da Serra. Parece ficar assim com data marcada o desejado regresso aos jogos oficiais, o que aconteceu pela última vez à cerca de 4 anos atrás, facto que me deixa ainda mais motivado para treinar.
Quanto ao desempenho da equipa, (felizmente) não posso dizer que tenha feito especial falta à equipa. Para a taça de Lisboa, passámos à próxima eliminatória. Ao fim da 3ª jornada do campeonato, seguimos em 2º lugar com 7 pontos, correspondentes a duas vitórias e um empate cedido este fim-de-semana.
Daqui para a frente, conheço o caminho: é trabalhar no duro e suar muito, e acima de tudo nunca desmoralizar, para ganhar um lugar para o qual naturalmente parto em desvantagem pelo facto de não ter constituído opção para os primeiros jogos.

domingo, 5 de outubro de 2008

Desígnios de Deus

Tem sido difícil não pensar ou tentar não pensar nisto nos últimos dias. Este sábado, a manhã teria sido passada numa igreja do Lumiar. Juntamente com alguns amigos, seria mais um dos casamentos a que, muito intermitentemente, temos ido cantar como coro de casamentos.
Certamente não escapa à atenção de quem está a ler este post, os tempos verbais que utilizo nos verbos ter e ser. De facto, este casamento não se realizou. Foi cancelado, em virtude de 2 dias antes do casamento ter falecido o pai do noivo.
Assim que soube, e apesar de nem conhecer os noivos ou qualquer pessoa ligada à família, foi e é-me impossível não ficar chocado com a notícia e sentir-me solidário com a enorme dor sentida. De um momento para o outro a vida pode dar uma grande volta, e este é um triste e duro exemplo disso mesmo. Num dia, planeando os últimos pormenores de uma reunião festiva em nome de duas pessoas que se vão unir no matrimónio e pouco tempo depois, convoca-se a reunião para uma última e saudosa homenagem a um ente querido.
Ainda no outro dia, a morte era tema de discussão à hora do almoço na faculdade. Ouvi coisas com as quais concordei, outras não tanto. A única certeza que tenho é que estes são os verdadeiros desígnios de Deus, e Ele faz-nos ver que apenas aqui estamos de passagem. E que não há nada, mas mesmo nada, que possa tornar a minha vida ou a tua vida mais valiosa do que a dos outros. A minha oração está hoje, de forma especial, com todos aqueles que sofrem por este trágico acontecimento.

domingo, 28 de setembro de 2008

Burocracias desportivas

Por algum descuido que tenho tido, não tenho dado continuidade ao relato do meu regresso futebolístico. As coisas estão a correr quase bem, e só não estão totalmente bem, porque ainda não tive a oportunidade de me estrear em jogos oficiais. Apesar de ter interrompido a competição em 2004, enquanto era ainda juvenil do Belenenses, para ser inscrito na Associação de Futebol de Lisboa pelo Futebol Benfica, é preciso apresentar a carta de desvinculação por parte do Belenenses.
Tive de ter muita pontaria para ter jogado num clube que se encontra actualmente sem presidência e igualmente sem Sad, o que faz com que sem isso seja impossível obter a assinatura autenticada dos responsáveis de Belém e, finalmente a bendita carta. Enquanto isso, já perdi um jogo da taça de Lisboa, e perco hoje a oportunidade de jogar o 2º jogo a contar para o campeonato. Feitas as contas, é já quase um mês só a treinar. Quando se está impossibilitado de jogar por lesão é frustrante, embora compreensível. Estar em boas condições e não jogar por incompetência das instituições ainda mais frustrante se torna. No entanto, entre os episódios desta "novela", registe-se a participação no treino dos séniores A, visto por mim como uma recompensa pela aplicação demonstrada nos treinos.

sábado, 27 de setembro de 2008

Música da Semana

Pela segunda semana consecutiva falhei com a música da semana, que costuma ser publicada ás 4as feiras. A verdade é que esta semana foi uma semana experimental, para mim que combinou praxes, aulas e treinos. O ritmo vai aumentar daqui para a frente, e no corpo já se tem feito sentir esse aumento. Mas não tenho receio, sinto-me determinado e acima de tudo sei que gosto que as coisas sejam assim, porque esta exigência de horários e afazeres vai conseguir tornar-me ainda mais produtivo. Para esta semana, "Balada" da Tuna de Medicina de Coimbra.


As cordas vibrando,
As vozes cantando,
A terna e doce balada,
E atrás de uma janela,
Escuta uma alma encantada,
E aquela linda donzela,
Calada não disse nada.

Capas negras, Santa Clara,
Da tricana à universidade,
Ó Mondego tens nas águas,
Todo o brilho desta cidade.

A lua a brilhar,
A brisa a soprar,
Naquele encantado penedo,
E uma guitarra chorando,
Baixinho quase em segredo
Notas que vão embalando
Beijos dados a medo.

Desabafos...

Perdoem-me desde já, se sou demasiado exigente, se sou demasiado picuínhas. Se sou demasiado crítico em relação ao que diariamente observo. Habituei-me a desenvolver em mim, um rigor que em poucas pessoas reconheço, e que, muitas vezes, encontra-se encoberto pelo meu ar descontraído, animado e de bem com a vida.
Nunca tive ídolos, e penso que nunca virei a tê-los. Existem pessoas que são referências para mim, e como tal partilho muitas vezes das suas pespectivas, mas não sou capaz de condicionar a minha vida segundo aquilo que elas fazem. Jamais. Não deixo de fazer "X", só porque alguém vai fazer "Y". E é pena ver que isso acontece, que muitas vezes se abdica de construir o EU por nós mesmos e seguimos quem acreditamos ser um exemplo de vida. Apenas sigo Deus, e Deus não é de maneira nenhuma um ídolo, é simplesmente a minha Vida.
Porque é que há quem se julge mais do que os outros? Quem se vanglorie, e ao mesmo tempo se auto-mutile com a enormidade de coisas que tem para fazer, quando muito provavelmente do outro lado está alguém com o dobro de afazeres e não se manifesta?
Sinto cada vez mais a vontade de estar com aqueles que eu tenho a certeza que possuem um olhar (mais) puro e descentrado perante a vida. Aqueles que não cobiçam, que não alimentam a ira que trazem dentro de si, que não vivem na impaciência, que não se julgam superiores e que vivem refastelados na sua humildade.
Esta é "uma outra visão", hoje em formato desabafo.

Dos fracos não reza a história


Dos fracos não reza a história!

Na verdade,

Quem é bom.

Só aos olhos de Deus

É que tem o seu valor!

Os espertos sacam dos bons

Tudo,

Sem qualquer tipo, de pudor!

A ganância

A força da destruição do ser humano

Leva-nos muitas vezes a pensar

Se realmente

É tempo de sermos

Fracos

Porque o riso do poderoso de baixo astral

Tudo faz, para nos desfazer em cacos.

Quando é que o ser humano

Se lembrará

Que quando partir

Para o outro lado da vida

Terá que prestar contas

Ao grande Mestre

E que irá pagar os seus pecados

Eternamente, sem guarida!

