A vítima foi o Murteirense, uma terreola que fica ali para os lados de Loures, que provou um pouco do nosso "veneno" que é o facto de sermos a única equipa que ainda não perdeu em casa esta época. Temos o primeiro lugar ainda a uns bons 8 pontos de distância mas do terceiro apenas 5 e até ao fim ainda temos de jogar contra os actuais três primeiros classificados. É continuar a acreditar até ao fim.
Este é o meu espaço em que todos somos convidados a dar "uma outra visão" sobre que aqui é escrito e retratado. Nada de choraminguices, apenas boa disposição, relatos da minha vida quotidiana e também alguma reflexão sobre a sociedade em geral.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Vitória importante
A vítima foi o Murteirense, uma terreola que fica ali para os lados de Loures, que provou um pouco do nosso "veneno" que é o facto de sermos a única equipa que ainda não perdeu em casa esta época. Temos o primeiro lugar ainda a uns bons 8 pontos de distância mas do terceiro apenas 5 e até ao fim ainda temos de jogar contra os actuais três primeiros classificados. É continuar a acreditar até ao fim.
sábado, 18 de abril de 2009
Música da Semana
terça-feira, 14 de abril de 2009
Ribéry quer mesmo ser do Barcelona...

Se bem se recordam, recentemente tivemos em Portugal um caso semelhante ao de Ribéry embora a intenção fosse diferente. Na final do torneio do Algarve em que Benfica e Sporting normalmente participam, Manuel Fernandes vestiu a camisola que havia trocado com o amigo Miguel Veloso no final da partida entre ambos os clubes. Nessa altura, o acto foi visto como uma provocação por parte do jogador pelo facto de o clube se mostrar intransigente a uma transferência do jogador para o estrangeiro, que mais tarde veio mesmo a acontecer.

Adeus polegar negro, bem-vindo CU...C
Voltando à minha ideia, receio bem que venha a ser crucificado pelo povo (leia-se pais) , e por muito que queira, Sandra Pilatos pouco ou nada poderá fazer para impedir tal acontecimento, tal a força dos argumentos apresentados pelo povo. Quase a chegar ao fim do meu 2º ano de licenciatura, fui finalmente inscrever-me na biblioteca da escola como leitor. Uma vergonha pessoal no meu percurso escolar e que nem deveria torná-la pública. Por outro lado, não se pense que o meu lado literário seja rudimentar e pouco trabalhado. A verdade é que sempre que precisei de livros alugados de lá, pedi a colegas meus de grupo para alugarem por mim.
Entro na biblioteca e entrego a ficha de inscrição.
Bibliotecária: - Olhe, aqui na "validade do B.I" por acaso não se enganou e pôs a data de hoje...?
Eu: - "Anh, não... essa é mesmo a validade do meu B.I".
Bibliotecária: "É que muitas vezes as pessoas confundem e metem a data a partir da qual o bilhete é válido..."
Voltemos então à minha "matança". Estive cerca de 15 dias de férias em casa, sem fazer praticamente nada. Me, Myself and the Playstation e o Pes 9. Alguns filmes de vez em quando... e umas quantas sonecas. Está claro que assim que os meus pais decobrirem que o meu BI caduca precisamente hoje e que não tratei de nada atempadamente durante as férias para a sua renovação, vai haver "molho".
Já tive a pesquisar sobre como adquirir o novo cartão, antes que seja acusado de irresponsabilidade. O tão badalado cartão único de cidadão custa 12 euros, e nas lojas do cidadão o tempo médio de espera para fazer um novo é tão grande, que existe um sistema na internet que permite pedir o agendamento para um dia, uma hora e uma loja do cidadão à escolha do freguês. Isto foi o que encontrei hoje no site da Loja do Cidadão de Odivelas:
Informação actualizada dia 14 de Abril, às 18:00h:
- Distribuição de senhas temporariamente interrompida.
- Última Senha a ser chamada – 217
- Pessoas em Espera – 231
- Tempo de Espera previsto para a Última Senha – 04:06:20
- Tempo Médio de Espera na Última Semana – 02:45:00
sábado, 11 de abril de 2009
Tio babado

A Páscoa na televisão
Para quem passou a sexta-feira em casa, certamente viu a estreia de "Sozinho em Casa", um filme que se desenrola no Natal (estamos na Páscoa?!) e que tem como personagem principal um jovem dos seus...6 anos, e que pelos dias de hoje deve andar já de bengala. Outro "erro" é a confusão religiosa: no Natal, costumam passar séries que retratam a morte e ressurreição de Cristo, e agora na Páscoa passam a história de Maria ou o nascimento de Jesus. Só um pouco mais de qualidade, por favor.
Música da Semana
A Semana Santa recria todo o caminho feito por Jesus para a Cruz. No meio do seu sofrimento, encontramos a alegria de viver pois sabemos que Ele se entregou por nós, para dar a Vida ao Mundo. Desde a Última Ceia até à sua ressureição que amanhã celebraremos, passando pela prisão no Monte das Oliveiras e o julgamento final diante de Pilatos.
Este é um período dedicado à conversão, ao perdão pessoal e ao perdão de aqueles que não amamos tanto. Que a música desta semana sirva de apoio à oração, ou então simplesmente para uma reflexão pessoal daquilo que podemos mudar em nós, que nos faça cada vez melhores pessoas. "In manus tuas, Pater" ("Nas tuas mãos Senhor, entego o meu espírito").
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Habilitações
Não tenho memória de alguma vez ter assitido a um jogo que ficasse decidido com golos oriundos de 3 penalidades. Uma exibição muito fraca do Benfica, talvez mesmo das piores desta época. A "emoção" dessa noite de domingo veio então a das bancadas. Primeiro com as claques do Benfica a demonstrar que são capazes do melhor e do pior: primeiro, a gritar bem alto "Paguem aos homens!" em protesto ao incumprimento salarial da direcção do Estrela, e passados poucos minutos uma triste e lamentável provocação ao guarda-redes Nélson: "Nélson otário, não recebes o salário". Na bancada onde me encontrava, duas filas acima e um pouco mais desviados para a minha direita estava um casal dos seus 50 e alguns anos. A particularidade: a mulher exibia com toda a naturalidade um cachecol do... Futebol Clube do Porto! "Ora bem, hoje é um Estrela-Benfica... o que hei-de levar para combinar com a minha ropua? Um cachecol do Porto!" - deve ter pensado ela.
