sábado, 28 de fevereiro de 2009

Reaprender a falar

Por extes dias, ando a reaprender a falar. Não por extar habituado a falar inglês depois dos dias que paxxei em Inglaterra, mas xim porque durante algum tempo vou usar aparelho dentário para corrigir a posição dos meus dentes . Vai cuxtar um pouco, principalmente ao nível da fala. Este aparelho que tenho agora, não é como os mais comuns ainda. Mais lá para a frente, as dores certamente também vão ser um obstáculo mas não quero ainda pensar nisso. Uma conclusão após os dois primeiros dias com aparelho: a vida é feita de adaptações... e sacrifícios.

Viagem a Londres

Regressei de Londres na terça-feira de manhã, mas o retorno à rotina bem portuguesa fez com que só agora conseguisse relatar alguns momentos desta viagem muito boa que fiz com a Diana. Londres é uma cidade muito bonita e bastante vasta, harmoniosa e com uma organização bastante peculiar.

Dia 1:

Com o voo da British Airways agendado para as 7h30m da manhã, foi bem cedo que nos levantámos para fazer o check-in no aeroporto atempadamente. No autocarro a caminho do avião, vejo perdido na estrada algo que se assemelhava bastante à minha mala.
Por volta das 10h estávamos a aterrar em Heathrow. Daí, fomos levantar as bagagens, e a minha mala foi a primeira a sair. Menos sorte teve a Diana, pois a mala dela vinha com a pega partida e o fecho semi-aberto, apesar de os fechos terem cadeados. Resta saber se isso aconteceu pela falta de cuidado de quem as transportou ou por tentativa de roubo. Penso que terá sido pelas duas razões. Felizmente conseguimos remediar o fecho e notámos que não faltava nada.
Iniciámos então a nossa primeira exepriência na elaborada rede de transportes de Inglaterra, rumo a Paddington. Depois, trocar para outra linha e sair em Willesden Junction, onde nos esperava o primo da Diana para nos acompanhar e ensinar o caminho de casa a partir dali. (Nota: durante os dias que lá estivemos, ficámos em casa da prima da Diana, em Wembley. Uma prima brasileira que vive com o marido à três anos em Londres.)
Deixámos as malas em casa e almoçámos no sempre económico Macdonald's local. De seguida, partimos à descoberta do centro de Londres. Apanhámos o metro até Oxford Circus, que nos levou até à Oxford Street, uma rua bastante comprida e repleta de lojas, o que faz dessa rua uma das mais movimentadas de Londres. Descemos depois a Charing Cross Road, através do bairro de Soho, que fica adjacente ao sobejamente conhecido bairro de Chinatown. Aqui, podemos não só encontrar pessoas de várias raças, com particularidade para os chineses, como também é uma das zonas de Londres mais ricas em casas de espectáculos, como teatros e cinemas.
(Uma casa de espectáculos do Soho)(Picadilly)

Fomos dar à rua de Picadilly, também ela uma rua bastante movimentada. Os anúncios luminosos, conferem a esta rua um especial interesse e movimento, principalmente à noite. Descemos então pela rua abaixo, aonde fomos dar a um dos primeiros centros de interesse de Londres: a Trafalgar Square. É uma espécie de Marquês de Pombal de Londres, tendo a National Gallery por trás, e a partir dessa praça foi possível avistarmos ao fundo pela primeira vez o Big Ben.

(Trafalgar Square)

Voltámos a subir um pouco e fomos dar a Covent Garden. Fomos ao Apple Market, um mercado tradicional que ocorre numa rua desse bairro. Espectáculos de rua são frequentes neste tipo de mercados. Com a tarde a acabar, e a noite a começar a aparecer, fomos em direcção a Holborn pois aí ficava a estação de metro mais perto para regressarmos a casa, do ponto em que nos encontrávamos. Pelo caminho, avistámos num dos nossos muitos mapas que estávamos perto de Portugal Street, e decidimos fazer um pequeno desvio para tirar uma foto como recordação. Um primeiro dia, em que também por ser isso mesmo, nos fartámos de andar.