Maria do Carmo Dias



Praxes

"Não faças aos outros, o que não gostaste do que te fizeram a ti". Começo este post desta forma, porque vou falar das praxes que aconteceram esta semana na minha faculdade, e das quais fui participante activo, a praxar claro. E acho que este ditado alterado representa bem aquilo que as praxes foram, não só para mim como para a minha turma, mas também um reflexo daquilo que deveriam ser sempre as praxes, qualquer que seja a instituição ou tradições.
Entendo que as praxes têm como principal objectivo, integrar de forma animada os novos estudantes. E acho que é através dessa maneira animada que faz com que essa integração se torne mais rápida. É por isso que mandámos rebolar, ficar colado à parede, rastejar, andar com o penico na cabeça, sair do ambiente escolar e ir praxar para plena baixa lisboeta onde o penico capacete, transforma-se em chapéu de pedinte e consegue angariar 53 euros (que foram directamente para pagar as nossas despesas com toda a preparação para receber os caloiros), cantar aqueles célebres "ai que calor..." aos polícias em frente ao Tribunal de Instrução Criminal, fazer uma declaração de amor com uma flor na mão a um velhote que passa na rua ou ainda fazer rir a estátua do Fernando Pessoa, entre muitas outras coisas.
Tudo isto e muito mais, são coisas que fazem parte, como se costuma dizer. E é bom chegar ao fim dos 3 dias mais intensos de praxe que a minha faculdade vive, e sentir que os novos alunos não se sentem reprimidos e aceitaram as praxes com uma grande predisposição de fazer aquilo que lhes pedimos.
Parabéns à minha turma pelo esforço e dedicação demonstrado por todos, e parabéns à nova turma F que este ano recebe o testemunho e que vai certamente honrar esta tradição de bem acolher os novos estudantes que escolhem a Escola Superior de Educação de Lisboa para trilhar o seu futuro.

domingo, 21 de setembro de 2008

Música da Semana

Entretido a gozar os dias da última semana de férias, acabei por me "esquecer" de colocar a música da semana que como todos sabem (não é verdade?!) normalmente é aqui colocada ás quartas-feiras. Escolho a sempre electrizante "Sun Goes Down", dos fabulosos e acima de tudo portugueses Blasted Mechanism. A escolha recaiu essencialmente pelo título da música, de um Verão que chega hoje ao fim. O sol vai voltar durante muitos dias, mas no Verão tem um brilhar especial. Pelo menos enquanto não trabalho...

Right
now look into my eyes
now look deep into my eyes
and tell me what do you see

I
I can't see you cry
well just leave it behind
I think you deserve much more than this
you really are much more

Fame
and the masquerade
I've gotta take my faith
got to fulfill the prophesy

Smile
only for a while
my tiny crocodile
and let your lips caress your teeth

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [4x]

Right
now look in my eyes
now look deep in my eyes
and tell me what do you see

I
I can't see you cry
well just leave it behind
I think you deserve much more than this

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [4x]

Cronometronical
very philosophical
neo platonic love with
human criterium
enter the mysterium
center of the universe faith [3x]

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [12x]

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Jogos Paralímpicos

E já vai em 7, o número de medalhas conquistadas pelos portugueses nos Jogos Paralímpicos de Pequim, que terminam hoje. Tenho acompanhado alguns resumos que a Rtp2 vai exibindo e, embora por um lado, me sinta muitas vezes sensível ás imagens que vejo, pelo grau de deficiência evidenciado por alguns atletas, por outro, sinto igualmente um enorme orgulho para com a sociedade em geral, pelo facto de alguém ter tido um dia a brilhante ideia de criar estes jogos e que equiparam estes atletas aos ditos "normais" dos Jogos Olímpicos. Público nas bancadas a apoiar, o merecido destaque nas imprensas nacionais e internacionais, são apenas duas demonstrações de que ainda há uma réstia de Humanidade e dignidade por parte de quem se preocupa com estas pessoas.
Este anúncio da Federação Portuguesa de desporto para Deficientes que publico ,está curto e recto como seria de esperar, mas ligeiramente estragado com o slogan final que afirma: "É nisto que somos bons". Podiam ter utilizado um slogan um pouco mais, digamos que humilde. É verdade sim senhor, que nas últimas edições os resultados paralímpicos tém sido bastante superiores aos olímpicos, mas há que não entrar em rivalidades desnecessárias.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Música da Semana

Fui ver o musical "Mamma Mia" ao cinema, no passado sábado. Uma boa presença da "avó" Meryl Streep na sua primeira (e talvez última) experiência em musicais, mas acima de tudo, um grande tributo á carreira dos suecos ABBA, que brilharam pelo mundo fora na década de 70 e início dos anos 80. "Dancing Queen".


You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Friday night and the lights are low
Looking out for the place to go
Where they play the right music
Getting in the swing
You come to look for a King

Anybody could be that guy
Night is young and the music's high
With a bit of rock music
Everything is fine
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

You're a teaser, you turn them on
Leave them burning and then you're gone
Looking out for another, anyone will do
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Caca, carvalhos e folhas...

O dia de regressos aos relvados, melhor dizendo sintéticos, foi algo que à muito esperava e que foi acolhido com uma nostalgia e satisfação interior muito grande. O apoio de alguns amigos e família nas bancadas, fez-se notar, o que me deixa ainda mais alegre. As situações de jogo são várias: ora jogadas mais monótonas, ora outras mais duras e difíceis de concretizar.
E é claro que um jogador quando está em campo, quer seja amador, quer seja profissonal, vive o jogo com uma intensidade diferente de quem está do lado de fora. Abstrai-se e tenta concentrar-se em fazer o seu melhor em prol da equipa. Foi o que aconteceu neste episódio engraçado que aconteceu à cerca de duas semanas.
Durante o jogo, embora eu tenha o "vício" de falar e ás vezes em demasia com os colegas dentro de campo sobre posicionamento, indicações, coberturas..., saíu-me um grande e bem audível: "tenho dois, c*******"!, enquanto defendíamos. Enquanto há aqueles que são apanhados nas malhas do doping, há também quem seja apanhado nas malhas dos reconhecimentos vocais do público.

Bruno: "Epá, viram aquilo que o Rui disse?!"
Mãe: "Não, isto não foi o Rui..."
Todos em coro: "Nãão...." (risada contida).
Máe: "Nunca tal lhe ouvi dizer..."
Mais tarde em casa, pergunto à minha mãe o que ela tinha achado do jogo.
Mãe: "Anh, até acho que jogaram bem, só acho feio é quando eles se metem a mandar vir uns com os outros, assim com carvalhadas e essas coisas. É tão feio. "
Eu: "Oh mas isso faz parte do jogo, sair ás vezes essas coisas é natural..."
Mãe: "Mas olha que se fores ver os proffisionais da televisão eles não dizem isso."
Eu: "Isso é porque as câmaras não os filmam a dizer isso, mas eles dizem."

A verdade é que até faz sentido a minha mãe desconfiar que eu tenha dito aquilo durante o jogo, porque em casa tenho sempre o cuidado e, acima de tudo um respeito mais que inato para não o dizer. Por outro lado, "atire a primeira pedra" quem não solte uma dessas palavras "mágicas" quando as coisas não estão a sair bem. O mais caricato é que empregamos asneiras no nosso discurso para aí em 90% das situações negativas porque passamos, e as próprias asneiras assumem todas carácter pejorativo e está claro que quando as coisas melhoram não foi por as termos dito. No entanto, usamo-las a todo o momento. Olhem que isto dá que pensar..., f*****!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Gosto de Chullage... chulices, dispenso.