Vivemos num país em que a liberdade de expressão felizmente impera à já uns valentes anos, mas há que se saber estar. A mulher habilitou-se a levar uma galheta dos adeptos do Benfica, isto porque não só trazia o cachecol ao peito como primeiro o marido, e depois ela, levantaram o cachecol e abanaram-no gritando Porto em jeito de provocação. Felizmente a polícia apareceu, e tomou a decisão mais correcta de a levar para outro sector do estádio de imediato. Ás vezes, as pessoas simplesmente não se "tocam".
Começou a segunda parte e foi ver mais do mesmo. O Estrela a carregar, o Benfica a dormir. Para terminar deixo um bonito golo conseguido por um jogador do Wolfsburgo na vitória por 5-1 freten ao Bayern de Munique este fim-de-semana, os mesmo que eliminaram o Sporting num total de 12-1 na Liga dos Campeôes. Houvessem golos como estes em Portugal, e certamente teríamos mais público a ir aos estádios, não só para ver a sua equipa jogar mas pela paixão pelo desporto.
sábado, 28 de março de 2009
Semana de estágio e Música da Semana
1º Dia - Visita à EB 2,3 Pedro D'Orey da Cunha (Damaia)
O primeiro dia de estágio. Algum nervosismo pairava no ar entre todos, se bem que nervosismo talvez não seja a palavra mais apropriada. Troco-a por ansiedade. Fomos bastante bem recebidos pelos professores locais, que não se pouparam em esforços para nos dar a conhecer a organização escolar, os projectos e parcerias com outras instituições em que se encontram inseridos. Neste primeiro dia, apenas a lamentar a falta de oportunidades para observar in loco uma aula do 2º ciclo. Apenas tivemos a oportunidade de observar uma aula do 7º ano dedicada à entrega dos testes.
2º e 3º Dia - EB/JI Alice Vieira (Buraca)
As expectativas para estes dias estavam bem mais elevadas que as criadas para o dia anterior. A razão disso acontecer, tinha a ver com o facto de irmos observar uma sala de jardim de infância. Chegámos perto das 9 horas, coincidindo com a hora a que geralmente os pais vão deixar as suas crianças. Conhecemos a professora Açucena, uma educadora muito prestável que nos acompanhou durante os dois dias em que lá estivemos, dando a conhecer os diferentes espaços que a escola dispôe, bem como do perfil da sua turma à medida que as crianças iam chegando.
A sala Azul, o nome da nossa sala, tinha 21 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos. Conhecemos o "terrorista" Luís António e o seu inseparável amigo Tiago, as bonitas Beatriz e Paula, ou ainda heartbreaker Bernardo: "Eu estou a ficar apaixonado por aquela!"(apontando para uma colega minha). No entanto, a minha atenção foi direccionada para o Ousmane, um menino senegalês que veio para Portugal em Janeiro deste ano, mas que fala um português de fazer inveja a muitos meninos portugueses da sua idade. E é um senhor em ponto pequeno, demonstrando uma enorme disciplina e respeito por si e pelos outros.
4º e 5º Dia - EB/JI Cova da Moura (Damaia)
Como o nome da escola dá a entender, esta é uma escola que funciona no interior do problemático bairro da Cova da Moura. Combinámos na escola onde havíamos estado no primeiro dia de estágio, de modo a ser conduzidos por um responsável da escola na subida para o bairro.
Vivo paredes-meias com o bairro da Boba, e é raro o dia em que não passo ao lado da Quinta da Lage ou o de Santa Filomena, mas admito que o bairro da Cova da Moura é aquele bairro que impõe muito respeito a qualquer um, e eu não fui excepção. Tanto mais que eu era o único rapaz num grupo de 5 pessoas, não contanto com o homem que nos ensinou o caminho para lá.
Já no cimo do bairro, começamos uma descida íngreme que nos leva à escola. Ao fundo da rua é possível ver dois homens encostados à parede e a serem revistados pela polícia, uma imagem que dificilmente esquecerei, ali tão perto de um local em que cerca de 250 crianças crescem e aprendem para um dia mais tarde serem bons homens e mulheres.
Estes dois últimos dias de estágio foram os mais fortes, psicologicamente falando. E eu já sabia de antemão que muito provavlemente o iriam ser. Esta é uma belíssima escola, capaz de fazer frente a muitas outras escolas situadas em ambientes bem menos inóspitos, capaz de fazer esquecer por completo o mundo que fica para lá dos portões da escola. Conhecemos crianças carenciadas, mas com uma enorme vontade de aprender. Reencontrei o David, a criança mais problemática do meu praia-campo do ano passado, e gostei bastante de o ver e saber como está o pequenino Samuel e o irmão mais velho, o Cláudio. Gostei de conhecer o refeitório que nos oferece uma vista maravilhosa e única da Amadora, Odivelas, Lisboa e que vislumbra ao longe Loures. Gostei de abraçar cada criança que veio ao meu encontro em busca de um momento de afecto e de pertença, de ajudar a Thaíssa a pintar os seus ovos da Páscoa, de ouvir o Rafael dizer "Eu nasci a gostar do Benfica!"; de ajudar as professoras a encher balões com semesnte no interior, para serem lançados para o céu pelas crianças de modo a marcar o começo da Primavera.
Vi crianças com o Magalhães na mão, enquanto os companheiros seguravam umas colunas que tocavam música via media player, vi outro com um leitor de dvd portátil na hora do recreio, recebi massagens capilares do Osmar, como consolo do meu cabelo ser pequeno e por isso não poder fazer umas tranças como as lindas tranças da Verónica, da Lara e de quase todas as meninas da turma do 1º ano que acompanhei.