Dia 2:

Levantámo-nos bem cedo, e começámos o dia com a visita ao Castelo de Windsor. De todas as atracções de Londres, esta é aquela que fica mais longe da cidade e é igualmente uma das atracções que tanto eu como a Diana gostámos mais de conhecer. É um castelo enorme que fica na vila pacata de Windsor e que serve de casa de férias à família real. Tivemos a sorte de chegar ao castelo à hora em que normalmente a guarda faz a rendição, e assistimos atentamente à "exibição" dos soldados com os seus famosos capacetes forrados a pele de urso.

(Castelo de Windsor)(Render da guarda)

Depois de almoçar no sempre económico Macdonald's, regressámos de Windsor e decidimos "atacar" novamente o centro de Londres. Descendo o Hyde Park, onde procurámos o famoso Speaker's Corner mas não vimos nada para além de esquilos que vinham até bem perto de nós, fomos dar ao Wellington Arch, um arco semelhante ao arco do Triunfo em França, mas não menos famoso que este último. Seguindo essa rua em frente, fomos dar ao palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha de Inglaterra. Uma tremenda desilusão tanto para mim como para a Diana, pois o edifício só não passa completamente despercebido, pelo número de elementos de segurança e pelos muitos turistas que constantemente tiram fotos à frente do portão.

(Wellington Arch)(Big Ben visto a partir do London Eye)

Apesar de a caminhada até então ter sido longa, enchemo-nos de força e vontade a ainda fomos a pé até ao Big Ben e a Houses of Parliament (equivalente à nossa Assembleia da República). Pausa para algumas fotos, e passando pela Westminster Bridge, fomos andar no London Eye. O London Eye é uma roda gigante construída para celebrar a passagem do milénio que se tornou muito famosa. Cada cabina tem capacidade para 25 pessoas, e em cerca de 30 minutos é possível ter uma panorâmica única muito bonita de Londres num raio de cerca de 40 kms em todas as direcções.
Desejosos de experimentar os típicos autocarros de dois andares, fizemos parte do regresso a casa num deles e depois de metro.

Dia 3:

Este dia foi diferente dos anteriores por vários motivos. Primeiro, porque sendo sábado, as atracções principais estavam fechadas ou repletas de filas, pois não são só os turistas que procuram conhecer o que Londres tem para oferecer. É muito comum ver um inglês com um mapa da rede de metro, tal a complexidade da mesma. Em segundo lugar, teríamos a companhia dos primos para conhecer mais alguns locais de Londres. Apesar de não termos combinado, acabámos por fazer o que eu e a Diana tinhamos planeado para esse sábado.
Dormimos até mais tarde, e por volta da hora do almoço saímos rumo a Notting Hill, bairro onde foi filmado o famoso filme "O Diário de Bridget Jones". Fomos a Portobello Road, onde todos os sábados se realiza um mercado nas ruas que vende de tudo um pouco, desde roupas a antiguidades. A azáfama era muita.
Daí, apanhámos o bus e seguimos para o outro lado da cidade. Chegámos a Camden Town, que possuí igualmente um mercado bastante famoso. No entanto, enquanto que o mercado de Portobello é bastante mais tradicional, o mercado de Camden reúne duas épocas distintas: o regresso a uma era medieval, mas também a uma época bastante progressiva. É comum nesta zona encontrar bastantes punks, e é aconselhável não olhar discaradamente para eles nem tão pouco tirar fotografias, pois eles são bastante conflituosos. Existe inclusivamente uma loja nesse mercado, chamada Cyberdog que vende roupas hiper-fluorescentes e todo o tipo de materiais mais esquisitos que se possam imaginar.
(Entrada da loja Cyberdog)

Dia 4:

Começámos o dia com uma vista mais aproximada do estádio de Wembley que ficava a 5 minutos da nossa casa. Decidimos aproveitar o facto de ser domingo, para visitar a St. Paul's Cathedral que fica na zona este de Londres denominada City. Esta é a área mais recente de Londres e é constituída por prédios muito altos e modernos. é também a zona mais empresarial de Londres. A caminho de lá, íamos folheando um livro e vimos que a catedral estava fechada. Por sorte, ainda nem a metade do caminho estávamos.
Optámos então por arriscar a visita ao museu da cera Madame Tussaud. É um museu muito giro, que reúne imagens em cera de muitas personalidades famosas das mais variadas áreas. George Clooney sentado à mesa, Nicolas Cage ao lado de Morgan Freeman, os Beatles e o Bob Marley, o Papa João Paulo II ou ainda o "nosso" José Mourinho. Na política, destaque para o recém chegado Barack Obama (com o qual tirámos algumas fotos).
À tarde, decidimos ir à margem Sul do rio Tamisa e começámos por visitar o Shakespear Globe Theatre. Um teatro muito bonito e diferente dos tradicionais, pelo facto de não possuir telhado. Por isso mesmo, só recebe espectáculos durante os meses em que as temperaturas são mais convidativas. De seguida, visitámos o HMS Belfast, um antigo navio de guerra inglês que está atracado em frente à Tower Bridge.
Vimos ainda e atravessámos a Tower Bridge, bem como a Tower of London. Nesse cais, apanhámos um barco que nos levou até à vila de Greenwich, famosíssima pelo meridiano que alberga.
(Recepção real no meio do Madame Tussaud)

Dia 5:

Este dia, o último da nossa estadia em Londres, foi dedicado a visitar os "restos", ou seja, tudo aquilo que não conseguimos ver nos dias anteriores. Começámos então pelo palácio de Kensigton, morada da Princesa Diana durante os anos em que esteve casada com o Príncipe Carlos.
Descendo depois uma rua, apanhámos o bus e fomos para uma visita guiada a Stamford Bridge, estádio do Chelsea. Apesar de não ter assistido a nenhum jogo do campeonato inges, gostei muito de visitar a casa de alguns jogadores portugueses e que já foi também do Mourinho.
Voltámos depois a atravessar a cidade toda para visitar a última atracção planeada por nós e que estava em falta: a St. Paul's Cathedral. É uma igreja imponente, que possuí uma das maiores cúpulas do mundo. è possível subir até ao cimo, desde que se tenha força nas pernas para subir as escadas em espiral que nos fazem subir até uns belos 55 metros do chão. para baixo, posso afirmar que é bem mais fácil. Do exterior da cúpula, é possível obter uma vista maravilhosa em todas as direcções.
Depois dessa última visita, hora para comprar algumas recordações e voltar a casa para preparar as malas para o regresso no dia seguinte.
(Estádio do Chelsea)(St. Paul's Cathedral)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Música da Semana

Eis que chega a tão aguardada viagem a Londres! Daqui a algumas horas já estarei em solo britânico, a espalhar a magia do meu inglês por onde quer que passe. Por estar prestes a fazer essa viagem, esta foi a música que me veio logo à cabeça. Nada melhor que um "Landing in London" dos 3 Doors Down para espelhar as expectativas desta enorme (huge!) cidade e tudo aquilo que ela tem para oferecer aos camones Rui e Diana.
Despeço-me por alguns dias. Até ao meu regresso, o qual certamente será com uma grande vontade de partilhar um pouco da experiência com todos vocês.

I woke up today in London
As the plane was touching down
And all I could think about was Monday
Maybe I'd be back around
If this keeps me way much longer
I don't know what I would do
You've got to understand it's a hard life,
that I'm going through

And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you

And L.A. is getting kind of crazy
And New York is getting kind of cold
I keep my head from getting lazy
I just can't wait to get back home

And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it's all to much to bear

And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way
All I think about is you

And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it's all to much to bear

And when the night falls around me
And I don't think I'll make it through
I'll use your light to guide the way