Consigo encontrar apenas duas palavras para descrever a minha inscrição na escola deste ano: in-acreditável. A cada novo ano lectivo que começa, é normal o pessoal inscrever-se, qualquer que seja a faculdade. É normal rever amigos dos quais tivemos distantes nas férias, e pôr a conversa em dia. É normal "arrotar" com o pagamento de inscrições, seguros e parte da propina que dava quase para pagar a entrada de uma casa (à uns bons anos atrás claro, porque hoje em dia seria praticamente impossível).
Até aqui tudo bem, e mais que isso, obrigatório para quem quer estudar. O problema provém da falta de organização que a minha escola vem evidenciando ao longo deste ainda pouco tempo em que lá estudo. As inscrições para o 2º ano são feitas pela primeira vez via internet, tendo em vista facilitar a vida a alunos e a funcionários da secretaria/tesouraria. Acontece que isso não é sinónimo de fazer tudo comodamente em casa, pois tem que se ir lá de qualquer forma entregar o comprovativo de inscrição para esta ser dada como concluída. Propinas aumentaram cerca de 60 €, o seguro escolar é a módica quantia de 2,5 € mas o "melhor" vem quando diz no recibo que 25 € são destinados a impressos. E eis que a pergunta pertinente surge: mas que raio de impressos são esses, se agora é tudo pela internet?!
Infelizmente, este post das lamentações não fica por aqui. As inscrições começaram no sábado passado e acabam hoje. Decidi ir apenas hoje, último dia, por me ser mais conveniente e para tentar fugir aos aglomerados de pessoas que existem sempre nestes dias, convicto que isso não traria nenhuma incoveniência para mim. Resultado: as pessoas que hoje se inscreveram só podiam aproveitar os restos que aquelas que se tinham inscrito mais cedo foram deixando para trás. Isto num ensino superior, onde a possibilidade logística, estrutural e funcional da escola é visivelmente muito inferior e desproporcional à quantidade de alunos que alberga actualmente.
E o que me deixa ainda mais revoltado, é o facto de a escola ter cerca de 90% das notícias do seu site relacionadas com propinas, avisos de quem tem dívidas em atraso e que sem as pagar não se pode inscrever. Informações sobre a formação dos alunos são cada vez mais escassas, equando aparece uma, rapidamente é substituída por uma outra que vem contradizê-la.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Música da Semana

Esta é uma música de uma das vozes que mais gosto de ouvir, desde que me lembro de ouvir rádio. Quem não se lembra dos extintos Creed, que tiveram (têm) como principais sucessos as músicas "Higher" ou "With Arms Wide Open". Extintos á 4 anos, alegadamente por desentendimentos dentro da banda, resolveram seguir caminhos diferentes. O guitarrista Mark Tremonti formou os Alter Bridge, uma banda também ela muito boa e similar aos Creed, e este senhor, Scott Stapp partiu para uma carreira a solo, mais discreta que a dos ex-companheiros. Esta semana, recordamos a voz dos Creed com a música de Scott Stapp - "Broken".

Why are we overcome with fear?
What if I told you that fear isn't real.
Why are we overcome with death?
What if I told you my friends your doubt
You could live without!

There is a question I want to understand
Why can't everyone tell the truth and learn to love again

Do you know...what it feels like to be broken and used
Scared and confused
Yes I know

One more question...I know time is dear
Is what the world speaks of love really real?
The answers not of this world but very clear
Look above to find love and you found eternal life

Street corner preachers you've heard before
Friendly advice just gets thrown out the door
There is a question that I want to understand
Why can't everyone tell the truth...and learn to love again

Do you know...what it feels like to be broken and used?
Scared and confused
Yes I know...what it feels like to be broken and used
Scared and confused
Yes I know

I'm Broken!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tu és uma galinha, a mamã não quer dar..."

Rui Unas é admirado por muitos, e tem razão para o ser. Também eu não lhe nego o grande valor humorístico que possuí e que muitas vezes nos consegue divertir bastante. Mas agora deixou-me intrigado. Tarde de domingo do último dia de Agosto, relaxadamente a fazer zapping pelos canais juntamente com a Diana. Eis que paramos no "Só Visto", programa da Rtp1 de entrevistas a figuras públicas e imensas reportagens sobre a vida dos famosos. Nesse momento, dava a jornalista a falar com Rui Unas. Até aqui, tudo normal. Não fosse o facto de agora Rui Unas já não ser o... Rui Unas. Ou pelo menos, por agora não se apresenta assim. O Rui é agora o Mr. U., uma espécie de Ali G português. A minha intriga prende-se com o seguinte facto: estando nós habituados a ver o Rui gozar com tudo e todos, deveremos pensar neste projecto novo como uma coisa séria ou "ir na onda" e gozar também das suas figuras? É que quem diz que "no condomínio eu é que mando e não é paleta, sou o top gangster da minha praceta" deixa qualquer um boquiaberto e confuso com a complexidade da letra da música.


Macaco Líder

O primeiro jogo grande da época foi bem disputado, com bons momentos de futebol, principalmente do lado do Porto, como infelizmente tem sido hábito nos últimos jogos entre Porto e Benfica. O Benfica começa a apresentar uma equipa claramente mais forte do que as anteriores, agora que está recheada de algumas boas estrelas. Suazo, quero ver esse equipamento sua...do!
6ª feira recordei juntamente com alguns amigos, uma música que descobrimos sobre os Super Dragões à uns dois ou três verões atrás e que deve ser um grande sucesso por lá nessa grande naçom. Viram a reportagem da Sic, que acompanhou a claque durante a viagem, o jogo e o regresso da claque ao Porto? Que mal formados, e broncos...
Esta música pode muito bem concorrer, tal como a música que o Valete fez intitulada "Baza correr com o Paulo Bento" para o Sporting, para novos hinos dos respectivos clubes. Aqui fica, para recordar ou ficarem a conhecer, o que de boa música ainda se faz em Portugal...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Música da Semana

Prestes a queimar os últimos cartuchos destas férias, com o regresso ao estudo e com o 1º dia de aulas marcado para 22 de Setembro, aqui fica uma música daquelas que lembra sempre o Verão e a boa disposição que esta estação do ano quase naturalmente provoca em nós. Bob Sinclar - "Shining from Heaven".


When I say, I say, I say you know
Can you feel this ray of hope
shining from heaven
For all the people
Oh o Oh yeah...

It's shining from heaven
It's shining from heaven
It's shining from heaven
It's shining froma heaven

For the people that you meet
Show them love
Give them peace
'cause it's shining from heaven
it's shining from heaven
yeah...


Ain't got no time for saying
Ain't got no time for crying
It's shining from heaven
It's shining from heaven...

On the faces of your children
I can see love and
it's shining from heaven
it's shining from heaven

I say, when I say
Don't let get you down
We've got so much love around
from heaven
It's shining from heaven
It's shining from heaven

Na na na na na na na na...