Calhar em sorte no agrupamento de escolas da Damaia foi sem dúvida o melhor que podia ter acontecido para a minha semana intensiva de estágio de observação que, felizmente, conseguiu ir além da simples observação à interacção com as crianças. Saio desta semana com o coração cheio, de ter dado muito e recebido ainda mais de todas as crianças com que recordei as brincadeiras de escola, as fichas de avaliação, as pinturas na sala de aula, o aprender a ler e a contar. Porque esta é a vida que eu escolhi.
A música da semana está ligada a estes dias e por isso surge hoje no mesmo post. "Mika - "Any Other World".
In any other world
You could tell the difference
And let it all unfurl
Into broken remenance
Smile like you mean it
And let youreself let go
Cos its all in the hands
Of a bitter bitter of man
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Take a bow
Play the part
Of a lonely lonely heart
Say goodbye to the world
You thought you lived in
To the world you thought you lived in
I try to live alone
But lonely is so lonely
So human as I am
I had to give up my defences
So I smile and try to mean it
To make myself let go
Cos it's all in the hands
Of a bitter bitter man
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Take a bow
Play the part
Of a lonely lonely heart
Say goodbye to the world
You thought you lived in
To the world you thought you lived in
Cos it's all in the hands
Of a bitter bitter man
Say goodbye to world
You thought you lived in
Take a bow
Play the part
Of a lonely lonely heart
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Say goodbye to the world
You thought you lived in
Say goodbye to the world
You thought you lived in
To the world you thought you lived in
In any other world
you could tell the difference
quinta-feira, 19 de março de 2009
Partidas
O dia em que São Brás parou
Música da Semana
All around me are familiar faces
Worn out places
Worn out faces
Bright and early for the daily races
Going no where
Going no where
Their tears are filling up their glasses
No expression
No expression
Hide my head I wanna drown my sorrow
No tomorrow
No tomorrow
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had
I find it hard to tell you
I find it hard to take
When people run in circles its a very very
Mad world
Mad world
Children waiting for the day they feel good
Happy birthday
Happy birthday
And I feel the way that every child should
Sit and listen
Sit and listen
Went to school and I was very nervous
No one knew me
No one knew me
Hello teacher tell me what’s my lesson
Look right through me
Look right through me
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had
I find it hard to tell you
I find it hard to take
When people run in circles its a very very
Mad world
Mad world
Enlarging your world
Mad world
Bola prá frente...
Hoje foi o dia do primeiro conflito do semestre, por diversas razões. Ocorreu uma "ruptura do grupo", fazendo minhas as palavras que o professor disse quando fui falar com e expôr a situação. Dois elementos trabalham para si, ignorando os outros dois elementos.
Não há crise. Um pouco de determinação e frontalidade foi o que bastou para formar não um novo grupo mas um par com a minha colega. É o voltar à estaca zero depois de termos feito quase metade do trabalho enquanto grupo, mas as coisas andam a correr bem e acredito que o produto final ficará muito bom. Agora respira-se fresh air, estão a ver?
quinta-feira, 12 de março de 2009
Como o povo português é saudosista...
Estágio
A sorte dos três agrupamentos de escolas destacados para a minha turma poderiam levar o meu grupo a um de três tipos de ensino: Colégio Sta. Maria que fica situado na Lapa, e que é certamente um colégio "de bem"; o agrupamento de escolas Professor Galopim Carvalho, situado em Queluz/Belas que deve apresentar um sistema educativo razoável e por último o agrupamento de escolas da Damaia, conhecido de todos nós pelas mais variadas razões.
Por sorteio, calhou-me ficar no agrupamento que eventualmente é aquele que conheço melhor dos três possíveis. Fiquei na Damaia, e durante uma semana vou experenciar e observar dois dias de ensino pré-escolar, outros dois de ensino no 1º Ciclo e um dia de ensino do 2º Ciclo. Isto, porque até à data, a frequência do curso permite-me deixar em aberto qual é a "especialidade", digamos assim, que vou pretender exercer, embora no meu caso sinta que estou com uma inclinação de 90% para a educação pré-escolar.
Mas o estágio, entre outras funções, serve mesmo para isto. Tornar possível a experimentação real de situações que ajudem os alunos a escolher firmemente o caminho que pretendem seguir.
Música da Semana
Wake up in the morning with a head like what you done?
This used to be the life, but I don't need another one
You like cutting up and carrying on you wear them gowns
So how come I feel so lonely when you're up getting down?
So I'll play along when I hear that special song
I'm gonna be the one that gets it right
You'd better know when you're swinging 'round the room
Looks like magic's only ours tonight
But I don't feel like dancin' when the old Joanna plays
My heart could take a chance but my two feet can't find a way
You'd think that I could muster up a little soft shoe gentle sway
But I don't feel like dancin' no sir no dancin' today
I don't feel like dancin', dancin'
Even if I find nothing better to do
Don't feel like dancin', dancin'
Why'd you break it down when I'm not in the mood?
Don't feel like dancin', dancin'
I'd rather be home with the one in the bed till dawn with you
Cities come and cities go just like the old empires
When all you do is change your clothes and call that versatile
You got so many colors it'd make a blind man so confused
So why can't I keep up when you're the only thing I'd lose?
I'll just pretend that I know which way to bend
I'm gonna tell the whole world that you're mine
Please understand when I see you clap your hands
If you stick around I'm sure that I'll be fine
But I don't feel like dancin' when the old Joanna plays
My heart could take a chance but my two feet can't find a way
You'd think that I could muster up a little soft shoe gentle sway
But I don't feel like dancin' no sir no dancin' today
I don't feel like dancin', dancin'
Even if I find nothing better to do
Don't feel like dancin', dancin'
Why'd you break it down when I'm not in the mood?
Don't feel like dancin', dancin'
I'd rather be home with the one in the bed till dawn with you
You can't make me dance around
But your two-step makes my chest pound
Just lay me down
As you float away into the shimmer lights
But I don't feel like dancin' when the old Joanna plays
My heart could take a chance but my two feet can't find a way
You'd think that I could muster up a little soft shoe gentle sway
But I don't feel like dancin' no sir no dancin' today.
I don't feel like dancin', dancin'
Even if I find nothing better to do
Don't feel like dancin', dancin'
Why'd you break it down when I'm not in the mood?
