quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Caca, carvalhos e folhas...

O dia de regressos aos relvados, melhor dizendo sintéticos, foi algo que à muito esperava e que foi acolhido com uma nostalgia e satisfação interior muito grande. O apoio de alguns amigos e família nas bancadas, fez-se notar, o que me deixa ainda mais alegre. As situações de jogo são várias: ora jogadas mais monótonas, ora outras mais duras e difíceis de concretizar.
E é claro que um jogador quando está em campo, quer seja amador, quer seja profissonal, vive o jogo com uma intensidade diferente de quem está do lado de fora. Abstrai-se e tenta concentrar-se em fazer o seu melhor em prol da equipa. Foi o que aconteceu neste episódio engraçado que aconteceu à cerca de duas semanas.
Durante o jogo, embora eu tenha o "vício" de falar e ás vezes em demasia com os colegas dentro de campo sobre posicionamento, indicações, coberturas..., saíu-me um grande e bem audível: "tenho dois, c*******"!, enquanto defendíamos. Enquanto há aqueles que são apanhados nas malhas do doping, há também quem seja apanhado nas malhas dos reconhecimentos vocais do público.

Bruno: "Epá, viram aquilo que o Rui disse?!"
Mãe: "Não, isto não foi o Rui..."
Todos em coro: "Nãão...." (risada contida).
Máe: "Nunca tal lhe ouvi dizer..."
Mais tarde em casa, pergunto à minha mãe o que ela tinha achado do jogo.
Mãe: "Anh, até acho que jogaram bem, só acho feio é quando eles se metem a mandar vir uns com os outros, assim com carvalhadas e essas coisas. É tão feio. "
Eu: "Oh mas isso faz parte do jogo, sair ás vezes essas coisas é natural..."
Mãe: "Mas olha que se fores ver os proffisionais da televisão eles não dizem isso."
Eu: "Isso é porque as câmaras não os filmam a dizer isso, mas eles dizem."

A verdade é que até faz sentido a minha mãe desconfiar que eu tenha dito aquilo durante o jogo, porque em casa tenho sempre o cuidado e, acima de tudo um respeito mais que inato para não o dizer. Por outro lado, "atire a primeira pedra" quem não solte uma dessas palavras "mágicas" quando as coisas não estão a sair bem. O mais caricato é que empregamos asneiras no nosso discurso para aí em 90% das situações negativas porque passamos, e as próprias asneiras assumem todas carácter pejorativo e está claro que quando as coisas melhoram não foi por as termos dito. No entanto, usamo-las a todo o momento. Olhem que isto dá que pensar..., f*****!

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