domingo, 28 de setembro de 2008

Burocracias desportivas

Por algum descuido que tenho tido, não tenho dado continuidade ao relato do meu regresso futebolístico. As coisas estão a correr quase bem, e só não estão totalmente bem, porque ainda não tive a oportunidade de me estrear em jogos oficiais. Apesar de ter interrompido a competição em 2004, enquanto era ainda juvenil do Belenenses, para ser inscrito na Associação de Futebol de Lisboa pelo Futebol Benfica, é preciso apresentar a carta de desvinculação por parte do Belenenses.
Tive de ter muita pontaria para ter jogado num clube que se encontra actualmente sem presidência e igualmente sem Sad, o que faz com que sem isso seja impossível obter a assinatura autenticada dos responsáveis de Belém e, finalmente a bendita carta. Enquanto isso, já perdi um jogo da taça de Lisboa, e perco hoje a oportunidade de jogar o 2º jogo a contar para o campeonato. Feitas as contas, é já quase um mês só a treinar. Quando se está impossibilitado de jogar por lesão é frustrante, embora compreensível. Estar em boas condições e não jogar por incompetência das instituições ainda mais frustrante se torna. No entanto, entre os episódios desta "novela", registe-se a participação no treino dos séniores A, visto por mim como uma recompensa pela aplicação demonstrada nos treinos.

sábado, 27 de setembro de 2008

Música da Semana

Pela segunda semana consecutiva falhei com a música da semana, que costuma ser publicada ás 4as feiras. A verdade é que esta semana foi uma semana experimental, para mim que combinou praxes, aulas e treinos. O ritmo vai aumentar daqui para a frente, e no corpo já se tem feito sentir esse aumento. Mas não tenho receio, sinto-me determinado e acima de tudo sei que gosto que as coisas sejam assim, porque esta exigência de horários e afazeres vai conseguir tornar-me ainda mais produtivo. Para esta semana, "Balada" da Tuna de Medicina de Coimbra.


As cordas vibrando,
As vozes cantando,
A terna e doce balada,
E atrás de uma janela,
Escuta uma alma encantada,
E aquela linda donzela,
Calada não disse nada.

Capas negras, Santa Clara,
Da tricana à universidade,
Ó Mondego tens nas águas,
Todo o brilho desta cidade.

A lua a brilhar,
A brisa a soprar,
Naquele encantado penedo,
E uma guitarra chorando,
Baixinho quase em segredo
Notas que vão embalando
Beijos dados a medo.

Desabafos...

Perdoem-me desde já, se sou demasiado exigente, se sou demasiado picuínhas. Se sou demasiado crítico em relação ao que diariamente observo. Habituei-me a desenvolver em mim, um rigor que em poucas pessoas reconheço, e que, muitas vezes, encontra-se encoberto pelo meu ar descontraído, animado e de bem com a vida.
Nunca tive ídolos, e penso que nunca virei a tê-los. Existem pessoas que são referências para mim, e como tal partilho muitas vezes das suas pespectivas, mas não sou capaz de condicionar a minha vida segundo aquilo que elas fazem. Jamais. Não deixo de fazer "X", só porque alguém vai fazer "Y". E é pena ver que isso acontece, que muitas vezes se abdica de construir o EU por nós mesmos e seguimos quem acreditamos ser um exemplo de vida. Apenas sigo Deus, e Deus não é de maneira nenhuma um ídolo, é simplesmente a minha Vida.
Porque é que há quem se julge mais do que os outros? Quem se vanglorie, e ao mesmo tempo se auto-mutile com a enormidade de coisas que tem para fazer, quando muito provavelmente do outro lado está alguém com o dobro de afazeres e não se manifesta?
Sinto cada vez mais a vontade de estar com aqueles que eu tenho a certeza que possuem um olhar (mais) puro e descentrado perante a vida. Aqueles que não cobiçam, que não alimentam a ira que trazem dentro de si, que não vivem na impaciência, que não se julgam superiores e que vivem refastelados na sua humildade.
Esta é "uma outra visão", hoje em formato desabafo.

Dos fracos não reza a história


Dos fracos não reza a história!

Na verdade,

Quem é bom.

Só aos olhos de Deus

É que tem o seu valor!

Os espertos sacam dos bons

Tudo,

Sem qualquer tipo, de pudor!

A ganância

A força da destruição do ser humano

Leva-nos muitas vezes a pensar

Se realmente

É tempo de sermos

Fracos

Porque o riso do poderoso de baixo astral

Tudo faz, para nos desfazer em cacos.

Quando é que o ser humano

Se lembrará

Que quando partir

Para o outro lado da vida

Terá que prestar contas

Ao grande Mestre

E que irá pagar os seus pecados

Eternamente, sem guarida!

