segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Calibrar a balança

Tantas paneleirices por causa dos requisitos necessários à candidatura aos mestrados na minha ainda actual faculdade, e em 60 vagas consegui entrar na posição 21. Sem ter apresentado um único dos inúteis certificados das conferências/seminários que contaram para os CV de muitos candidatos - quando são sessões de poucas horas que supostamente fazem parte do curso e não deviam ser tidas como experiências relevantes; nem ter participado em formações de professores promovidas na faculdade para as quais os docentes "chantagiaram" os alunos em busca de "mão-de-obra" recordando sempre que a participação no evento contará para o ingresso no mestrado".
No final de contas, a escola está feliz porque já amealhou mais uns euros só com a candidatura; 60 alunos (contando só com os do mestrado em Educação Pré-Escolar, havendo ainda os do Mestrado em 1º/2 Ciclo) também estão felizes. Menos sorte para aqueles que não conseguiram entrar ou que esperam por desistências dos colocados. Para mim, é uma segurança que me faz ter "o pássaro na mão" e estar mais tranquilo. Agora tenho a oportunidade de reflectir (ainda) mais se opto pela privada, ou se continuo pela pública. É ver os aspectos positivos e negativos que a mudança/permanência possa trazer e ver para que lado a balança pende.

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