Don't feel like dancin', dancin'
I'd rather be home with the one in the bed till dawn with you.
sexta-feira, 6 de março de 2009
"Tu és rato..."
Já por algumas vezes lamentei neste espaço as diferenças a nível de regalias e/ou benefícios que existem entre a equipa A e a B. Passam agora uns dois meses e meio da altura em que a história que tenho para contar começou e que seria bastante digna de fazer parte do alinhamento de um "Nós por Cá" ou melhor ainda, de um "Liga dos Últimos".
A equipa A normalmente treina no relvado. Mais largo, mais "fofinho", mais natural, bem tratado. As restantes equipas de formação, bem como a equipa B, dividem o já de si pequeno, relvado sintético. Acontece que este ano o inverno foi, como todos podemos observar e até mesmo sentir, muito rigoroso e o relvado natural sofre visivelmente as consequências ficando todo enlameado e impróprio para o treino. Então, o que fazer? Vão os "A" treinar para o sintético "despejando" os que habitualmente lá treinam. A equipa B vai treinar para um ringue de futebol de cinco que pertence ao clube e que também é sintético - embora seja tão ou mais fino que aqueles tapetes que há nas portas das casas a imitar relva natural - e aí volta novamente a aparecer o Jason. Uma entrada mais dura e "fora de tempo", fá-lo embater com a canela na tabela. Resultado: um corte profundo e a necessidade de ir ao hospital acabando por levar pontos.
Ninguém da direcção se mexeu. Teve que chamar um táxi e ir sozinho, apesar de ser responsabilidade do clube acompanhá-lo. Desde então, tem ido frequentemente à sala da direcção para reclamar os cerca de 30 euros que gastou em táxis e no hospital e todos lhe dão a tanga. "pagamos-te depois, depois..." Fosse ele jogador da equipa A e nada disto teria jamais acontecido.
Vai daí, a estratégia muda: "ora bem, se não me pagam as despesas, vão começar a pagar em géneros", deve ter pensado ele. Na quarta-feira, quem entrasse no balneário podia ver num dos cabides um galhardete antigo e grande do Sporting que ele tirou da sala de estar do clube onde estão expostos nas paredes cachecóis, vários galhardetes e alguns troféus de torneios e outros jogos. Diz que vai começar a levar um por dia.
Estou de saída para o treino, e parto na expectativa de saber qual é que ele vai levar hoje...
Música da Semana
If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a river I would swim you,
If you're a house I would live in you all my days.
If you're a preacher I'd begin to change my ways.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was in jail I know you'd spring me
If I was a telephone you'd ring me all day long
If was in pain I know you'd sing me soothing songs.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was hungry you would feed me
If I was in darkness you would lead me to the light
If I was a book I know you'd read me every night
If you're a cowboy I would trail you,
If you're a piece of wood I'd nail you to the floor.
If you're a sailboat I would sail you to the shore.
If you're a sailboat I would sail you to the shore
segunda-feira, 2 de março de 2009
Finalmente amochei
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Reaprender a falar
Viagem a Londres
Dia 1:
Com o voo da British Airways agendado para as 7h30m da manhã, foi bem cedo que nos levantámos para fazer o check-in no aeroporto atempadamente. No autocarro a caminho do avião, vejo perdido na estrada algo que se assemelhava bastante à minha mala.
Por volta das 10h estávamos a aterrar em Heathrow. Daí, fomos levantar as bagagens, e a minha mala foi a primeira a sair. Menos sorte teve a Diana, pois a mala dela vinha com a pega partida e o fecho semi-aberto, apesar de os fechos terem cadeados. Resta saber se isso aconteceu pela falta de cuidado de quem as transportou ou por tentativa de roubo. Penso que terá sido pelas duas razões. Felizmente conseguimos remediar o fecho e notámos que não faltava nada.
Iniciámos então a nossa primeira exepriência na elaborada rede de transportes de Inglaterra, rumo a Paddington. Depois, trocar para outra linha e sair em Willesden Junction, onde nos esperava o primo da Diana para nos acompanhar e ensinar o caminho de casa a partir dali. (Nota: durante os dias que lá estivemos, ficámos em casa da prima da Diana, em Wembley. Uma prima brasileira que vive com o marido à três anos em Londres.)
Deixámos as malas em casa e almoçámos no sempre económico Macdonald's local. De seguida, partimos à descoberta do centro de Londres. Apanhámos o metro até Oxford Circus, que nos levou até à Oxford Street, uma rua bastante comprida e repleta de lojas, o que faz dessa rua uma das mais movimentadas de Londres. Descemos depois a Charing Cross Road, através do bairro de Soho, que fica adjacente ao sobejamente conhecido bairro de Chinatown. Aqui, podemos não só encontrar pessoas de várias raças, com particularidade para os chineses, como também é uma das zonas de Londres mais ricas em casas de espectáculos, como teatros e cinemas.
Dia 2:
Levantámo-nos bem cedo, e começámos o dia com a visita ao Castelo de Windsor. De todas as atracções de Londres, esta é aquela que fica mais longe da cidade e é igualmente uma das atracções que tanto eu como a Diana gostámos mais de conhecer. É um castelo enorme que fica na vila pacata de Windsor e que serve de casa de férias à família real. Tivemos a sorte de chegar ao castelo à hora em que normalmente a guarda faz a rendição, e assistimos atentamente à "exibição" dos soldados com os seus famosos capacetes forrados a pele de urso.


Depois de almoçar no sempre económico Macdonald's, regressámos de Windsor e decidimos "atacar" novamente o centro de Londres. Descendo o Hyde Park, onde procurámos o famoso Speaker's Corner mas não vimos nada para além de esquilos que vinham até bem perto de nós, fomos dar ao Wellington Arch, um arco semelhante ao arco do Triunfo em França, mas não menos famoso que este último. Seguindo essa rua em frente, fomos dar ao palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha de Inglaterra. Uma tremenda desilusão tanto para mim como para a Diana, pois o edifício só não passa completamente despercebido, pelo número de elementos de segurança e pelos muitos turistas que constantemente tiram fotos à frente do portão.


