sábado, 22 de novembro de 2008

CQC - Caia Quem Caia

Venho agora para vos falar de um programa telivisivo que não vem de modo algum, revolucionar a televisão portuguesa como é muitas vezes costume dizer, mas que se tem vindo a destacar pelo seu divertido formato.
Falo-vos de CQC - Caia quem Caia. É o novo programa humorístico da Tvi (estou boquiaberto à cerca de meia-hora por estar a falar bem pela primeira vez da Tvi) que estreou à cerca de um mês e que vêm, a meu ver, fazer frente a "Zé Carlos" dos saturados Gato Fedorento da Sic e ainda a "Os Contemporâneos" da Rtp1, embora estes programas passem todos a dias distintos. CQC é mais um daqueles programas que são originais de outros países, e que as televisões nacionais compram, alterando ligeiramente o formato tendo em conta o público-alvo que pretendem alcançar. Apresentando por José Pedro Vasconcelos, o co-apresentador da Quinta das Celebridades; Pedro Fernandes (participava na "Revolta dos Pastéis de Nata" da Rtp2) e ainda por Joana Cruz, conhecida como locutora da RFM e também como repórter do "Êxtase" e "Episódio Especial".
Em género de resumo semanal de notícias, este novo programa apresenta como principal ingrediente uma profunda ironia e sarcasmo sobre todos os assuntos abordados, desde a política ao desporto, passando por eventos sociais. Um programa diferente dos restantes, na medida em que os apresentadores/entrevistadores têm "lata" suficiente para gozar com situações e acontecimentos sem ter que vestir a pele de outras personagens.
O programa tem várias categorias: o CQC teste que é feito a personalidades conhecidas, que levantam um pouco o véu da sua gnorância quando confrontados com perguntas simples; as fabulosas aulas de inglês com Mr. Jones; o repórter inexperiente que faz desesperar os famosos entrevistados ou ainda o Top5, uma espécie de "Tesourinho Deprimentes" que faz semanalmente uma lista de momentos ridículos de programas televisivos.
É pena o programa dar aos sábaso à noite, uma ocasião em que muito raramente estou em casa, não conseguindo seguir o programa. No entanto, a maravilha que é o Youtube possibilita ver posteriormente os melhores excertos do programa. Vejam os vídeos que trago a seguir, ou então visitem o site do programa, espero abrir-vos o apetite. Um programa que recomendo.







Estás brinquedo comigo?

Esta semana chegou a minha casa através da publicidade do correio, o habitual catálogo do Continente para o próximo Natal. Tendo em conta que os anúncios alusivos ao Natal, bem como a enormidade de luzes de Natal que iluminam as cidades já estão no "ar" desde os fins de Outubro, a chegada deste folheto chega um bocado tarde. Ainda assim, todos os anos costumo guardá-lo por alguns dias porque gosto de ver as evoluções e invenções que as marcas fazem para atrair as crianças e adolescentes. Também há este ano um factor especial: devemos ter em conta o factor T, do meu sobrinho Tomás que pelo Natal terá cerca de 2 meses e meio e por isso, é importante fazer um estudo de mercado para tirar ideias para o presente do tio Rui. Ao mesmo tempo, como "projecto de futuro educador" que sou, é importante ver e analisar o que é oferecido às crianças e se isso está de acordo com as suas capacidades motoras, físicas ou até mesmo cognitivas, tendo em conta aquilo que eu já sei sobre o assunto.
Este catálogo conta com cerca de 110 (!) páginas de brinquedos com direito a índice, dividindo tudo pelas mais variadas categorias. Só tenho a criticar negativamente este catálogo, enquanto o folheio. Primeiro, a quantidade de papel que não terão gasto no catálogo. Cada casa receber um catálogo com cerca de 110 folhas não ultrapassa o catálogo da Ikea, mas a tiragem deve ser bem superior à deste último.
Depois, o catálogo apresenta a categoria "Primeiros Brinquedos" mas podemos muito bem encontrar nessa mesma categoria brinquedos que vão desde os 0 meses até +18 meses. Ora ao fim de 18 meses de vida, a criança já terá tido não um primeiro mas muitos brinquedos. A explicação: em vez de dizer na "Primeiros Brinquedos", deveria ser "Happy Bear". Porque este é o nome da marca que fornece todos esses brinquedos e é a única coisa que há em comum nessa página.
É inegável a intenção deste e de qualquer catálogo desta natureza. "Vender, vender, vender..." já dizia o meu gerente nos meus tempos de funcionário da Staples Office Centre. E a verdade é mesmo essa. Este catálogo tem indicação das idades recomendadas para a maior parte dos brinquedos que apresenta, muito provavelmente estabeleceu rigídos critérios de selecão nos brinquedos que decidiu colocar à venda nas suas lojas, mas no fundo é sempre uma questão de marcas, prevalecendo aquelas que têm mais renome e poder.