All I think about is you

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Stomp

Fui ver os Stomp ao Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, e tenho a dizer que é um espectáculo simplesmente fabuloso.
Amante da música em geral, aprecio particularmente todos os estilos musicais que estejam relacionados com percussão. Desde que, à uns bons anos atrás, os Safri Duo lançaram uma das suas música mais famosas, intitulada "Played A Live" - que ainda ouvimos muitas vezes nos intervalos de um jogo de futebol, ou noutros eventos que envolvam grandes massas - que este grupo passou a ser uma referência para mim neste género musical.
Desde este domingo passado, essa opinião alterou-se. Os Safri Duo são bons. Os Stomp são tremendamente muito bons, diria até melhores que os Safri Duo porque não só são músicos como também grandes actores e durante o espectáculo acabam por fazer de tudo um pouco. Houve momentos do espectáculo em que dava por mim completamente perplexo, tal a envolvência que conseguem imprimir no público. Ver os Stomp é muito mais do que aquilo que já tinha ouvido dizer: "eles conseguem fazer sons com todo o tipo de materiais...". De facto, é estupendo como eles conseguem produzir sons com tubos de borracha, isqueiros, caixas de fósforos, lava-loiças, com as vassouras, entre outrosm e de forma tão coordenada entre eles. Mas para mim, é igualmente um espectáculo que consegue reunir movimento, uma combinação de luzes e sons fantástica, e ainda uma componente cómica ao longo de toda a sessão.
Este é sem dúvida um dos espectáculos que gostei mais dos que já assisti até hoje. Recomendo-o vivamente a todos, pois vale mesmo a pena. Têm é que aguardar por novo regresso dos Stomp , pois a sessão a que fui marcou a última actuação em Lisboa. Seguem agora para o Porto para mais uns quantos espectáculos. Por fim, deixo-vos com um "cheirinho"...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Atracções

Vem aí um período recheados de eventos pessoais que me deixam ainda mais animado para o dia-a-dia que o habitual. A começar pelo sábado, o jantar de aniversário do grande e bom amigo Miguel Coelho seguido do último dia das festas de São Brás (são todos convidados a aparecer). No dia seguinte, a ida ao espectáculo dos Stomp que creio ser a última actuação deles em Lisboa antes de partirem para o Porto (presente aniversário antecipado, da Diana).
De hoje a uma semana, ou seja, na próxima 5ºa feira viajo para terras de Sua Majestade passear com a Diana à descoberta de Londres. Uma oportunidade que eu não chamaria de única, mas que talvez fosse bastante mais difícil de a realizar daqui a uns tempos. Porque o jovem tem de aproveitar enquanto é jovem.

Música da Semana

Foram já algumas as vezes em que Jason Mraz foi protagonista da "música da semana". Hoje volta a sê-lo, dividindo desta vez o protagonismo com Colbie Caillat. Uma agradável combinação destes dois cantores, materializada na canção "Lucky".


Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky oh my, baby I'm trying

Boy I hear you in my dreams
I feel your whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I wait for you I promise you, I will

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair

And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here right now

I'm lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
I'm lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Festas em Honra de São Brás

O fim-de-semana passado, bem como este que faz agora uns minutos que acabou, foi dedicado às tradicionais festas em honra de S. Brás, santo padroeiro da minha "aldeia" e que lhe dá igualmente o nome.
Uma festa paroquial que conheço à tanto tempo, como a memória que tenho de eu ser eu. Uma festa que, como todas aquelas que se pretendem realizar com sucesso e "à maneira", torna-se muito trabalhosa. É organizada em grande parte, por pessoas que não são profissionais na área do espectáculo ou na arte de assar bifanas, mas que é quase como se o fossem, tal a dedicação e entrega com que o fazem.
À muitos anos que a igreja realiza estas festas com o intuito de angariar fundos para a construção de uma nova igreja. Orgulha-me ver o esforço e a entrega que estas pessoas imprimem nas actividades em prol da igreja, e que procuro apoiar sempre que posso. Tomara eu chegar à idade deles e ter a mesma predisposição, a mesma vontade, e muitas vezes colocar os meus afazeres pessoais de parte e ajudar no que for necessário.
Podemos não ter a igreja que fisicamente desejávamos, mas temos indiscutivelmente uma Igreja de Deus.