Apesar de a caminhada até então ter sido longa, enchemo-nos de força e vontade a ainda fomos a pé até ao Big Ben e a Houses of Parliament (equivalente à nossa Assembleia da República). Pausa para algumas fotos, e passando pela Westminster Bridge, fomos andar no London Eye. O London Eye é uma roda gigante construída para celebrar a passagem do milénio que se tornou muito famosa. Cada cabina tem capacidade para 25 pessoas, e em cerca de 30 minutos é possível ter uma panorâmica única muito bonita de Londres num raio de cerca de 40 kms em todas as direcções.
Desejosos de experimentar os típicos autocarros de dois andares, fizemos parte do regresso a casa num deles e depois de metro.
Dia 3:
Este dia foi diferente dos anteriores por vários motivos. Primeiro, porque sendo sábado, as atracções principais estavam fechadas ou repletas de filas, pois não são só os turistas que procuram conhecer o que Londres tem para oferecer. É muito comum ver um inglês com um mapa da rede de metro, tal a complexidade da mesma. Em segundo lugar, teríamos a companhia dos primos para conhecer mais alguns locais de Londres. Apesar de não termos combinado, acabámos por fazer o que eu e a Diana tinhamos planeado para esse sábado.
Dormimos até mais tarde, e por volta da hora do almoço saímos rumo a Notting Hill, bairro onde foi filmado o famoso filme "O Diário de Bridget Jones". Fomos a Portobello Road, onde todos os sábados se realiza um mercado nas ruas que vende de tudo um pouco, desde roupas a antiguidades. A azáfama era muita.
Daí, apanhámos o bus e seguimos para o outro lado da cidade. Chegámos a Camden Town, que possuí igualmente um mercado bastante famoso. No entanto, enquanto que o mercado de Portobello é bastante mais tradicional, o mercado de Camden reúne duas épocas distintas: o regresso a uma era medieval, mas também a uma época bastante progressiva. É comum nesta zona encontrar bastantes punks, e é aconselhável não olhar discaradamente para eles nem tão pouco tirar fotografias, pois eles são bastante conflituosos. Existe inclusivamente uma loja nesse mercado, chamada Cyberdog que vende roupas hiper-fluorescentes e todo o tipo de materiais mais esquisitos que se possam imaginar.

Dia 4:
Começámos o dia com uma vista mais aproximada do estádio de Wembley que ficava a 5 minutos da nossa casa. Decidimos aproveitar o facto de ser domingo, para visitar a St. Paul's Cathedral que fica na zona este de Londres denominada City. Esta é a área mais recente de Londres e é constituída por prédios muito altos e modernos. é também a zona mais empresarial de Londres. A caminho de lá, íamos folheando um livro e vimos que a catedral estava fechada. Por sorte, ainda nem a metade do caminho estávamos.
Optámos então por arriscar a visita ao museu da cera Madame Tussaud. É um museu muito giro, que reúne imagens em cera de muitas personalidades famosas das mais variadas áreas. George Clooney sentado à mesa, Nicolas Cage ao lado de Morgan Freeman, os Beatles e o Bob Marley, o Papa João Paulo II ou ainda o "nosso" José Mourinho. Na política, destaque para o recém chegado Barack Obama (com o qual tirámos algumas fotos).
À tarde, decidimos ir à margem Sul do rio Tamisa e começámos por visitar o Shakespear Globe Theatre. Um teatro muito bonito e diferente dos tradicionais, pelo facto de não possuir telhado. Por isso mesmo, só recebe espectáculos durante os meses em que as temperaturas são mais convidativas. De seguida, visitámos o HMS Belfast, um antigo navio de guerra inglês que está atracado em frente à Tower Bridge.
Vimos ainda e atravessámos a Tower Bridge, bem como a Tower of London. Nesse cais, apanhámos um barco que nos levou até à vila de Greenwich, famosíssima pelo meridiano que alberga.

Dia 5:
Este dia, o último da nossa estadia em Londres, foi dedicado a visitar os "restos", ou seja, tudo aquilo que não conseguimos ver nos dias anteriores. Começámos então pelo palácio de Kensigton, morada da Princesa Diana durante os anos em que esteve casada com o Príncipe Carlos.
Descendo depois uma rua, apanhámos o bus e fomos para uma visita guiada a Stamford Bridge, estádio do Chelsea. Apesar de não ter assistido a nenhum jogo do campeonato inges, gostei muito de visitar a casa de alguns jogadores portugueses e que já foi também do Mourinho.
Voltámos depois a atravessar a cidade toda para visitar a última atracção planeada por nós e que estava em falta: a St. Paul's Cathedral. É uma igreja imponente, que possuí uma das maiores cúpulas do mundo. è possível subir até ao cimo, desde que se tenha força nas pernas para subir as escadas em espiral que nos fazem subir até uns belos 55 metros do chão. para baixo, posso afirmar que é bem mais fácil. Do exterior da cúpula, é possível obter uma vista maravilhosa em todas as direcções.
Depois dessa última visita, hora para comprar algumas recordações e voltar a casa para preparar as malas para o regresso no dia seguinte.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Música da Semana
Despeço-me por alguns dias. Até ao meu regresso, o qual certamente será com uma grande vontade de partilhar um pouco da experiência com todos vocês.
I woke up today in London
As the plane was touching down
And all I could think about was Monday
Maybe I'd be back around
If this keeps me way much longer
I don't know what I would do
You've got to understand it's a hard life,
that I'm going through
And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you
And L.A. is getting kind of crazy
And New York is getting kind of cold
I keep my head from getting lazy
I just can't wait to get back home
And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it's all to much to bear
And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you
And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it's all to much to bear
And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Stomp
Amante da música em geral, aprecio particularmente todos os estilos musicais que estejam relacionados com percussão. Desde que, à uns bons anos atrás, os Safri Duo lançaram uma das suas música mais famosas, intitulada "Played A Live" - que ainda ouvimos muitas vezes nos intervalos de um jogo de futebol, ou noutros eventos que envolvam grandes massas - que este grupo passou a ser uma referência para mim neste género musical.
