domingo, 22 de agosto de 2010

Actualização

Só para actualizar o post anterior...é que quando o escrevi ainda não tinha acabado a jornada do campeonato inglês. Poucas horas depois, o Aston Villa enfardou mais um 6 a 0 do Newcastle. 3 jogos de futebol, 18 golos marcados. É de facto uma grande proeza haverem na mesma jornada três resultados iguais, e com um score tão avultado como este mas mesmo assim, se eu só imaginasse que isso podia acontecer um dia iria pensar que só poderia acontecer na liga inglesa.

O regresso da melhor liga do Mundo

Não me canso de repetir isto: a liga inglesa é simplesmente maravilhosa, um verdadeiro regalo para os olhos de quem gosta de ver futebol. Ontem só em dois jogos, foram marcados 12 golos. Chelsea espetou 6 ao Wigan, e o Arsenal repetiu a "dose" frente ao Blackpool. Já tinha saudades deste campeonato...

Cabalas

Saíu o castigo do Queiroz é nem sei o que é mais ridículo: se o insignificante castigo aplicado (um mês de suspensão de todas as funções e o pagamento de 1000 euros); se o teatro que a Federação Portuguesa de Futebol armou para tentar ver-se livre.
Scolari é um treinador que, a seu tempo, fez muito bem à selecção portuguesa de futebol. Se hoje estamos no lugar em que estamos a nível mundial - ou que pensamos estar - temos que lhe dar os louros, porque foi de facto um treinador que revolucionou uma equipa aproveitando as capacidades individuais de cada jogador seleccionado. Teve carisma. Mas Scolari é "só" um dos treinadores mais caros que por aí andam e está bom de ver que a Federação estoirou rios e rios de dinheiro no contrato do treinador brasileiro e agora, que se quer ver livre de Carlos Queiroz, ou espera que ele se demita ou tenta tramá-lo com o surgimento destes episódios. 
Como é que pode um "empregado" sentir-se bem e acima de tudo sentir-se desejado na "empresa", quando o "patrão" quer à força toda que ele seja metido na rua?!
Queiroz pode até ter sido rude para com a entidade responsável pelo controle anti-doping, mas se a federação quisesse realmente que Queiroz continuasse à frente da selecção, abafava logo o assunto e ninguém saberia de nada. Já ha inclusivamente promessas de que um novo caso vai começar a ser analisado, relacionado com comportamentos incorrectos do seleccionador. Isto está bonito está...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

António Feio, para sempre

Por vezes chega a ser estranho como é possível nos sentirmos tão comovidos e tristes pelo partir de uma pessoa que conhecemos somente pelo seu trabalho na televisão, ou neste caso concreto, pelo teatro. Fiquei triste com a partida do Raúl Solnado; e mais recentemente com o súbito desaparecimento do cantor Beto, porque apesar de não os conhecer pessoalmente, gostava do trabalho deles e a dedicação que empregavam nas respectivas artes que representavam. A morte de António Feio deixa-me ainda mais "abalado". Não porque tenha sido um actor com uma carreira brilhante no mundo do teatro, da televisão ou até mesmo do cinema, mas sim pela força inesgotável e boa disposição com que encarou a sua doença. Certamente terão havido momentos de imensa dor, cansaço, de resignação perante os tratamentos ineficazes a que foi submetido mas nunca foi essa a imagem que transmitiu "cá para fora". E essa foi a maior arma que António Feio consegui ter a seu favor, pois foi a força de todos aqueles que gostavam dele - fosse família, fossem anónimos - que fez com que ele encarasse de modo diferente o seu longo calvário.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Despedida de solteiro

Fim-de-semana passado na Costa da Caparica, recheado de brincadeira, diversão, praia e convívio. Exclusivamente no masculino, ou não se tratasse da despedida de solteiro do grande Paulo Tomé. No fim-de-semana, mostrámos-te que o melhor caminho nem sempre é aquele por onde quase toda a gente vai; que a tua vida daqui para a frente às vezes poderá parecer um circo; que quando se vai para a praia, não é preciso levar muita "bagagem"; que quando as coisas estão escondidas e só conseguimos lá chegar com um palito temos que vestir o fato-mac... o colete, digo. 
Perde-se um solteiro, mas por certo ganhar-se-à um excelente casado, não só no compromisso eterno que em breve estabelecerá com a Catarina, mas também perante todos os amigos, família e Deus. 

Calibrar a balança

Tantas paneleirices por causa dos requisitos necessários à candidatura aos mestrados na minha ainda actual faculdade, e em 60 vagas consegui entrar na posição 21. Sem ter apresentado um único dos inúteis certificados das conferências/seminários que contaram para os CV de muitos candidatos - quando são sessões de poucas horas que supostamente fazem parte do curso e não deviam ser tidas como experiências relevantes; nem ter participado em formações de professores promovidas na faculdade para as quais os docentes "chantagiaram" os alunos em busca de "mão-de-obra" recordando sempre que a participação no evento contará para o ingresso no mestrado".
No final de contas, a escola está feliz porque já amealhou mais uns euros só com a candidatura; 60 alunos (contando só com os do mestrado em Educação Pré-Escolar, havendo ainda os do Mestrado em 1º/2 Ciclo) também estão felizes. Menos sorte para aqueles que não conseguiram entrar ou que esperam por desistências dos colocados. Para mim, é uma segurança que me faz ter "o pássaro na mão" e estar mais tranquilo. Agora tenho a oportunidade de reflectir (ainda) mais se opto pela privada, ou se continuo pela pública. É ver os aspectos positivos e negativos que a mudança/permanência possa trazer e ver para que lado a balança pende.