Regresso à labora

Domingo à noite. Nos três domingos à noite passados, estava bem mais descansado do que no de hoje. Estaria a pensar no que iria fazer na minha segunda-feira desocupada de férias, nos programas de televisão que podia ver, nos filmes que iria "mandar abaixo" nessa semana...
Pois é, vida madrasta é mesmo assim, e depois de um interregno de cerca de duas semanas, volta rei à labora da faculdade para um 2 semestre intenso não só em aulas , como certamente em aprendizagens futuras.
Amanhã, o filme que vou ver vai ser um drama: levantar-me às 7h da manhã...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Futebol (II)

Descendo umas divisões, embora sem descer no nível, aproveito a onda do clássico para falar da época do "meu" Clube Futebol Benfica, vulgo Fó-fó. Depois de um bom arranque no campeonato, a equipa passou por um período menos bom, amealhando uns quantos empates e derrotas que a fez ficar umas cinco ou seis jornadas sem vencer. A semana passada voltámos a vencer, e hoje no começo da 2º volta voltámos a vencer,desta feita por 6-4 (resultado digno de um jogo de futsal, embora muito comum nos campeonatos distritais de futebol de 11), o que nos mantém no 6º lugar entre 18 equipas.
Infelizmente ou felizmente, as vitórias vão sendo das poucas alegrias de jogadores e treinadores. A verdade é que a falta de apoio por parte dos dirigentes do clube, ou melhor, a inexistência absoluta dela, deita por terra toda a motivação que possamos ainda ter. Ter uma equipa A de séniores a jogar num campeonato nacional de Portugal não é o mesmo que ter uma equipa B de séniores num Campeonato Distrital de Lisboa. Não é preciso ser-se um grande conhecedor de futebol para reconhecer isso. São inúmeros os episódios tristes de desrespeito, desleixe, parcialidade, desorganização, entre muitos outros aspectos negativos existentes... só com a equipa B. Positivamente, pouco ou nada à a dizer.
É exactamente o facto de não haver nada positivo a referir, que me faz duvidar que continue por lá muito mais tempo. Para já, o único argumento que posso auferir é de que tenho muito prazer em jogar futebol e tenho jogado, sem nunca esquecer como foi difícil encontrar um clube para voltar a jogar novamente. Ao mesmo tempo, sinto-me com capacidades para evoluir ainda um pouco mais, estar uns "furos acima", como se costuma dizer.

Futebol (I)

Aqui estou, no rescaldo do jogo do meu Benfica ante o eterno rival Porto, num empate que só sabe a derrota, porque o Sporting deslizou em casa diante do Sporting de Braga.

Pedro Proença quer «dignificar arbitragem portuguesa» no Dragão

Pedro Proença quer «dignificar a arbitragem portuguesa» no clássico entre FC Porto e Benfica, mostrando-se decidido a contribuir para um bom espectáculo no Estádio do Dragão.

Pedro Proença

«Sinto-me um privilegiado por poder estar aqui hoje, dá-me um grande contentamento e satisfação. Espero que todos nós, árbitros, jogadores e treinadores saibamos respeitar o público», disse o juiz lisboeta, em declarações à Sport TV.

Com a arbitragem portuguesa envolta em polémica, Pedro Proença lembra que «há coisas mais sérias e mais graves na vida» do que um jogo de futebol. «Temos que usufruir da oportunidade e saber viver as emoções. Nós, árbitros, vamos tentar ser felizes», referiu.

Questionado sobre se o facto de ser sócio do Benfica poderia influenciar as suas decisões, Pedro Proença foi peremptório. «Sou árbitro há 20 anos. A minha única preocupação é dignificar a arbitragem portuguesa. Todos temos as nossas convicções, mas ou somos competentes ou não somos», atirou.