Desde este domingo passado, essa opinião alterou-se. Os Safri Duo são bons. Os Stomp são tremendamente muito bons, diria até melhores que os Safri Duo porque não só são músicos como também grandes actores e durante o espectáculo acabam por fazer de tudo um pouco. Houve momentos do espectáculo em que dava por mim completamente perplexo, tal a envolvência que conseguem imprimir no público. Ver os Stomp é muito mais do que aquilo que já tinha ouvido dizer: "eles conseguem fazer sons com todo o tipo de materiais...". De facto, é estupendo como eles conseguem produzir sons com tubos de borracha, isqueiros, caixas de fósforos, lava-loiças, com as vassouras, entre outrosm e de forma tão coordenada entre eles. Mas para mim, é igualmente um espectáculo que consegue reunir movimento, uma combinação de luzes e sons fantástica, e ainda uma componente cómica ao longo de toda a sessão.
Este é sem dúvida um dos espectáculos que gostei mais dos que já assisti até hoje. Recomendo-o vivamente a todos, pois vale mesmo a pena. Têm é que aguardar por novo regresso dos Stomp , pois a sessão a que fui marcou a última actuação em Lisboa. Seguem agora para o Porto para mais uns quantos espectáculos. Por fim, deixo-vos com um "cheirinho"...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Atracções
De hoje a uma semana, ou seja, na próxima 5ºa feira viajo para terras de Sua Majestade passear com a Diana à descoberta de Londres. Uma oportunidade que eu não chamaria de única, mas que talvez fosse bastante mais difícil de a realizar daqui a uns tempos. Porque o jovem tem de aproveitar enquanto é jovem.
Música da Semana
Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky oh my, baby I'm trying
Boy I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh
They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I wait for you I promise you, I will
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair
And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here right now
I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday
Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Festas em Honra de São Brás
Uma festa paroquial que conheço à tanto tempo, como a memória que tenho de eu ser eu. Uma festa que, como todas aquelas que se pretendem realizar com sucesso e "à maneira", torna-se muito trabalhosa. É organizada em grande parte, por pessoas que não são profissionais na área do espectáculo ou na arte de assar bifanas, mas que é quase como se o fossem, tal a dedicação e entrega com que o fazem.
À muitos anos que a igreja realiza estas festas com o intuito de angariar fundos para a construção de uma nova igreja. Orgulha-me ver o esforço e a entrega que estas pessoas imprimem nas actividades em prol da igreja, e que procuro apoiar sempre que posso. Tomara eu chegar à idade deles e ter a mesma predisposição, a mesma vontade, e muitas vezes colocar os meus afazeres pessoais de parte e ajudar no que for necessário.
Podemos não ter a igreja que fisicamente desejávamos, mas temos indiscutivelmente uma Igreja de Deus.
Regresso à labora
Pois é, vida madrasta é mesmo assim, e depois de um interregno de cerca de duas semanas, volta rei à labora da faculdade para um 2 semestre intenso não só em aulas , como certamente em aprendizagens futuras.
Amanhã, o filme que vou ver vai ser um drama: levantar-me às 7h da manhã...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Futebol (II)
Infelizmente ou felizmente, as vitórias vão sendo das poucas alegrias de jogadores e treinadores. A verdade é que a falta de apoio por parte dos dirigentes do clube, ou melhor, a inexistência absoluta dela, deita por terra toda a motivação que possamos ainda ter. Ter uma equipa A de séniores a jogar num campeonato nacional de Portugal não é o mesmo que ter uma equipa B de séniores num Campeonato Distrital de Lisboa. Não é preciso ser-se um grande conhecedor de futebol para reconhecer isso. São inúmeros os episódios tristes de desrespeito, desleixe, parcialidade, desorganização, entre muitos outros aspectos negativos existentes... só com a equipa B. Positivamente, pouco ou nada à a dizer.
É exactamente o facto de não haver nada positivo a referir, que me faz duvidar que continue por lá muito mais tempo. Para já, o único argumento que posso auferir é de que tenho muito prazer em jogar futebol e tenho jogado, sem nunca esquecer como foi difícil encontrar um clube para voltar a jogar novamente. Ao mesmo tempo, sinto-me com capacidades para evoluir ainda um pouco mais, estar uns "furos acima", como se costuma dizer.
Futebol (I)
Pedro Proença quer «dignificar arbitragem portuguesa» no Dragão
Pedro Proença quer «dignificar a arbitragem portuguesa» no clássico entre FC Porto e Benfica, mostrando-se decidido a contribuir para um bom espectáculo no Estádio do Dragão.
«Sinto-me um privilegiado por poder estar aqui hoje, dá-me um grande contentamento e satisfação. Espero que todos nós, árbitros, jogadores e treinadores saibamos respeitar o público», disse o juiz lisboeta, em declarações à Sport TV.
Com a arbitragem portuguesa envolta em polémica, Pedro Proença lembra que «há coisas mais sérias e mais graves na vida» do que um jogo de futebol. «Temos que usufruir da oportunidade e saber viver as emoções. Nós, árbitros, vamos tentar ser felizes», referiu.
Questionado sobre se o facto de ser sócio do Benfica poderia influenciar as suas decisões, Pedro Proença foi peremptório. «Sou árbitro há 20 anos. A minha única preocupação é dignificar a arbitragem portuguesa. Todos temos as nossas convicções, mas ou somos competentes ou não somos», atirou.
8.02.2009, em abola
Não sei quem lançou o boato, mas custa-me a crer que este árbitro seja realmente sócio do Benfica. Desta vez foi o árbitro, noutras é o jogador que cabeceia ao lado, o que falha o penalty nos últimos minutos... Força Benfica, pois os meus anos a ver-te jogar dizem-me que não vão ser estes dois pontos perdidos que te vão custar o campeonato. Há agora que ganhar aos mais "pequenos".
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Música da Semana
A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o Norte e a razão
E crava as garras no teu coração
Não pede desculpa, não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do Mundo
E de repente deixa-te só (oooooo)
A vida tem destas voltas estranhas
Onde te prendes e te emaranhas
Faz-te tantas vezes rodar como um pião
E crava as garras no teu coração
Mas depois..
P'ra te consolar...
