sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Na creche para aprender como se cresce

Já nem me lembro se já o referi aqui, mas no próximo mês de Novembro vou estagiar numa creche no Restelo. Creche no primeiro semestre, jardim-de-infância no segundo. Creche não é de todo a minha "praia" para a vida, mas é algo que também me fascina, tentar perceber e realizar actividades simples mas que possam estimular os pequenitos. O meio social que tive a oportunidade (desa vez) de escolher é um pouco diferente do habitué, eu que estou bastante habituado a conviver com crianças de classes médias com tendência para a baixa.
Amanhã é dia da segunda visita ao local do estágio para conhcer melhor o espaço, potencialidades, materiais, valências, observar tudo o que puder e que vai ter de contar no relatório de estágio, discutir ideias com a educadora, etc. Muita coisa para um só dia, como está bom de ver. Mas é o que temos. Continua a ser coisa pouca para quem está sedento de prática pedagógica e farto, mas muito farto mesmo de teoria mais que mastigada...é que já não se aprende nada de novo!

domingo, 17 de outubro de 2010

Chile Out!

Depois de cerca de 69 dias encurralados debaixo da terra, os mineiros do Chile, os mineiros mais famosos do mundo, foram todos salvos e já se encontram de regresso às suas vidas normais. Quer dizer, vidas normais é coisa que tão depressa não terão. Para começar, os 33 mineiros decidiram não revelar grandes pormenores sobre os quase dois meses que passaram na mina, de modo a não desvalorizar o livro que vão escrever sobre essa experiência. 
O presidente do Chile, Sebastián Pinera, diz que "fomos buscá-los ao fundo da mina como se fossem os nossos filhos." Acredito mesmo, com a mséria que um mineiro chileno deve pagar, os "filhos" de Pinera devem chamar o "pai" de "forreta.
Verdadeiras estrelas de um "teatro" que poderia ter sido uma tragédia. Um milagre que se viu usado pelo mundo com um verdadeiro reality show - não esquecendo aquele mineiro que, quando chegou à superfície tnha a mulher e a amante à sua espera, e que foi para a casa desta segunda. Bandeiras do Chile a pontapé, inclusivamente pintada na cápsula usada para resgatar os mineiros; o hino cantado 33 vezes, uma por cada saída de um mineiro que voltava a ver a luz do sol.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Onde tudo nasce

Praticamente a chegar ao fim da primeira semana de mestrado, há que dizer que tem sabido bem voltar aos estudos. Quase parece que me meti numa licenciatura completamente nova, porque da minha anterior turma acompanharam-me somente 4 colegas. Dos restantes, uma boa parte seguiu para o mestrado de 1º e 2º ciclo (o meu é mestrado em Educação Pré-Escolar) e outros estão na outra turma do meu mestrado. Por isso, caras "novas", alguns professores novos e conteúdos inteiramente virados para a Educação Pré-Escolar fazem uma espécie de "rejuvenescimento da alma" de modo a encarar da melhor forma este que será o último ano de estudos. 
Dado que o mestrado tem a duração de um ano, já em Novembro terei estágio em creche e para o 2º semestre fica reservado o estágio em jardim-de-infância. Vou estar durante um mês com muitos "Tomáses" no Restelo, local que tive oportunidade de escolher e essa foimais uma das boas surpresas que tive nesta primeira semana de aulas: não houve nenhum tipo de "confusão" na escolha dos locais de estágio, o que não me lembro de alguma vez ter acontecido. Algumas colegas cederam cordialmente o lugar a outras, e isso foi bom de se ver.
Numa das cadeiras desta semana, a professora fez referência a um documentário que eu sinceramente desconhecia, mas que me despertou o interesse em ver.

Documentário "Babies"
 Sinopse:

Um documentário sobre quatro bebés, quatro culturas, em quatro continentes distintos. Ponijao, Bayarjargal, Mari e Hattie vivem na Namíbia, Mongólia, Japão e Estados Unidos, respectivamente. O filme mostra cada um deles desde o nascimento aos primeiros passos.

A partir de uma ideia do realizador francês Alain Chabat (“RRRrrrr!!!”,” Astérix e Obélix: Missão Cleópatra”), o documentarista Thomas Balmes mostra como, no que concerne ao mais importante, as diferenças entre as culturas podem ser esbatidas e, da mesma maneira que há coisas radicalmente diferentes entre pessoas de diferentes continentes, também existe algo que não foi alterado, nem através do tempo nem pela cultura: o amor, o instinto, a necessidade de proteger e ser protegido.