Maria do Carmo Dias



Praxes

"Não faças aos outros, o que não gostaste do que te fizeram a ti". Começo este post desta forma, porque vou falar das praxes que aconteceram esta semana na minha faculdade, e das quais fui participante activo, a praxar claro. E acho que este ditado alterado representa bem aquilo que as praxes foram, não só para mim como para a minha turma, mas também um reflexo daquilo que deveriam ser sempre as praxes, qualquer que seja a instituição ou tradições.
Entendo que as praxes têm como principal objectivo, integrar de forma animada os novos estudantes. E acho que é através dessa maneira animada que faz com que essa integração se torne mais rápida. É por isso que mandámos rebolar, ficar colado à parede, rastejar, andar com o penico na cabeça, sair do ambiente escolar e ir praxar para plena baixa lisboeta onde o penico capacete, transforma-se em chapéu de pedinte e consegue angariar 53 euros (que foram directamente para pagar as nossas despesas com toda a preparação para receber os caloiros), cantar aqueles célebres "ai que calor..." aos polícias em frente ao Tribunal de Instrução Criminal, fazer uma declaração de amor com uma flor na mão a um velhote que passa na rua ou ainda fazer rir a estátua do Fernando Pessoa, entre muitas outras coisas.
Tudo isto e muito mais, são coisas que fazem parte, como se costuma dizer. E é bom chegar ao fim dos 3 dias mais intensos de praxe que a minha faculdade vive, e sentir que os novos alunos não se sentem reprimidos e aceitaram as praxes com uma grande predisposição de fazer aquilo que lhes pedimos.
Parabéns à minha turma pelo esforço e dedicação demonstrado por todos, e parabéns à nova turma F que este ano recebe o testemunho e que vai certamente honrar esta tradição de bem acolher os novos estudantes que escolhem a Escola Superior de Educação de Lisboa para trilhar o seu futuro.

domingo, 21 de setembro de 2008

Música da Semana

Entretido a gozar os dias da última semana de férias, acabei por me "esquecer" de colocar a música da semana que como todos sabem (não é verdade?!) normalmente é aqui colocada ás quartas-feiras. Escolho a sempre electrizante "Sun Goes Down", dos fabulosos e acima de tudo portugueses Blasted Mechanism. A escolha recaiu essencialmente pelo título da música, de um Verão que chega hoje ao fim. O sol vai voltar durante muitos dias, mas no Verão tem um brilhar especial. Pelo menos enquanto não trabalho...

Right
now look into my eyes
now look deep into my eyes
and tell me what do you see

I
I can't see you cry
well just leave it behind
I think you deserve much more than this
you really are much more

Fame
and the masquerade
I've gotta take my faith
got to fulfill the prophesy

Smile
only for a while
my tiny crocodile
and let your lips caress your teeth

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [4x]

Right
now look in my eyes
now look deep in my eyes
and tell me what do you see

I
I can't see you cry
well just leave it behind
I think you deserve much more than this

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [4x]

Cronometronical
very philosophical
neo platonic love with
human criterium
enter the mysterium
center of the universe faith [3x]

'Cause when the sun goes down
you maybe facing the/your end [12x]

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Jogos Paralímpicos

E já vai em 7, o número de medalhas conquistadas pelos portugueses nos Jogos Paralímpicos de Pequim, que terminam hoje. Tenho acompanhado alguns resumos que a Rtp2 vai exibindo e, embora por um lado, me sinta muitas vezes sensível ás imagens que vejo, pelo grau de deficiência evidenciado por alguns atletas, por outro, sinto igualmente um enorme orgulho para com a sociedade em geral, pelo facto de alguém ter tido um dia a brilhante ideia de criar estes jogos e que equiparam estes atletas aos ditos "normais" dos Jogos Olímpicos. Público nas bancadas a apoiar, o merecido destaque nas imprensas nacionais e internacionais, são apenas duas demonstrações de que ainda há uma réstia de Humanidade e dignidade por parte de quem se preocupa com estas pessoas.
Este anúncio da Federação Portuguesa de desporto para Deficientes que publico ,está curto e recto como seria de esperar, mas ligeiramente estragado com o slogan final que afirma: "É nisto que somos bons". Podiam ter utilizado um slogan um pouco mais, digamos que humilde. É verdade sim senhor, que nas últimas edições os resultados paralímpicos tém sido bastante superiores aos olímpicos, mas há que não entrar em rivalidades desnecessárias.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Música da Semana

Fui ver o musical "Mamma Mia" ao cinema, no passado sábado. Uma boa presença da "avó" Meryl Streep na sua primeira (e talvez última) experiência em musicais, mas acima de tudo, um grande tributo á carreira dos suecos ABBA, que brilharam pelo mundo fora na década de 70 e início dos anos 80. "Dancing Queen".