Dá-te o céu e as estrelas...
O calor e o mar..
Faz-te sonhar...
E faz-te morrer..
Mas deixa-te sempre, mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer...
A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o Norte e a razão
E crava as garras no teu coração
Não pede desculpa, não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do Mundo
E de repente deixa-te só (oooooo)
Mas depois..
P'ra te consolar...
Dá-te o céu e as estrelas...
O calor e o mar..
Faz-te sonhar...
E faz-te morrer..
Mas deixa-te sempre, mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer...
Lamber as lágrimas, sarar as feridas
E amanhecer....
Para cima de 16 anos a Pinocar, e sem o saber...
Em minha casa, à muitos anos que se compra sempre a mesma marca de cotonetes. Esta é uma das coisas a que quase nem se olha a marca, dado o seu baixo custo comercial. Durante muitos anos a limpar os ouvidos, nunca me apercebi do curioso nome desses mesmos cotonetes: cotonetes Pinoca.
Para os que possam estar menos familiarizados com o sentido deturpante que esta palavra tomou nos últimos anos, uma vez que fui ver e nos dicionários vem que pinoca significa janota; a gíria popular diz que pinoca é o mesmo que "dar uma cambalhota". Aquele que seria o nome ideal para uma empresa de preservativos, é afinal o nome de uma cotoneteira (creio que a palavra não existe). E daí, agora que penso melhor, Durex e Control também têm o seu quê de razão de acordo com o produto que comercializam. Seria uma luta disputada, em termos de naming.
Imagino possíveis comentários: "Olha, é aquele que usa os cotonetes Pinoca...deve ser cá um Pinoqueiro".
Já nem as madeixas faz...
De facto, deve ser no mínimo "destroçante" para um jogador, deixar de ganhar uns não sei quantos mil euros por semana num clube inglês, para ficar noutro em que ganha igualmente uns não sei quantos mil euros.
Esta é sem dúvida, uma das capas mais hilariantes publicadas por um jornal desportivo nos últimos tempos. E com os inúmeros casos que têm havido no futebol português, desde corrupção, a enganos grosseiros dos árbitros, passando pela tradução para português de goal average e o recurso que nem sequer foi apreciado por não ser dirigido à pessoa/entidade correcta, sabe sempre bem ter estes bocadinhos de diversão...
"Miguel, agora só uma assim de lado como se fosses um gatinho abandonado, pode ser?"
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Música da Semana
The way she moves
Really talks to me
I'm going out of my mind
'Cause the way that she winds
Is truly divine
She takes her time
As she approaches me
Then she gives me the sign
As she moves her behind
That only God would design
Like a bullet from a gun
The DJ makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancin' til dawn
The lights are low
She likes to dance for me
It's making me high
'Cause the look in her eye
Is hot as July
Hey
The night is young
Gold bar's the place to be
The music is right
Cause the dj is tight
Zappa into Barry White, yeah
Like a bullet from a gun
The DJ makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancin' til dawn
Like a bullet from a gun
The DJ makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancin' til dawn
Like a bullet from a gun
The dj makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancin' til dawn
Like a bullet from a gun
The dj makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancing til dawn
Like a bullet from a gun
The DJ makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
She keeps me dancing til dawn
She keeps me dancing
Like a bullet from a gun
The dj makes a run
When she feels a beat my baby
I can't get her off the floor
Dolce far niente (2)
A tarde, dedico-a a pôr ordem ao meu arquivo de filmes que tenho para ver, alguns deles à meses. Nesse campo, a média está a ser de seis filmes em apenas dois dias, embora um deles eu já tivesses visto uma grande parte.
Vivam as férias, vivam os momentos de lazer. E é bom saber que recomeço as aulas apenas a dia 8 de Fevereiro e que, pouco tempo depois, haverá mais 15 dias para gozar da Páscoa. Peço desculpa pela pirraça que este post possa causar aos mais "sensíveis".
Dolce far niente (1)
Entrei já na minha segunda semana de férias intercalares, dedicadas especialmente a quem tem de fazer exames. Ao longo destes dias, as notas foram saíndo, e apesar de haver um ou outro valor aqui e ali que ficou no bolso do professor vá-se lá saber porquê, fiquei satisfeito com os resultados obtidos. Nestes mesmos dias de "não-faz-nenhum", vou encarando os tempos que se avizinham. Com a chegada do 2º semestre, anima-me pensar que vou ter o tão aguardado estágio. Quanto mais não seja, a aprender a mudar fraldas em série. Fico igualmente contente, porque significa que falta pouco para terminar a primeira metade do curso.
Ah, e é verdade: ser sincero e frontal por vezes tem as suas consequências. A professora de Fonologia (aquela com quem discuti bastante as nossas diferentes perspectivas) deu-me um 12 no final, não correspondente com o que realmente merecia. Estatutos.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Yes, We Can!
Não sei se repararam, mas Barack Obama é claramente afecto ao Benfica. Quando um homem tem uma ocasião especial, em que precisa de vestir o seu melhor fato, pôe sempre a sua gravata preferida. Viram de que cor era a gravata que Obama usou na tomada de posse?
Música da Semana
Just because I'm losing
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I'm across
Just because I'm hurting
Doesn't mean I'm hurt
Doesn't mean I didn't get what I deserved
No better and no worse
I just got lost!
Every river that I tried to cross
Every door I ever tried was locked
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won
'Cause along may come
A bigger one
And you'll be lost!
Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ohhh and I'm just waiting until the firing's stopped
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Inovar
Memória Viva
Azelhas na educação
Gostava de chegar a esta altura, e partilhar um pouco dos novos saberes que adquiri ao longo deste período, porque sei que as temáticas relacionadas com o meu curso (Educação Básica) são, no mínimo, "engraçadas" por aquilo que tratam. A verdade é que se o propósito principal da minha licenciatura é formar bons educadores/professores, durante este semestre aprendi pouco sobre o que isso deverá ser. Não por culpa própria, nem mesmo por desleixe com testes ou trabalhos. O leque de professores que calhou em sorte à minha turma não foi o melhor.