É como dar uma bola a uma criança

Estou de regresso aos treinos depois da lesão contraída à cerca de um mês, bem como à convocatória para o jogo deste fim-de-semana. Um jogo que se adivinha complicado, pois esta semana é a "festa da taça" e tal como o futebol profissional que se mistura com as divisões inferiores amadoras, nós amadores, não jogamos contra profissionais mas "apanhamos" amadores que jogam em divisões acima da nossa. Depois de termos conhecido pela primeira vez o sabor da derrota para o campeonato ao fim de 8 jornadas, o campeonato pára para dar lugar ao jogo da taça que é fora com o Vialonga e que segue no primeiro lugar da sua divisão (uma acima da minha). Voltar a treinar depois de algumas semanas parado, é encarado por mim com uma motivação ímpar e isso faz-me reconhecer como é essencial para mim dar uns toques na "chicha" ao fim do dia e aos fins-de-semana. Quanto ao meu joelho direito resta anunciar que parece outro, está bom de saúde e recomenda-se.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Música da Semana

Mais uma vez, o acelerado ritmo semanal não tem dado hipóteses a postagens mais assíduas e oportunas. Mais uma vez, a música da semana não apareceu quarta-feira. Eu tenho visto a cara de desalento das pessoas quando entro no autocarro e a angústia das pessoas que passam por mim na rua. Mesmo assim, faço por nunca me desligar completamente deste espaço, e acho que o título da música que escolhi esta semana vem ao encontro dessa filosofia: de nunca nos desligarmos daquilo que é realmente importante para nós. A persistência é uma qualidade que eu aprecio. "The Man Who Can´t Be Moved" - The Script.


Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag I'm not gonna move,
Got some words on cardboard got your picture in my hand,
Saying if you see this girl can you tell her where I am,
Some try to hand me money they don't understand,
I'm not...broke I'm just a broken hearted man,
I know it makes no sense, but what else can I do,
How can I move on when I'm still in love with you...

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.

So I'm not moving...
I'm not moving.

Policeman says son you can't stay here,
I said there's someone I'm waiting for if it's a day, a month, a year,
Gotta stand my ground even if it rains or snows,
If she changes her mind this is the first place she will go.

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.

So I'm not moving...
I'm not moving.

I'm not moving...
I'm not moving.

People talk about the guy
Who's waiting on a girl...
Oohoohwoo
There are no holes in his shoes
But a big hole in his world...
Hmmmm

and maybe I'll get famous as man who can't be moved,
And maybe you won't mean to but you'll see me on the news,
And you'll come running to the corner...
Cos you'll know it's just for you

I'm the man who can't be moved
I'm the man who can't be moved...

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
[Repeat in background]

So I'm not moving...
I'm not moving.

I'm not moving...
I'm not moving.

Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag not I'm not gonna move.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Andar de cavalo para burro

Indo ao site da minha faculdade, entre o acesso a tópicos vários relacionados com a escola, podemos ver igualmente na página inicial algumas notícias e eventos intimamente ligados à escola. Num dos eventos mais recentes pode ler-se como título: "Comemorações do Dia Mundial da Sida". A pergunta que faço é se agora descobriram que a Sida é uma coisa boa, tão boa que até já se comemora. Não seria melhor as "Comemorações do Dia Mundial da Luta Contra a Sida", à imagem de outros dias dedicados à luta contra as adversidades que apoquentam a humanidade. Não sei, é só uma sugestão...

sábado, 15 de novembro de 2008

Semana preenchida

Semana atarefada, a que passou. Atarefada com aulas, alguns trabalhos, idas a exames médicos, reuniões de curso e ainda tratamento da lesão ao fim do dia.
Indo por partes, quero dizer que a apresentação de Expresão Musical,à qual fiz aqui referência a semana passada, correu relativamente bem segundo a primeira apreciação do professor. Parece que a tartaruga Tuga foi convincente! Quanto ao outro trabalho, aquele de Expressão Dramática, também correu bem, e só podia correr dessa forma, depois de ficar a prepará-lo na noite anterior até perto das 5h da madrugada.
"Depois da tempestade vem a bonança". Se de quarta para quinta-feira dormi somente umas duas horas, ontem tirei a "barriga de misérias" e a seguir ao almoço deu para umas boas peladinhas de matraquilhos lá na faculdade. Correndo o risco de ser chamado de faz-nenhum, acho por bem não revelar o tempo que estive a jogar mas acreditem que foi bastante. Olhando para as minhas mãos conto três bolhas, duas delas praticamente secas e uma num estado deplorável.
Ainda durante esta semana, fiz trabalho específico (fica sempre bonito usar estes termos técnicos como os jornalistas de desporto) para fortalecer o meu joelho que felizmente já não padece de dores, estando previsto o regresso aos treinos lá para a próxima quarta-feira.
Independentemente dos trabalhos terem corrido bem, acho que podiam ainda ter ficado um pouco melhores. E tanto num como no outro, senti um nervosismo impróprio e muito estranho que me tem vindo a acompanhar já à algum tempo nas intervenções que tenho de fazer na escola. Não sou daquelas pessoas que fica com vontade de ir ao wc antes de uma apresentação, ou que deixa de dormir na noite anterior por causa da ansiedade. Acho que estou a passar por uma crise de confiança, embora não saiba porquê. N.d.r: Procurar elevar a minha auto-estima brevemente.

Música da Semana

Este som tem feito furor nas rádios ao longo das últimas semanas. Uma boa onda, com música bastante ritmada e que facilmente fica no ouvido, num estilo comparável ao dos Black Eyed Peas. Embora fisicamente não o aparentem, os Madcon são oriundos da Noruega, com raízes africanas. Esta música que hoje vos apresento, intitulada "Beggin", é um cover de uma música de 1967 cantada pelos The Four Seasons juntamente com Frankie Valli. Beggin...uh uh uhhh...


Oooh
Put your loving hand out, baby
I'm beggin

Beggin, beggin you
Put your loving hand out baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

Ridin high, when I was king
Played it hard and fast, cause I had everything
Walked away, won me then
But easy come and easy go
And it would end

Beggin, beggin you
Put your loving hand out, baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

I need you, (yeeah) to understand
Tried so hard
To be your man
The kind of man you want in the end
Only then can I begin to live again

An empty shell
I used to be
Shadow of my life
Was hangin over me

A broken man
Without a throne
Won't even stand the devils dance
To win my soul

Beggin, beggin you
Put your loving hand out, baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

I'm fighting hard
To hold my own
No, I just can't make it
All alone

I'm holdin on
I can't fall back
Now that big brass ring
Is a shade of black

{Tshawe Baqwa}
Beggin, beggin you
Put your loving hand out, baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

Beggin, beggin you
Put your loving hand out, baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

Beggin, beggin you
Put your loving hand out, baby
Beggin, beggin you
Put your loving hand out darlin

domingo, 9 de novembro de 2008

Escola

A pedido de algumas pessoas que frequentemente visitam este meu "bocado de terra" onde vou cavando alguns textos, que gostam de conhecer alguns dos trabalhos que tenho de realizar ao longo do meu curso, aqui deixo duas apresentações que tenho que magicar para a próxima semana. Uma delas, diz respeito a um trabalho inserido em Música III, no qual foi proposta a criação de um conjunto de actividades direccionadas para a 1ª Infância (0-3 anos).