(repeat)


Anúncio do regresso

É com enorme satisfação e orgulho em mim próprio (porque isto da auto-estima está cada vez mais na berra) que vos digo que vou jogar no Clube Futebol Benfica na próxima época, marcando assim um regresso à muito aguardado.
Chega hoje à semana e meia de treinos e a minha forma vai melhorando, pricipalmente os meus pés que sofreram algumas mazelas naturais dos primeiros dias de esforço. Na sequência dos treinos, e com vista a preparar a 1ª eliminatória da taça da Associação de Lisboa já no dia 14 Setembro e o início do campeonato no fim-de-semana seguinte (21), tenho jogo de treino este sábado contra o Tires:

Estádio Francisco Lázaro (CF Benfica)
30 Agosto 2008
17 horas


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A um passo de dar muitos passos

Hoje começa a segunda semana da "aventura" Clube Futebol Benfica. A semana passada, foi recheada de treinos todos os dias e serviu para matar saudades do futebol de 11 em geral, e do Fó-Fó, onde já tinha jogado quando era miúdo e onde passei bons momentos. Fazendo um balanço da primeira semana, penso que foi positiva e que ficar lá poderá ser uma realidade dentro em breve, para minha enorme satisfação.
Em princípio está marcado para hoje, o momento da decisão por parte do mister, onde se saberá com quem é que ele contará para esta época que está quase a começar. Espero dar amanhã a (boa) notícia aqui.
Um grande e sincero obrigado a todos aqueles que me têm acompanhado e perguntado sobre como as coisas vão correndo, desde os incentivos imprescindíveis da namorada ás brincadeiras dos amigos que prometem gritar nas bancadas todos os domingos, com camisolas com o meu nome nas costas e a entoar cânticos de apoio. Quero ver isso...!

Uma tarde diferente

Sábado foi dia de passeio a Cascais, juntamente com a Diana e os amigos Edgar e Carlota, para experimentar algo que à muito vinha sendo falado entre nós, e que agora recomendo para quem quiser experimentar.
Este é um projecto criado pela Câmara de Cascais em 2001, intitulado Bicas, aliando o início da palavra "BIcicleta" com o nome da cidade "CAScais", e que no fundo serve para o pessoal andar de bicicleta pela cidade ou pelas ciclovias especialmente criadas junto ás praias e que vão de Cascais até à praia do Guincho. A isto tudo acresce um facto essencial: ser inteiramente à pala! É isso mesmo, sem cartões, promoções ou outras complicações. As bicicletas estão disponíveis para serem alugadas a partir das 8 horas e têm de ser devolvidas até ás 18h30m/19h, sendo o tempo máximo de utilização estabelecido em 10 horas. Até lá, podemos percorrer a ciclovia tantas vezes quantas quisermos, admirar a Boca do Inferno, parar para um mergulho na praia do Guincho...
Para desfrutar da BICA é necessário ter-se mais de 16 anos e apresentar bilhete de identidade ou passaporte. No entanto, se forem por exemplo 4 pessoas, apenas uma tem que apresentar o bilhete de identidade, pelo menos foi o que aconteceu no sábado. Existem 4 pontos onde se podem levantar as bicicletas: junto ao parque de estacionamento da Praça de Touros, nas traseiras do Museu do Mar, em frente ao Hotel Baía e junto à Estação de Comboios de Cascais. A BICA pode ser entregue em qualquer um dos postos, não sendo obrigatório devolvê-la no mesmo sítio onde foi levantada.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Música da Semana

Esta é "só" uma noite para comemorar. Tudo aquilo que de bom a vida me tem sorteando ao longo dos últimos tempos, é hoje assinalado de forma muito especial. Graças a Deus, tenho alcançado muitas vitórias ultimamente e espero que esse rumo se possa manter. Mafalda Veiga - "Uma noite para comemorar".


Esta é só uma noite para partilhar
qualquer coisa que ainda podemos guardar
cá dentro num lugar a salvo para onde correr
quando nada bate certo
e se fica a céu aberto
sem saber o que fazer

Esta é só uma noite para comemorar
qualquer coisa que ainda podemos salvar
no tempo um lugar pra nós onde demorar
quando nada faz sentido
e se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo

Esta é só uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias,
em distâncias e saudade numa dor
que nunca acaba e faz transbordar os dias

Esta é só uma noite para me lembrar
que há qualquer coisa infinita como firmamento,
um sorriso, um abraço
que transcende o tempo
e ter medo como dantes de acordar
a meio da noite a precisar de um regaço


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Estrela da sorte, agora és tu...

Ao longo destas férias, para além de descanso, trabalho e diversão , tenho-me entretido na busca incessante de um clube onde possa jogar em 2008/2009. Para quem não se encontra muito identificado com o mundo futebolístico, certamente verá isso como uma tarefa simples. No entanto, é muito difícil encontrar um clube que queira apostar em jogadores vindos de fora, ainda para mais com as condicionantes que eu apresento (o facto de não ter jogado o ano passado, e de nenhum clube contar com o ovo no cú da galinha de que um tal Rui Lopes queira vir para o clube são as principais).
São já muitos dias a ler blogs de adeptos ou sites oficiais de clubes de freguesias, uns mais perto, outros mais longe, com informações do início de treinos, dos jogos de treino a realizar, das divisões aonde os clubes vão jogar. É todo um trabalho de casa que me desgasta psicologicamente pois é ver os dias a passar, o que siginifca que o tempo escasseia e os plantéis ficam fechados.
Visitas ao domicílio também foram/são feitas. O primeiro alvo foi o Casa Pia, aonde prontamente me responderam de forma seca e arrogante: "Já tivemos jogadores à experiência. O ano passado já não tivemos, e este ano também já não vamos fazer." Era o primeiro golpe, insuficiente para desarmar quem tem tanto desejo de voltar ao futebol. Segui-se a primeira de três visitas ao Clube Futebol Benfica, aonde já joguei um ano durante os infantis. E logo para falar com o presidente directamente. Felizmente não se lembrava bem de mim. Digo felizmente porque quando saí do Benfica quis ir para o Belenenses e o Fó-Fó, como é conhecido, colocou alguns entraves à minha mudança para Belém. Águas passadas. "Volta cá em Agosto, agora está tudo de férias", disse ele.
Ainda nem tinha entrado Agosto, voltei lá pela 2º vez. Desta vez já falei com outro director. E para mal de mim, "chumbei" em quase todas as perguntas:
Director: "Jogaste aonde o ano passado?"
Eu: "Não joguei..deixei à uns dois/trés anos..."
Director: "Aonde já jogaste?"
Eu: "O último foi o Belenenses...
Director: "É assim, o plantel principal está fechado..mas temos equipa B. Aparece lá para o meio de Agosto e depois logo se vê, mas SEM COMPROMISSO ok?"
Pois bem, hoje dia 18 foi aquele dia de à terceira ser de vez, para gáudio meu. Fui lá falar mais uma vez para treinar, e numa conversa curta disseram-me para aparecer para treinar hoje ás 19h30m.
Estou muito contente por esta luz verde que recebi, e estou consciente de que, embora não signifique o meu regresso, torna-se mais fácil de o conseguir. E sei ainda, que embora não dependa só de mim ficar lá, pois terei que agradar a treinadores e directores, tenho uma grande fatia de responsabilidade do meu lado.

sábado, 16 de agosto de 2008

Fim do praia-campo

Terminou a praia-campo que fiz ao longo de quase duas semanas, exceptuando a última sexta-feira, dedicada ao feriado de Nossa Senhora da Assunção. Há quem apoie este tipo de actividades, há quem as desvalorize e menospreze constantemente. Para mim, trabalhar nesta colónia foi desgastante, é verdade. Mas foi igualmente importante para o evoluir da minha compreensão do universo infantil/adolescente com que me vou deparando. E tão vasto e desigual é esse universo...
Trabalhar como monitor/coordenador numa colónia é enriquecedor para qualquer um, sendo para mim ainda mais, pelo facto de estar num curso relacionado com isso. É muito mais do que por creme nas costas dos putos, mandar calar mil e uma vezes quando não se pode fazer barulho. é perceber também o contexto social do qual são provenientes estas crianças. Das mimadas ás estremamente irreverentes e aqueles que "já têm a escola toda", não esqucecendo aqueles que vivem em bairros sociais, ou que têm pais presos ou dependentes da droga e outros vícios. A maneira de lidar com estes diferentes "perfis", alerta-me para um futuro que se avizinha a passos largos do meu caminho, e cabe-me a mim estar o melhor preparado para a estas situações corresponder da forma mais correcta e profissinal possível.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Música da Semana