You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Friday night and the lights are low
Looking out for the place to go
Where they play the right music
Getting in the swing
You come to look for a King

Anybody could be that guy
Night is young and the music's high
With a bit of rock music
Everything is fine
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

You're a teaser, you turn them on
Leave them burning and then you're gone
Looking out for another, anyone will do
You're in the mood for a dance
And when you get the chance...

You are the Dancing Queen
Young and sweet, only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat from the tambourine

You can dance
You can jive
Having the time of your life
See that girl
Watch that scene
Digging the Dancing Queen

Caca, carvalhos e folhas...

O dia de regressos aos relvados, melhor dizendo sintéticos, foi algo que à muito esperava e que foi acolhido com uma nostalgia e satisfação interior muito grande. O apoio de alguns amigos e família nas bancadas, fez-se notar, o que me deixa ainda mais alegre. As situações de jogo são várias: ora jogadas mais monótonas, ora outras mais duras e difíceis de concretizar.
E é claro que um jogador quando está em campo, quer seja amador, quer seja profissonal, vive o jogo com uma intensidade diferente de quem está do lado de fora. Abstrai-se e tenta concentrar-se em fazer o seu melhor em prol da equipa. Foi o que aconteceu neste episódio engraçado que aconteceu à cerca de duas semanas.
Durante o jogo, embora eu tenha o "vício" de falar e ás vezes em demasia com os colegas dentro de campo sobre posicionamento, indicações, coberturas..., saíu-me um grande e bem audível: "tenho dois, c*******"!, enquanto defendíamos. Enquanto há aqueles que são apanhados nas malhas do doping, há também quem seja apanhado nas malhas dos reconhecimentos vocais do público.

Bruno: "Epá, viram aquilo que o Rui disse?!"
Mãe: "Não, isto não foi o Rui..."
Todos em coro: "Nãão...." (risada contida).
Máe: "Nunca tal lhe ouvi dizer..."
Mais tarde em casa, pergunto à minha mãe o que ela tinha achado do jogo.
Mãe: "Anh, até acho que jogaram bem, só acho feio é quando eles se metem a mandar vir uns com os outros, assim com carvalhadas e essas coisas. É tão feio. "
Eu: "Oh mas isso faz parte do jogo, sair ás vezes essas coisas é natural..."
Mãe: "Mas olha que se fores ver os proffisionais da televisão eles não dizem isso."
Eu: "Isso é porque as câmaras não os filmam a dizer isso, mas eles dizem."

A verdade é que até faz sentido a minha mãe desconfiar que eu tenha dito aquilo durante o jogo, porque em casa tenho sempre o cuidado e, acima de tudo um respeito mais que inato para não o dizer. Por outro lado, "atire a primeira pedra" quem não solte uma dessas palavras "mágicas" quando as coisas não estão a sair bem. O mais caricato é que empregamos asneiras no nosso discurso para aí em 90% das situações negativas porque passamos, e as próprias asneiras assumem todas carácter pejorativo e está claro que quando as coisas melhoram não foi por as termos dito. No entanto, usamo-las a todo o momento. Olhem que isto dá que pensar..., f*****!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Gosto de Chullage... chulices, dispenso.

Consigo encontrar apenas duas palavras para descrever a minha inscrição na escola deste ano: in-acreditável. A cada novo ano lectivo que começa, é normal o pessoal inscrever-se, qualquer que seja a faculdade. É normal rever amigos dos quais tivemos distantes nas férias, e pôr a conversa em dia. É normal "arrotar" com o pagamento de inscrições, seguros e parte da propina que dava quase para pagar a entrada de uma casa (à uns bons anos atrás claro, porque hoje em dia seria praticamente impossível).
Até aqui tudo bem, e mais que isso, obrigatório para quem quer estudar. O problema provém da falta de organização que a minha escola vem evidenciando ao longo deste ainda pouco tempo em que lá estudo. As inscrições para o 2º ano são feitas pela primeira vez via internet, tendo em vista facilitar a vida a alunos e a funcionários da secretaria/tesouraria. Acontece que isso não é sinónimo de fazer tudo comodamente em casa, pois tem que se ir lá de qualquer forma entregar o comprovativo de inscrição para esta ser dada como concluída. Propinas aumentaram cerca de 60 €, o seguro escolar é a módica quantia de 2,5 € mas o "melhor" vem quando diz no recibo que 25 € são destinados a impressos. E eis que a pergunta pertinente surge: mas que raio de impressos são esses, se agora é tudo pela internet?!
Infelizmente, este post das lamentações não fica por aqui. As inscrições começaram no sábado passado e acabam hoje. Decidi ir apenas hoje, último dia, por me ser mais conveniente e para tentar fugir aos aglomerados de pessoas que existem sempre nestes dias, convicto que isso não traria nenhuma incoveniência para mim. Resultado: as pessoas que hoje se inscreveram só podiam aproveitar os restos que aquelas que se tinham inscrito mais cedo foram deixando para trás. Isto num ensino superior, onde a possibilidade logística, estrutural e funcional da escola é visivelmente muito inferior e desproporcional à quantidade de alunos que alberga actualmente.
E o que me deixa ainda mais revoltado, é o facto de a escola ter cerca de 90% das notícias do seu site relacionadas com propinas, avisos de quem tem dívidas em atraso e que sem as pagar não se pode inscrever. Informações sobre a formação dos alunos são cada vez mais escassas, equando aparece uma, rapidamente é substituída por uma outra que vem contradizê-la.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Música da Semana