8.02.2009, em abola

Não sei quem lançou o boato, mas custa-me a crer que este árbitro seja realmente sócio do Benfica. Desta vez foi o árbitro, noutras é o jogador que cabeceia ao lado, o que falha o penalty nos últimos minutos... Força Benfica, pois os meus anos a ver-te jogar dizem-me que não vão ser estes dois pontos perdidos que te vão custar o campeonato. Há agora que ganhar aos mais "pequenos".

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Música da Semana

Susana Félix - "Amanhecer".

A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o Norte e a razão
E crava as garras no teu coração

Não pede desculpa, não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do Mundo
E de repente deixa-te só (oooooo)

A vida tem destas voltas estranhas
Onde te prendes e te emaranhas
Faz-te tantas vezes rodar como um pião
E crava as garras no teu coração

Mas depois..
P'ra te consolar...
Dá-te o céu e as estrelas...
O calor e o mar..
Faz-te sonhar...
E faz-te morrer..
Mas deixa-te sempre, mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer...

A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o Norte e a razão
E crava as garras no teu coração

Não pede desculpa, não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do Mundo
E de repente deixa-te só (oooooo)

Mas depois..
P'ra te consolar...
Dá-te o céu e as estrelas...
O calor e o mar..
Faz-te sonhar...
E faz-te morrer..
Mas deixa-te sempre, mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer...

Lamber as lágrimas, sarar as feridas
E amanhecer....

Para cima de 16 anos a Pinocar, e sem o saber...

Neste mundo de consumismo, onde houver diversificados bens de consumo, haverá igualmente concorrência entre variadas marcas. Se somos esquisitos no calçado, no arroz que se gasta lá em casa, nos telemóveis... enfim, uma enormidade de coisas, isto acontece principalmente porque "os outros eram bons e duraram muitos anos". Eu também partilho dessa crença, embora actualmente já esteja mais predisposto a arriscar cada vez mais nas ditas marcas brancas, mais baratas e muitas vezes de qualidade tão boa ou superior às marcas de maior escala.
Em minha casa, à muitos anos que se compra sempre a mesma marca de cotonetes. Esta é uma das coisas a que quase nem se olha a marca, dado o seu baixo custo comercial. Durante muitos anos a limpar os ouvidos, nunca me apercebi do curioso nome desses mesmos cotonetes: cotonetes Pinoca.
Para os que possam estar menos familiarizados com o sentido deturpante que esta palavra tomou nos últimos anos, uma vez que fui ver e nos dicionários vem que pinoca significa janota; a gíria popular diz que pinoca é o mesmo que "dar uma cambalhota". Aquele que seria o nome ideal para uma empresa de preservativos, é afinal o nome de uma cotoneteira (creio que a palavra não existe). E daí, agora que penso melhor, Durex e Control também têm o seu quê de razão de acordo com o produto que comercializam. Seria uma luta disputada, em termos de naming.
Imagino possíveis comentários: "Olha, é aquele que usa os cotonetes Pinoca...deve ser cá um Pinoqueiro".

Já nem as madeixas faz...


Assíduo leitor de jornais desportivos, principalmente nos sites da internet, não posso deixar de fazer referência à fantástica capa que A Bola publicou ontem, relativamente ao fracasso das negociações entre Sporting e o Bolton de Inglaterra para a transferência do Miguel Veloso. Em letras bem grandes, pode ler-se que o "pobre" jogador está destroçado, e que "chegou a ponderar abandonar o futebol mas hoje já deve apresentar-se".
De facto, deve ser no mínimo "destroçante" para um jogador, deixar de ganhar uns não sei quantos mil euros por semana num clube inglês, para ficar noutro em que ganha igualmente uns não sei quantos mil euros.
Esta é sem dúvida, uma das capas mais hilariantes publicadas por um jornal desportivo nos últimos tempos. E com os inúmeros casos que têm havido no futebol português, desde corrupção, a enganos grosseiros dos árbitros, passando pela tradução para português de goal average e o recurso que nem sequer foi apreciado por não ser dirigido à pessoa/entidade correcta, sabe sempre bem ter estes bocadinhos de diversão...
"Miguel, agora só uma assim de lado como se fosses um gatinho abandonado, pode ser?"