Diz o grande Quim que depois de Julho entra Agosto e tem toda a razão sim senhor. Estamos já a meio do mês, o que significa que as férias vão já a mais de metade. Bem, fazendo melhor as contas, são poucos os dias que me separam de voltar aos estudos. Dino Meira, que nos presenteia com este grande sucesso "Meu Querido Mês de Agosto" foi uma das vozes pioneiras portuguesas. Fazendo uma breve pesquisa sobre a carreira deste senhor, principalmente para tirar uma teima com a madame Diana que, ao contrário de mim, afirmava que ele ainda não tinha morrido, pode ler-se na Wikipédia a dada altura: "Os êxitos do artista hão-de circular por Portugal ainda por muito tempo, dado que o cantor foi um dos artistas mais afectados pelo chamado fenómeno da "cassete pirata", que se traduz na reprodução ilegal dos seus registos. Ora, se fosse hoje seria o chamado download ilegal, claro está.

domingo, 10 de agosto de 2008

Que o espectáculo comece!

Ontem à noite fui ao covil do lobo, mais conhecido por Alvalade XXI. Mais um jogo de apresentação, desta feita com os italianos da Sampdória depois de na semana passada terem jogado com o PSV e também para assinalar mais um aniversário do novo estádio. Apesar da indisposição que aquele verde todo me dá, vou de bom grado quando surge a oportunidade de assistir a uma partida de futebol in loco. Um jogo morno, com um daqueles frangos que nem o Happy Grill nem os Frangos do Rei vendem, mas que o guarda-redes da Sampdória sabe onde os há. 1-0 ao intervalo era o resultado.
Durante o intervalo, houve tempo para ver mais um golo. Esperto como qulquer benfiquista que se preze, quando íamos a entrar para a bancada no início do jogo reparei que nas televisões pequenas dos corredores do estádio passava o jogo do... Benfica com o Feyenord. Deixei os meus companheiros Diana e Edgar a confraternizar e a relatar histórias de dia de glórias (?!) vividos já naquele estádio e fui ver um bocado do "meu" jogo. E acreditem que não eram poucos os sportinguistas que estavam à minha beira a assitir ao jogo. "Este filho da (Cardozo)... sacana, o gajo até nem é mau, tem cá um pé esquerdo" ou então "Esse Aimar,... era ele ter outro porte físico e a ver se ia para o Benfica", entre muitas outras declarações anti-benfiquistas. Eu, claro está, ignorava por completo e assistia a uns poucos minutos. Foram poucos, mas pelo que vi achei-os bons até porque consegui ver em directo o golo do Cardozo. Futebol rápido e consistente por parte do Benfica, deixou-me com água na boca para o que virá daqui para a frente. Eu não vi, mas consta-me ainda que um tal de Reyes mandou ao poste na primeira vez que tocou na bola...
Hora de voltar para a bancada e assistir a uma 2ª parte um pouco mais mexida que a primeira, mas ainda assim limitada.
É bom ir à bola, principalmente numa noite de Verão.

Música da Semana

Excepcionalmente esta semana, a música da semana "sai" ao domingo. As férias são tramadas...
Glen Hansard e Marketa Irglova - "Falling Slowly".


I don't know you
But I want you
All the more for that
Words fall through me
And always fool me
And I can't react
And games that never amount
To more than they're meant
Will play themselves out

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you have a choice
You've made it now

Falling slowly, eyes that know me
And I can't go back
Moods that take me and erase me
And I'm painted black
You have suffered enough
And warred with yourself
It's time that you won

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You've made it now

Take this sinking boat and point it home
We've still got time
Raise your hopeful voice you had a choice
You've made it now
Falling slowly sing your melody
I'll sing along

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Um ar demasiado condicionado

Regresso a casa na mítica carreira do 142, não muito cheia por ser o pico das férias de muita gente. Mal entro na camioneta e me sento, reparo no facto de a temperatura interior ser superior à do exterior, apesar do chegar do fim da tarde. Razão: ar condicionado da camioneta estragado, logo na altura mais crítica do ano, sendo que os únicos bocejos de ar fresco surgiam apenas quando a camioneta parava nas paragens, ou parados no sinal, quando o motorista abria a porta da frente.
Big deal... "não há ar condicionado, mas podemos abrir as janelas". Este foi o meu pensamento imediato. Errado. Camionetas mais sofisticadas, têm ar condicionado e (tecnicamente) não precisam de ter aquelas janelas como existe nos modelos mais antigos. Este deve ter sido muito provavelmente o pensamento de quem as construíu, ou mandou construir.
Esta simples situação deixou-me entretido a pensar sobre isso durante uma parte da viagem. A outra parte foi passada a contar as imensas gotas de suor que saíam dos meus braços.
De facto, quase sempre a evolução humana acaba por nos deixar de boca aberta, pelos avanços que ela nos fornece. Ar condicionado pode fazer mal, como está cientificamente comprovado, mas a verdade é que faz mal mas sabe bem quando nos sentimos confortáveis com a sua acção em nós. Dou o exemplo do ar condicionado porque foi o ponto de partida da reflexão. No entanto, a evolução atinge um patamar tão elevado de funcionalidade aliada ao ser mais prático e mais cómodo, que quem inventa novas tecnologias não conta com a necessidade de criar uma via alternativa. Temos o exemplo do ar condicionado, em que não há janelas que sirvam de alternativa ao ar condicionado estragado, mas também posso referir o caos que seria (será?!) se a gasolina e o gasóleo viverem uma crise idêntica à que aconteceu algumas semanas atrás. Como andarão os veículos? Até mesmo na escola vivemos este tipo de problema. A internet ajuda a realizar trabalhos sem ser preciso recorrer a um único livro de papel, mas isso faz com que um aluno dos dias de hoje tenha a obrigação de ter material de escrita, manuais escolares e... um computador. As matrículas são electrónicas e muitas plataformas de estudo são criadas, como é o caso dos famosos e-learnings ou webmails.
A camuflagem na qual a evolução se esconde é muito forte. Faz-nos crer quase sempre que encontra sempre resposta para tudo e que melhora o que já havia anteriormente, mas a principal desvantagem, é tirar o poder de reversibilidade e de criar alternativas ao Homem. Prezo aqueles que apostam no futuro, salvaguardando o que existiu no passado e através do qual conseguem construir o presente.