Esta é uma música de uma das vozes que mais gosto de ouvir, desde que me lembro de ouvir rádio. Quem não se lembra dos extintos Creed, que tiveram (têm) como principais sucessos as músicas "Higher" ou "With Arms Wide Open". Extintos á 4 anos, alegadamente por desentendimentos dentro da banda, resolveram seguir caminhos diferentes. O guitarrista Mark Tremonti formou os Alter Bridge, uma banda também ela muito boa e similar aos Creed, e este senhor, Scott Stapp partiu para uma carreira a solo, mais discreta que a dos ex-companheiros. Esta semana, recordamos a voz dos Creed com a música de Scott Stapp - "Broken".

Why are we overcome with fear?
What if I told you that fear isn't real.
Why are we overcome with death?
What if I told you my friends your doubt
You could live without!

There is a question I want to understand
Why can't everyone tell the truth and learn to love again

Do you know...what it feels like to be broken and used
Scared and confused
Yes I know

One more question...I know time is dear
Is what the world speaks of love really real?
The answers not of this world but very clear
Look above to find love and you found eternal life

Street corner preachers you've heard before
Friendly advice just gets thrown out the door
There is a question that I want to understand
Why can't everyone tell the truth...and learn to love again

Do you know...what it feels like to be broken and used?
Scared and confused
Yes I know...what it feels like to be broken and used
Scared and confused
Yes I know

I'm Broken!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tu és uma galinha, a mamã não quer dar..."

Rui Unas é admirado por muitos, e tem razão para o ser. Também eu não lhe nego o grande valor humorístico que possuí e que muitas vezes nos consegue divertir bastante. Mas agora deixou-me intrigado. Tarde de domingo do último dia de Agosto, relaxadamente a fazer zapping pelos canais juntamente com a Diana. Eis que paramos no "Só Visto", programa da Rtp1 de entrevistas a figuras públicas e imensas reportagens sobre a vida dos famosos. Nesse momento, dava a jornalista a falar com Rui Unas. Até aqui, tudo normal. Não fosse o facto de agora Rui Unas já não ser o... Rui Unas. Ou pelo menos, por agora não se apresenta assim. O Rui é agora o Mr. U., uma espécie de Ali G português. A minha intriga prende-se com o seguinte facto: estando nós habituados a ver o Rui gozar com tudo e todos, deveremos pensar neste projecto novo como uma coisa séria ou "ir na onda" e gozar também das suas figuras? É que quem diz que "no condomínio eu é que mando e não é paleta, sou o top gangster da minha praceta" deixa qualquer um boquiaberto e confuso com a complexidade da letra da música.


Macaco Líder

O primeiro jogo grande da época foi bem disputado, com bons momentos de futebol, principalmente do lado do Porto, como infelizmente tem sido hábito nos últimos jogos entre Porto e Benfica. O Benfica começa a apresentar uma equipa claramente mais forte do que as anteriores, agora que está recheada de algumas boas estrelas. Suazo, quero ver esse equipamento sua...do!
6ª feira recordei juntamente com alguns amigos, uma música que descobrimos sobre os Super Dragões à uns dois ou três verões atrás e que deve ser um grande sucesso por lá nessa grande naçom. Viram a reportagem da Sic, que acompanhou a claque durante a viagem, o jogo e o regresso da claque ao Porto? Que mal formados, e broncos...
Esta música pode muito bem concorrer, tal como a música que o Valete fez intitulada "Baza correr com o Paulo Bento" para o Sporting, para novos hinos dos respectivos clubes. Aqui fica, para recordar ou ficarem a conhecer, o que de boa música ainda se faz em Portugal...