sábado, 27 de setembro de 2008

Praxes

"Não faças aos outros, o que não gostaste do que te fizeram a ti". Começo este post desta forma, porque vou falar das praxes que aconteceram esta semana na minha faculdade, e das quais fui participante activo, a praxar claro. E acho que este ditado alterado representa bem aquilo que as praxes foram, não só para mim como para a minha turma, mas também um reflexo daquilo que deveriam ser sempre as praxes, qualquer que seja a instituição ou tradições.
Entendo que as praxes têm como principal objectivo, integrar de forma animada os novos estudantes. E acho que é através dessa maneira animada que faz com que essa integração se torne mais rápida. É por isso que mandámos rebolar, ficar colado à parede, rastejar, andar com o penico na cabeça, sair do ambiente escolar e ir praxar para plena baixa lisboeta onde o penico capacete, transforma-se em chapéu de pedinte e consegue angariar 53 euros (que foram directamente para pagar as nossas despesas com toda a preparação para receber os caloiros), cantar aqueles célebres "ai que calor..." aos polícias em frente ao Tribunal de Instrução Criminal, fazer uma declaração de amor com uma flor na mão a um velhote que passa na rua ou ainda fazer rir a estátua do Fernando Pessoa, entre muitas outras coisas.
Tudo isto e muito mais, são coisas que fazem parte, como se costuma dizer. E é bom chegar ao fim dos 3 dias mais intensos de praxe que a minha faculdade vive, e sentir que os novos alunos não se sentem reprimidos e aceitaram as praxes com uma grande predisposição de fazer aquilo que lhes pedimos.
Parabéns à minha turma pelo esforço e dedicação demonstrado por todos, e parabéns à nova turma F que este ano recebe o testemunho e que vai certamente honrar esta tradição de bem acolher os novos estudantes que escolhem a Escola Superior de Educação de Lisboa para trilhar o seu futuro.

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