Numa conversa de amigos, partilhamos inúmeras vezes os mais variados e insólitos episódios vividos por nós no nosso ensino básico ou secundário. A professora de matemática das ancas largas que expulsava todos os dias uns quantos alunos, as bacoradas da professora de Físico-Química, a notável falta de conhecimentos da boa pessoa que era a professora de Inglês.
Na minha faculdade, está bem presente a necessidade de os professores serem um excelente exemplo para os seus alunos, pois são exemplo vivo e directo daquilo que deverá ser um bom professor. Infelizmente, não foi isso que senti durante o 1º semestre. De oito professores, apenas não consigo fazer "queixas" de um deles. Um professor íntegro, sensato, imparcial, sem nunca perder a sua boa disposição e autoridade dentro da sala de aula e nas relações com os alunos. Tiro o chapéu a esse professor, e não deixei de o dizer na auto-avaliação da cadeira. Já os restantes, contribuíram para alguma desmotivação pessoal, desde a parcialidade com que actuaram nas notas dos trabalhos, na irresponsabilidade demonstrada pelo incumprimento de prazos que os professores devem seguir, pela prepotência demonstrada em diversas cadeiras.
Sexta-feira foi igualmente dia de "arrebenta a bolha". No culminar de uma relação que se tornou bastante atribulada e ríspida entre a turma e uma professora, chegou-se ao "julgamento final." Cerca de metade da turma aproveitou para desabafar sobre o mal-estar que existiu nessa cadeira, confontando a professora com aspectos negativos da sua pedagogia e postura. Apelidei essa professora de irresponsável, e estou consciente do quão negativo isso poderá ser para mim na nota final, mas sinto ao mesmo tempo que tive que "tê-los no sítio" para ser tão frontal e destemido como fui. Foram várias as vezes em que esta professora não deu aulas apenas por "não dar", fazendo o aviso com uma meia hora de antecedência, os inúmeros telefonemas que atendia no meio da sala, por vezes interrompendo diálogos com os alunos.
Tempo de férias, tempo de descanso e de esperança de que o próximo semestre seja "recheado" de melhores professores, atentos aos seus alunos e preocupados com a conduta que transmitem.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Fenomenal
Música da Semana
Lightning crashes, a new mother cries
her placenta falls to the floor
the angel opens her eyes
the confusion sets in
before the doctor can even close the door
lightning crashes, an old mother dies
her intentions fall to the floor
the angel closes her eyes
the confusion that was hers
belongs now, to the baby down the hall
oh I feel it comin' back again
like a rollin' thunder chasing the wind
forces pullin' from the center of the earth again
i can feel it.
lightning crashes, a new mother cries
this moment she's been waiting for
the angel opens her eyes
pale blue colored iris, presents the circle
and puts the glory out to hide, hide
oh i feel it comin back again
like a rollin' thunder chasing the wind
forces pulli froom the center of the earth again
i feel it, i can feel it
Chorus x3
i can feel it (repeatedly)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Música da Semana
Porque são alguns detalhes da nossa "fábrica" que muitas vezes nos distinguem dos demais e que no fim do ano nos fazem sentir melhores pessoas.
Calm down
Deep breaths
And get yourself dressed instead
Of running around
And pulling all your threads saying
Breaking yourself up
If it's a broken part, replace it
If it's a broken arm then brace it
If it's a broken heart then face it
And hold your own
Know your name
And go your own way
Hold your own
Know your name
And go your own way
And everything will be fine
Everything will be fine
mmmhmm
Hang on
Help is on the way
Stay strong
I'm doing everything
Hold your own
Know your name
And go your own way
Hold your own
Know your name
And go your own way
And everything, everything will be fine
Everything
Are the details in the fabric
Are the things that make you panic
Are your thoughts results of static cling?
Are the things that make you blow
Hell, no reason, go on and scream
If you're shocked it's just the fault
Of faulty manufacturing.
Yeah everything will be fine
Everything in no time at all
Everything
Hold your own
And know your name
And go your own way
Are the details in the fabric (Hold your own, know your name)
Are the things that make you panic
Are your thoughts results of static cling? (Go your own way)
Are the details in the fabric (Hold your own, know your name)
Are the things that make you panic (Go your own way)
Is it Mother Nature's sewing machine?
Are the things that make you blow (Hold your own, know your name)
Hell no reason go on and scream
If you're shocked it's just the fault (Go your own way)
Of faulty manufacturing
Everything will be fine
Everything in no time at all
Hearts will hold
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Há ideias fantásticas, não há...?
Primeiro, a grande revelação da noite: Teixeira e a sua partner e namorada Cátia, encarregando-se de apresentar uma segunda voz brilhante, que tiveram como missão mostrar-nos o "Lado Lunar" de Rui Veloso. Estiveram muito bem, meus amigos. Umas quantas músicas depois, Tânia Rita Guerra e Rui Beto tiveram o prazer de presentear a plateia com "Brincando com o Fogo", vulgo "Cavaleiro Andante". Poderia ficar aqui o resto da tarde a falar dessa actuação mas não posso, tenho que ir para o treino. Por isso, fico-me por uma palavra: brilhante.
No fundo, queria referir apenas que está foi uma noite bastante agradável e da qual gostei muito, esperando que a possamos repetir de vez em quando para "desenjoar" das idas aos bares para dois dedos de conversa que muitas vezes nem chega a bom porto, pelo barulho da música que se faz sentir nesses mesmos bares.
O Natal quando nasce, é para todos...
Ter 15 dias de férias na minha faculdade, é o mesmo que dizer que só se vai ter tempo para festejar a véspera e o dia de Natal e a véspera e o dia de ano novo. Bem, não é verdadeiramente assim, mas asseguro que fui lá pelo menos 4 dias das minhas férias para fazer trabalhos. Em alguns desses dias, ponderou-se almoçar por lá mas o refeitório estava, como diz aqui acima, em remodelação.
E o que me dizem de regressar hoje à escola, entrar no refeitório, e a única "remodelação" que observo é a mudança de um pequeno móvel do bar, que passou a ser à esquerda quando antes era à direita e a arca dos gelados que recuou ligeiramente para o lugar do móvel?!RIDÍCULO!