Esta é a tartaruga Tuga, um fantoche tartaruga feito a partir de esponjas e de uma luva. Não é minha, nem tão pouco seria capaz de ter sido eu criá-la, pois é digna de profissionais do ramo. Esta tartaruga é manipulada através de uma simples luva que ao mesmo tempo representa as patas, podendo dar assim vida ao animal. O meu grupo de trabalho vai fazer uma história musical centrada num episódio em que a tartaruga Tuga é a protagonista, e ela será o principal recurso utilizado para desenvolver a actividade.
Um outro trabalho engraçado que tenho que pensar para esta semana, é escolher uma técnica de conto de histórias (fantoches de dedo, teatro de sombras, leitura expressiva da história, entre outras) e apresentá-la na turma como se estivesse na minha sala do jardim de infância. Ainda estou na fase de escolher a história, mas já são muitas as ideias para a concretizar da melhor forma.

Das Auto

Está para breve a saída em Portugal, do novo Volkswagen Golf VI, a mais recente e bonita de todas versões a que este modelo foi sujeito ao longo dos seus 24 anos de vida.
Esta é a sexta geração de um carro que é um ícone nacional, apesar de a Volkswagen (Volks, que significa "carro do povo") ser uma marca alemã. Adoro o Golf V, mas o novo Golf VI vem para me baralhar as contas. Este é o meu carro de eleição, considero-o a "minha cara". Assim que começar a trabalhar e pensar em comprar um carro é este que eu vou querer, saíam os modelos que saírem.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Música da semana

Está encontrado o feliz contemplado que herdará de George W. Bush a Casa Branca. Aquela onde, não à muitos anos, um outro presidente - na madrugada passada, passou a ser o antepenúltimo - de seu nome Bill Clinton, brincou aos médicos com Monica Lewinski.
Depois de uma novela que se arrastou por quase um ano, com congressos repletos de propaganda sobre a guerra no Iraque e Afeganistão, a economia mundial ou as dificuldades internas do país, eis que se chegou à eleição "oficial" do novo presidente. Acho que não era preciso perceber muito da coisa, para prever que iria ser Barack Obama o vencedor. O homem tinha tudo a seu favor: com uma aparência e espírito bastante jovial, é o primeiro negro a tornar-se presidente dos Estados Unidos, isto 145 anos depois de Abraham Lincoln abolir a escravatura. Obama era igualmente o favorito de alguns dos mais influentes líderes mundiais para suceder a Bush.
É por isso que esta semana escolho a música "Dear Mr. President" da irreverente Pink, que possui uma letra dirigida em particular ao Bush, mas que se pode aplicar a qualquer presidente, inspirando-o a uma introspecção. Pode ser que o Obama passe para ler o meu blog... ou o Cavaco Silva.


Dear Mr. President
Come take a walk with me
Let's pretend we're just two people and
You're not better than me
I'd like to ask you some questions if we can speak honestly

What do you feel when you see all the homeless on the street
Who do you pray for at night before you go to sleep
What do you feel when you look in the mirror
Are you proud

How do you sleep while the rest of us cry
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye
How do you walk with your head held high
Can you even look me in the eye
And tell me why

Dear Mr. President
Were you a lonely boy
Are you a lonely boy
Are you a lonely boy
How can you say
No child is left behind
We're not dumb and we're not blind
They're all sitting in your cells
While you pay the road to hell

What kind of father would take his own daughter's rights away
And what kind of father might hate his own daughter if she were gay
I can only imagine what the first lady has to say
You've come a long way from whiskey and cocaine

How do you sleep while the rest of us cry
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye
How do you walk with your head held high
Can you even look me in the eye

Let me tell you about hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you about hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you about hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you about hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing about hard work
Hard work
Hard work
Oh