Colónia de Férias

Após uns belos dias de verdadeiro dolce fare niente, começou hoje a colónia de férias que estou a fazer pela Junta de Freguesia de Benfica.
Aquando da reunião para alinhavar pormenores de organização e demais informações a saber durante estes dias, foi feita também a escolha do grupo por parte dos monitores. O meu pensamento na altura, foi o seguinte: "Ora, temos miúdos dos 6 aos 12 anos... se ficar com o grupo dos 6 anos, provavelmente vão pedir para eu fazer tudo e mais alguma coisa, são muito dependentes ainda. Os míudos de 12 anos, já devem ser alguns tão altos ou maiores que eu, e rebeldes! Devem "trazer o rei na barriga" e pensar que já conseguem fazer tuo o que lhes apetece."
Sempre gostei dos meio-termos em quase tudo o que faço, e foi por isso que optei ficar com o grupo dos 8 anos. O programa das festas diz que a praia vai ser uma constante todas as manhãs e a tarde vai ser alternada entre passeios/jogos em jardins, e visitas como o Oceanário, ou Castelo de São Jorge, entre outros. Por hoje, já deu para tirar algumas conclusões. Entre elas, destaco duas:
- decididamente a minha vocação profissional no futuro vai assentar nos bébés e na infância até aos 6 anos, no máximo. Para mim, e perdoem-me crianças pela frieza com que o digo, mas quando ultrapassam esta idade perdem a "graça" toda;
- em segundo lugar, eu nunca achei piada à ideia de um dia vir a ser pai de gémeos. Hoje conheci duas almas que contribuem ainda mais para vincar a minha posição. Verdadeiros pequenos terroristas, com uma séria difculdade em permanecer sossegados o pouco tempo que seja.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Música da Semana

Pelo meio das férias... Sufjan Stevens- "To Be Alone With You"


I'd swim across lake Michigan
I'd sell my shoes
I'd give my body to be back again
In the rest of the room

To be alone with you
To be alone with you
To be alone with you
To be alone with you

You gave your body to the lonely
They took your clothes
You gave up a wife and a family
You gave your goals

To be alone with me
To be alone with me
To be alone with me
You went up on a tree

To be alone with me you went up on the tree

I'll never know the man who loved me

sábado, 26 de julho de 2008

Limpeza étnica



(Texto enviado por e-mail, e da autoria de Mário Crespo).

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. 'Perdi tudo!' 'O que é que perdeu?' perguntou-lhe um repórter.

'Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem...' Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga 'quatro ou cinco euros de renda mensal' pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que 'até a TV e a playstation das crianças' lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam 'quatro ou cinco Euros de renda' à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a 'quatro ou cinco euros mensais' lhes sejam dados em zonas 'onde não haja pretos'. Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - 'ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.' A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Futebol de regresso a casa

Viva a Rtp! Viva a televisão do estado, que a partir da época de 2009/2010 vai trazer novamente a nossas casas UM mísero jogo da liga portuguesa de futebol, mas certamente em melhor condições que a Tvi fez durante 4 anos de puro martírio.
Já não aguentava ouvir Valdemar Duarte dizer constantemente "meio-campo aluga-se" ou aquelas estatísticas sempre interessantes como "ter até aos 63 minutos, conseguido 10 cantos a nosso favor (Portugal), o que dá... 1 canto por cada 6 minutos e trinta segundos".
Por certo, também já muitos viram este vídeo que foi o auge das transmissões da Tvi, agora com os dias contados:

Também espero qe a Rtp não venha a fazer como estes dois...


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Música da Semana

Pois é... estes dias têm sido realmente difíceis como é o título da música desta semana. Ir para a praia, ir um pouco ao café à noite (não vivo na Quinta da Fonte), não fazer nenhum nem ter grandes preocupações. Realmente é complicado quando se está de férias, como fugimos um pouco ás responsabilidades até acabo por vezes por achar que alguma coisa não está bem, dado o ritmo que vimos da "época" que terminou, mas depois caio novamente na boa realidade que por estes dias vivo. Trabalhadores,vá... sem ressentimentos hein? Matchbox Twenty - "These hard times".


Morning falls like rain into the city life
There goes another night
Losing my breath in waves
Knowing that ever crash is bleading the hourglass
and taking the strife from all our lives

Everyone keeps talking
They promise you everything
But they don't mean anything

We may loose our focus
There's just too many words
We're never meant to learn
And we don't feel so alive

Say goodbye, these days are gone
and we can't keep holding on
When all we need is some relief
Though these hard times
Through these hard times

Move your hands in circles
Keeping me hypnotized
The power behind your eyes
Move around your bedroom cursing the naked sky
You should be here tonight
But you stay alone and cry

Say goodbye, these days are gone
and we can't keep holding on
When all we need is some relief
Through these hard times
There's something missing
You'll never feel it but you
You're gonna feel it when it's gone
When it's gone

Say goodbye, these days are gone
and we can't keep holding on
When all we need is some relief
Through these hard times
(hey) these Hard times
Hard times
Hard times

Say goodbye, these days are gone
Say goodbye, these days are gone
These days are gone

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Jornadas Mundiais da Juventude

As Jornadas Mundiais da Juventude é um evento dirigido a pessoas, na sua maioria jovens, do mundo inteiro. Tendo sido criadas pelo Papa João Paulo II em 1985, as jornadas realizam-se intercaladamente a cada dois ou três anos. Para cada jornada, o Papa sugere um tema subordinado à cada jornada. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, "...a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo."
Desde as primeiras jornadas realizadas em Roma até à mais recente, que aconteceu até este domingo em Sidney na Austrália, as jornadas já passaram por locais como Buenos Aires (Argentina), Santiago de Compostela (Espanha), Czestochowa (Polónia), Denver (EUA), Manila (Filipinas), Paris (França), novamente em Roma (Itália) em 2000, Toronto (Canadá), Colónia (Alemanha) e tal como já disse, as mais recentes foram este ano em Sidney, na Austrália. A título de curiosidade, foi no encontro em Manila, no ano de 1995 que as jornadas tiveram o maior número de participantes nas jornadas até hoje: 4 milhões.
Destas jornadas todas que enumerei, tive oportunidade de participar nas penúltimas em Colónia, na Alemanha. Jornadas estas, marcadas por serem as primeiras depois da morte do seu fundador, Papa João Paulo II; e igualmente pela primeira viagem internacional no pontificado do Papa Bento XVI.
Já para Sidney, desde logo foi como que uma utopia pensar sequer em ir, dada a grande distância que separa Portugal da Austrália. Por outro lado, foi boa a notícia de que as próximas jorandas foram designadas para aqui "bem perto" de nós, a realizar em 2011 em Madrid, Espanha.
As imagens seguintes falam por si e são capazes de recordar muitos dos dias vividos...







quinta-feira, 17 de julho de 2008

Rui Costa: o mérito é "teo"!

Para quem vai acompanhando com assiduidade e com mais atenção este meu blog, talvez já tenha estranhado ou simplesmente reparado que aão cada vez menos os textos que têm como tema o futebol.
Não que eu tenha perdido o gosto por esse tão maravilhoso desporto. Nada disso. A verdade é que também é bom desprender por vezes a nossa "identidade" daquilo a que mais estamos ligados e, sendo o futebol um desporto e consequentemente um tema tão banalizado e falado nos nossos dias, muitas vezes sinto que não vou acrescentar muito ao que já fora dito por outros, com o relato das minhas perspectivas, por muito ou pouco conhecedor que possa ser sobre isso.

Mas desta vez, venho excepcionalmente falar de futebol, mais precisamente sobre o novo Benfica que Rui Costa está a erigir. Como benfiquista que sou, sinto-me bastante feliz por aquilo que este grande jogador e agora director desportivo já fez em pouco mais de um mês de funções. Todas as épocas os jornais desportivos vão alimentando o mercado de transferências com nomes, muitos deles provavelmente associados ao Benfica por pura especulação. Mas isto acontecer é legítimo. Afinal de contas, cada um tem que procurar vender o seu peixe, mesmo que as notícias sejam falsas. Mais do que ouvir diariamente mil e um nomes de potenciais jogadores para o Benfica, deixava-me desgostoso o facto de se gastar muito dinheiro, em jogadores que chegaram ao Benfica como perfeitos desconhecidos e que, muitos deles, saíram ainda mais desconhecidos. Com Rui Costa a conversa parece ser outra. Aliando o facto de o novo treinador Quique Flores ser conhecedor e bem cotado em terras espanholas, Rui Costa trouxe finalmente para o Benfica aquele que quanto a mim é o melhor reforço para o Benfica desde que Simão foi contratado ao Barcelona.

Pablo Aimar é um jogador virtuoso, que até pode vir a não ser decisivo no esquema táctico do Benfica como já muitos estão a denominá-lo. Esperemos que me engane, mas até pode vir a alternar bons jogos com lesões. Mas de uma coisa estou certo: com a chegada deste jogador, fica a ganhar o Benfica, e igualmente Portugal e a sua liga de futebol. O país saíra sempre mais credibilizado quando jogadores de renome mundial vêm jogar para o nosso país. Emais do que jogar bem, Aimar vai contribuir imenso para que no futuro consagrados jogadores pensem duas vezes quando estiverem perante ofertas do Benfica e de outros clubes de ligas mais competitivas. A dada altura, disse que comprava o lugar de época se o Aimar viesse e mais um bom reforço viessem para o Benfica, de preferência avançado. Ainda estou a equacionar essa hipótese, embora não queira para já entrar em euforias. Próximo passo: contratar Thierry Henry!

Pequenos senhores

"Demos tanta força ao Cristiano Ronaldo... e ele não fez nada" (Tiago, 5 anos)

"Eu bem disse que no Ratatui aparecem ratos mortos..."(Rodrigo, 5 anos)

"O Portugal (Scolari) foi despedido." (Diogo, 4 anos)

"O que são essas coisas (as minhas veias), no teu braço?" (Rodrigo, 5 anos)

"Como a Catarina disse, eu sou o Rui e tenho 21 anos.
- A minha mãe é mais velha que tu."(Gonçalo, 5 anos)

Esta semana, a tempo parcial, tenho ido para a praia de Carcavelos como monitor de crianças, entre os 3-5 anos, através de um voluntariado que estou a fazer no ATL da Quinta do Plátano, na A-da-Beja. Tem sido uma semana boa, que serve para enriquecer o meu currículo, servindo igualmente de "aquecimento" (e que belo aquecimento, com o termómetro a subir sempre dos 30ºC para cima) para os 15 dias exaustivos de trabalho que me aguardam no mês de Agosto, desta feita na Junta de Freguesia de Benfica.
Não encontro palavras para explicar o quão gratificante é para mim o simples convívio/a elevada responsabilidade de olhar pelas crianças. Ficar a observá-las a brincar, a inter - relacionarem-se sem intervir é, no mínimo, mágico. E no meio destas irrequietas e enérgicas crianças, torna-se tão fácil de lhes retirar um feliz e sincero sorriso, apenas com um olhar matreiro. Ao fim de meio dia de praia, penso que consegui cativá-los no geral. Já me perguntavam se vinha no dia seguinte, no meio de um pequeno mas sentido abraço à minha cintura por parte da pequena Catarina; as inúmeras solicitações para fazer par comigo de mão dada no comboio para o autocarro; se no caminho de regresso ao ATL íriamos continuar a ver o Ratatui que tinha dado na viagem para a praia, qual é que era o meu clube de futebol...
A hora de ir à água será sempre motivo de regozijo e ponto alto durante as colónias de férias, por mais dias que ja se tenha ido à praia com as crianças. Saltar as ondas, meter os óculos de mergulhador que o pai comprou, berrar com a água gelada, tudo isso faz parte.
Um dia espero repetir este post. Claro que não é re-escrever aquilo que escrevi agora. É escrever, a curto prazo sobre as travessuras e disparates do meu sobrinho Tomás que chegará em meados de Outubro e, mais lá para a frente, contar-vos as peripécias e aventuras da minha própria turma, dos meus pequenos.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Música da Semana

Jason Mraz - "I'm Yours".

Well you done done me and you bet i felt it
I tried to be chill but you were so hot that i melted
I fell right through the cracks and i'm trying to get back
Before the cool done run out I'll be giving it my bestest
Nothin's gonna stop me but divine intervention
I reckon its again my turn to win some or learn some

I won't hesitate no more, no more
it cannot wait, i'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment maybe sing with me
I like peaceful melody
Its your godforsaken right to be loved love loved love love

So i won't hesitate no more, no more
It cannot wait i'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate, i'm yours

I've been spending way too long checking my tongue in the mirror
And bendin' over backwards just to try to see it clearer
My breath fogged up the glass
So i drew a new face and laughed
I guess what i'm sayin is there ain't no better reason
To rid yourself of vanity and just go with the seasons
Its what we aim to do
Our name is our virtue

I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours
I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
Theres no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment come 'n dance with me
I love one big family
Its your godforsaken right to be loved love loved
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment come 'n dance with me
I like happy melody
Its our godforsaken right to be loved love loved love

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Desânimo

Eu não sou de ficar de braços cruzados e ver tudo a cair á minha frente. Eu não sou daqueles que se habituaram a ter tudo o que querem e que quando o querem estalam os dedos e têm logo tudo á mercê. Também sei ser receoso e descrente naquilo que posso entregar de mim. Mas a minha fibra é feita de esforço, entrega e acima de tudo, muito, mas muito querer. Tenho muitas pessoas conhecidas, mas são poucas as que me conhece na totalidade. Quem assim me conhece, sabe que há algo que me faz sempre querer mais. Sinto-me desanimado e acima de tudo incompleto...falta-me algo para me sentir "preenchido", mas ando a tratar disso.

domingo, 13 de julho de 2008

Pensamento do dia

"Por muito que as festas com carrinhos de choque e kangurus saltitantes sejam muito "brejeiras", como se costuma dizer, conseguem muitas vezes passar músicas de fazer inveja a muitas pistas de dança por essas discotecas fora".

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Música da Semana

Esta semana a escolha recaí novamente sobre o que de melhor temos no nosso Portugal musical, apesar desta música ser cantada em inglês. David Fonseca e Rita Redshoes - "Hold Still".

In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Vai ser um Panda-mónio

Há muitas formas de aproveitarmos o nosso tempo livre e quando o temos, é bom saber que podemos contar com uma variedade considerável de coisas para fazer. O cinema é um desses hobbies, que ao contrário de muitos outros, caíu em desuso aqui por estas bandas. Muito por culpa da cada vez maior falta de tempo, da facilidade com que temos agora acesso aos dvd's de filmes que nem dois meses levam da retirada da sala dos cinemas, (seja através dos clubes de vídeo, ou por outras formas), do preço exorbitante que nos levam por uma ida ao cinema. Ainda assim, há aqueles filmes que reúnem alguns dos actores que dos nossos pontos de vista trabalham melhor essa arte, e muitas vezes sacrificamos algumas horas de sono para ir à sessão da meia-noite, porque outro horário que não esse é praticamente impossível.
Isto para promover um filme que promete ser muito animado, e que me está a suscitar o interesse de fazer a romaria até "uma sala perto de si". "Panda Kung Fu" é a história de um karaté kid na versão panda, mas desta vez não haverá o mestre Myagi . Este filme promete ser um verdadeiro panda-mónio.


quarta-feira, 2 de julho de 2008

Música da Semana

Mesa - Vício de Ti.


Amigos como sempre
Dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.

Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti (2x)

Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atrai-te as minhas fontes
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou.

Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
não percebo porque não esmorece
será melhor deixar andar
Será melhor deixar andar

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti (3x)

Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...