How do you sleep at night
How do you walk with your head held high
Dear Mr. President
You'd never take a walk with me
Would you.

domingo, 2 de novembro de 2008

Viva La Vida


Frontalidades

"Todos diferentes, todos iguais". O Homem, como ser em permanente construção desde o seu nascimento até à morte, interage com o meio em que se encontra inserido e assim adquire uma identidade ímpar. Esta pequena definição daquilo que para mim é o Homem do ponto de vista social, é a casa de partida para este post.
A escola é certamente um dos "meios" mais diversificados que encontramos ao longo da nossa vida. Esta diversidade no grupo escolar, leva naturalmente à criação de sub-grupos escolares, os designados "o meu grupo de amigos" que dentro de uma turma se formam quase que naturalmente agregando pessoas que se identificam umas com as outras.
Desde o primeiro ano que a minha turma da escola vem vivendo uma situação algo delicada de rejeição e discriminação em relação a uma colega que não caíu no goto da grande maioria, por razões que a própria razão desconhece. Rejeição essa, da qual eu muitas vezes fui cúmplice, não por também apontar o dedo à colega, mas sim por agir quase sempre em conformismo com a posição da turma.
Mês e meio de aulas é tempo suficiente para duas professoras atentas e "batidas" no ensino repararem que há alguém que se encontra à margem. Uma conversa com uma delas, na intenção de descrever um possível caminho a tomar para melhorar as coisas, foi o motor de arranque para que as coisas mudassem. Ou que pelo menos se comece a fazer por isso. A semana passada foi o momento de dar o murro na mesa, que apesar de vir atrasado, nunca é indispensável. Juntamente com uma colega, iguaklmente sensível a este problema, decidimos falar separadamente com a colega visada, e depois com o resto da turma. Isto, sem o cruzamento dos intervenientes, pois se frontalidade era algo que até então nunca tinha havido, não iria ser esse o pretexto para se realizar um "julgamento" de 28 contra 1.
Dou graças a Deus, pela coragem que me deu para ser o mais frontal e directo que consegui, e que nos é caracteristicamente tão difícil. Foi estranhamente "fácil" conversar com a colega, tal como foi fácil perceber que ela não tinha noção de factos concretos que conduzissem à aversão da sua pessoa por parte dos outros. Na segunda parte da tarefa, tenho plena consciência de que fui duro nas palavras que dirigi à turma. Não sei se tinha esse direito, mas a verdade é que foi o explodir de uma necessidade que fui alimentando no tempo e que tinha necessariamente de ser "curto e recto".
Se as coisas vão ou não melhorar, só o tempo o dirá. Há a promessa de todos procurarem mudar a postura e, através de simples gestos, começar a reconstruir a relação com a colega. Para mim, já houve algo que mudou. Depois destas diligências, deixei de sentir o peso da impotência e isso deixa-me bastante agradado e confiante num ambiente escolar mais harmonioso e puro daqui para a frente.

"Ainda que eu fale a língua dos anjos, se não amo os meus irmãos, sou como um sino a ressoar."

Recuperação

A lesão contraída no jogo do passado fim-de-semana tarda em ficar debelada. Faz hoje uma semana que me lesionei e apesar de conseguir andar normalmente e aparentemente sem dores, a verdade é que vou sendo enganado pela acção eficaz da joelheira elástica que tenho utilizado. Quando faço movimentos algo mais repentinos ou de torção do joelho, ás vezes dá cá um esticão...
Este tipo de lesões fazem-me sempre pensar naquelas pessoas que veêm o seu dia-a-dia condicionado pelas suas incapacidades, o que acaba por ser uma insignificante mazela quando comparadas com estas. Mesmo assim, frustra-me não ser capaz de dar aquele sprint para apanhar o autocarro que me levaria mais cedo para a escola, ou as escadas que subo com muito cuidado, entre outras coisas.
Espera-se que esta semana o joelho apresente melhorias siginificativas, para voltar em força aos treinos na semana seguinte e recomeçar a jogar.