Fim ano académico

Estou aparentemente de férias. Aparentemente, porque pode surgir alguma surpresa de última hora nas notas e remeter-me para exame, que será em princípio apenas para melhoria e não para passar a nenhuma cadeira.
Um ano positivo, um primeiro ano que correu tão rápido que pareceu ter sido ontem que entrei pela primeira vez no salão nobre da escola e deparar-me com uma sala cheia de raparigas e (muito) poucos rapazes, entre caloiros e mais antigos. O primeiro de 4 anos de curso, que se costuma dizer que é aquele em que se aproveita mais. Muitos trabalhos, que quase sempre foram para além das horas marcadas no insignifante horário de turma. "Horas extras" a serem pagas no futuro, não me vou esquecer.
Por agora, hora de descansar, arrumar apontamentos e todos os demais materiais de estudo que andam espalhados por casa, para gáudio da senhora minha mãe. Tempo também para me divertir, para fazer a praia campo pela junta de Benfica nos primeiros 15 dias, para andar de bicicleta, para correr e dedicar-me exclusivamente ao meu maior desejo e vontade para este ano, que como muitos sabem é voltar a jogar futebol "à séria". Votos de boas férias para quem as está a gozar, votos não de bom trabalho mas sim de sorte para terem uns dias, para quem está a trabalhar... pois posso garantir que a Costa da Caparica está melhor que nunca (ou não!). Eheh.

sábado, 28 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um passeio por Lisboa

Esta semana, para além da enormidade de trabalhos e acima de tudo, o teste do pequeno cadeirão que foi Ciências, tive de disponibilizar três finais do dia para algumas horas de formação para o praia-campo que vou fazer em Agosto, promovida pela CML.
Reconheço e auto-elogio a minha capacidade de ler mapas com aparente facilidade e de ser um pequeno gps quando se trata de descobrir ruas e ruelas. Esta semana descobri que, apesar de dominar as minhas Mercedes e afins "azuis", vulgo Vimeca, sou um perfeito leigo no que à Carris se refere. Com formação para os lados de Santos, e a sair de Benfica que é onde fica a minha faculdade, senti-me um bocado turista quando chegou a hora de ir para lá. A escolha recaíu no 58, agora 758, pois pelo que parece houve uma reformulação de carreiras à uns tempos atrás na Carris. (houve?)
Desconhecia também que agora não se mostra o passe ao motorista, passa-se por um de dois sensores que estão ao lado deste. Mais prático, mas mais fácil de fugir ao pica quanto a mim.

Marcas que deixam "marcas"

Eu sou daqueles que, do pouco que vê televisão, não se deixa dislumbrar por aquilo que os anúncios promovem. Acho piada ás técnicas e ideias que são utilizadas para vender o "peixe". São os Bifidus Activus, (que até podem muito bem existir); as águas que de forma surpreendente fazem as pessoas perder o apetite, ou até mesmo o creme mais inovador no combate ao envelhecimento. Há, por outro lado, coisas em que sou picuínhas, no que se trata a escolher e comprar bens. Telemóveis e calçado são exemplos disso. Há marcas e características que fazem de mim seu fiel cliente. Mas isso toda a gente tem, muito ou pouco.
Este pensamento vem na sequência do que me aconteceu no passado sábado. Está uma pessoa a preparar algo para reconfortar o estômago e algo de anormal acontece. Tudo bem que a minha tostadeira tem um uso frequente cá por casa, mas isso não quer dizer que eu tenha força suficiente para rachá-la, só pelo simples movimento de prensar as tostas que preparava. A tostadeira nao é toda xpto, mas também não era para se desintegrar, pelo menos daquela forma...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Música da Semana

Ben Harper - "Waiting on an Angel".

Waiting on an angel.
One to carry me home.
Hope you come to see me soon, cause I don't wanna go alone,
I don't wanna go alone.

Now angel won't you come by me.
Angel hear my plea.
Take my hand, lift me up so that I can fly with thee,
so that I can fly with thee.

And I'm waiting on an angel.
And I know it won't be long to find myself a resting place in my angel's arms,
in my angel's arms.

So speak kind to a stranger, cause you'll never know, it just might be an angel come,
Oh- knockin' at your door, Oh- knockin' at your door.

And I'm waiting on an angel.
And I know it won't be long to find myself a resting place in my angel's arms,
Oh- in my angel's arms.

Waiting on an angel.
One to carry me home.
Hope you come to see me soon, cause I don't wanna go alone,
I don't wanna go alone,
don't wanna go,
I don't wanna go alone.

Fim da escola

Por estes lados, vive-se a última semana de aulas, mais concretamente os últimos dias, mas não menos fatigante e complicadíssima com uma carrada...um carro de bois cheio de trabalhos para entregar, teste a realizar. Mas também é só mais um esforço.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Música da Semana

Para esta semana, escolhi Embrace com "Gravity". Uma grande música, hoje também direccionada à nossa selecção, que provavelmente sentiu demasiado a gravidade da euforia envolvente. Foram até à Lua, antes mesmo de lá poderem chegar. O meio de transporte: Alemanha.

Honey,
It's been a long time coming,
And I can't stop now
Such a long time running,
And I can't stop now
Do you hear my heart beating?
Can you hear that sound?
'cause i can't help thinking
And I don't look down

And then I looked up at the sun
And I could see
Oh, the way that gravity turns for you and me
And then I looked up at the sky
And saw the sun
And the way that gravity pulls on everyone
On everyone

Baby,
It's been a long time waiting,
Such a long, long time
And I can't stop smiling,
No I can't stop now
Do you hear my heart beating?
And can you hear that sound?
'cause I can't help crying
And I won't look down

And then I looked up at the sun
And I could see
Oh, the way that gravity turns on you and me
And then I looked up at the sun
And saw the sky
And the way that gravity pulls on you and I
On you and I

Can you hear my heart beating
Do you hear that sound
'cause I cant help crying
And I wont look down

terça-feira, 17 de junho de 2008

"2 Nougats, 1 euro"

Todos nós conhecemos o "Velho do Restelo", dessa grande obra que são "Os Lusíadas" do nosso Camões. Se não o conhecermos daí, certamente já ouvimos muitas vezes alguém dizer:"pareces um Velho do Restelo!". Não por essa pessoa ter barbas, nem muito menos por viver ali para os lados de Belém. O Velho do Restelo simbolizava o cepticismo daqueles que, ao ver as naus partir da praia do Restelo, não acreditavam que Portugal fosses capaz de alcançar aquilo a que se comprometia alcançar.
Pois bem, hoje venho falar sobre o "Velho da Falagueira", não daquele que vê partir os barcos sem rumo, mas sim os autocarros. Porque os tempos mudam. Quem circula diariamente pelo metro da Falagueira certamente saberá de quem estou a falar. Um senhor que tem por hábito estar perto da 26 ao fim do dia a vender os seus chupas e nougats à porta do metro, ora dando passos para a esquera, ora para a direita, sempre com uma mão no bolso a chocalhar alguns trocos, e que eu, ao longo dos últimos meses estudei afincadamente, estando em crer que é sem dúvida um tique nervoso. Volta e meia, assiste-se a um desabafo com este e aquele, muitas vezes como poróprio motorista do autocarro, sobre o quão mal vai o mundo e aquilo que ele achava que devia acontecer para tudo isto levar um rumo melhor.
Não obstante o cansaço da faculdade ou simples moleza, oiço ainda as lamentações de apenas mais um eco do descontentamento. É o sermão do dia...