sábado, 28 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um passeio por Lisboa

Esta semana, para além da enormidade de trabalhos e acima de tudo, o teste do pequeno cadeirão que foi Ciências, tive de disponibilizar três finais do dia para algumas horas de formação para o praia-campo que vou fazer em Agosto, promovida pela CML.
Reconheço e auto-elogio a minha capacidade de ler mapas com aparente facilidade e de ser um pequeno gps quando se trata de descobrir ruas e ruelas. Esta semana descobri que, apesar de dominar as minhas Mercedes e afins "azuis", vulgo Vimeca, sou um perfeito leigo no que à Carris se refere. Com formação para os lados de Santos, e a sair de Benfica que é onde fica a minha faculdade, senti-me um bocado turista quando chegou a hora de ir para lá. A escolha recaíu no 58, agora 758, pois pelo que parece houve uma reformulação de carreiras à uns tempos atrás na Carris. (houve?)
Desconhecia também que agora não se mostra o passe ao motorista, passa-se por um de dois sensores que estão ao lado deste. Mais prático, mas mais fácil de fugir ao pica quanto a mim.

Marcas que deixam "marcas"

Eu sou daqueles que, do pouco que vê televisão, não se deixa dislumbrar por aquilo que os anúncios promovem. Acho piada ás técnicas e ideias que são utilizadas para vender o "peixe". São os Bifidus Activus, (que até podem muito bem existir); as águas que de forma surpreendente fazem as pessoas perder o apetite, ou até mesmo o creme mais inovador no combate ao envelhecimento. Há, por outro lado, coisas em que sou picuínhas, no que se trata a escolher e comprar bens. Telemóveis e calçado são exemplos disso. Há marcas e características que fazem de mim seu fiel cliente. Mas isso toda a gente tem, muito ou pouco.
Este pensamento vem na sequência do que me aconteceu no passado sábado. Está uma pessoa a preparar algo para reconfortar o estômago e algo de anormal acontece. Tudo bem que a minha tostadeira tem um uso frequente cá por casa, mas isso não quer dizer que eu tenha força suficiente para rachá-la, só pelo simples movimento de prensar as tostas que preparava. A tostadeira nao é toda xpto, mas também não era para se desintegrar, pelo menos daquela forma...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Música da Semana

Ben Harper - "Waiting on an Angel".

Waiting on an angel.
One to carry me home.
Hope you come to see me soon, cause I don't wanna go alone,
I don't wanna go alone.

Now angel won't you come by me.
Angel hear my plea.
Take my hand, lift me up so that I can fly with thee,
so that I can fly with thee.

And I'm waiting on an angel.
And I know it won't be long to find myself a resting place in my angel's arms,
in my angel's arms.

So speak kind to a stranger, cause you'll never know, it just might be an angel come,
Oh- knockin' at your door, Oh- knockin' at your door.

And I'm waiting on an angel.
And I know it won't be long to find myself a resting place in my angel's arms,
Oh- in my angel's arms.

Waiting on an angel.
One to carry me home.
Hope you come to see me soon, cause I don't wanna go alone,
I don't wanna go alone,
don't wanna go,
I don't wanna go alone.

Fim da escola

Por estes lados, vive-se a última semana de aulas, mais concretamente os últimos dias, mas não menos fatigante e complicadíssima com uma carrada...um carro de bois cheio de trabalhos para entregar, teste a realizar. Mas também é só mais um esforço.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Música da Semana

Para esta semana, escolhi Embrace com "Gravity". Uma grande música, hoje também direccionada à nossa selecção, que provavelmente sentiu demasiado a gravidade da euforia envolvente. Foram até à Lua, antes mesmo de lá poderem chegar. O meio de transporte: Alemanha.

Honey,
It's been a long time coming,
And I can't stop now
Such a long time running,
And I can't stop now
Do you hear my heart beating?
Can you hear that sound?
'cause i can't help thinking
And I don't look down

And then I looked up at the sun
And I could see
Oh, the way that gravity turns for you and me
And then I looked up at the sky
And saw the sun
And the way that gravity pulls on everyone
On everyone

Baby,
It's been a long time waiting,
Such a long, long time
And I can't stop smiling,
No I can't stop now
Do you hear my heart beating?
And can you hear that sound?
'cause I can't help crying
And I won't look down

And then I looked up at the sun
And I could see
Oh, the way that gravity turns on you and me
And then I looked up at the sun
And saw the sky
And the way that gravity pulls on you and I
On you and I

Can you hear my heart beating
Do you hear that sound
'cause I cant help crying
And I wont look down

terça-feira, 17 de junho de 2008

"2 Nougats, 1 euro"

Todos nós conhecemos o "Velho do Restelo", dessa grande obra que são "Os Lusíadas" do nosso Camões. Se não o conhecermos daí, certamente já ouvimos muitas vezes alguém dizer:"pareces um Velho do Restelo!". Não por essa pessoa ter barbas, nem muito menos por viver ali para os lados de Belém. O Velho do Restelo simbolizava o cepticismo daqueles que, ao ver as naus partir da praia do Restelo, não acreditavam que Portugal fosses capaz de alcançar aquilo a que se comprometia alcançar.
Pois bem, hoje venho falar sobre o "Velho da Falagueira", não daquele que vê partir os barcos sem rumo, mas sim os autocarros. Porque os tempos mudam. Quem circula diariamente pelo metro da Falagueira certamente saberá de quem estou a falar. Um senhor que tem por hábito estar perto da 26 ao fim do dia a vender os seus chupas e nougats à porta do metro, ora dando passos para a esquera, ora para a direita, sempre com uma mão no bolso a chocalhar alguns trocos, e que eu, ao longo dos últimos meses estudei afincadamente, estando em crer que é sem dúvida um tique nervoso. Volta e meia, assiste-se a um desabafo com este e aquele, muitas vezes como poróprio motorista do autocarro, sobre o quão mal vai o mundo e aquilo que ele achava que devia acontecer para tudo isto levar um rumo melhor.
Não obstante o cansaço da faculdade ou simples moleza, oiço ainda as lamentações de apenas mais um eco do descontentamento. É o sermão do dia...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Tu

Sais para trabalhar, sais para estudar. Regressas e há mais mil e uma coisas por fazer. Não interessa, continuarei a pensar em ti. Amanhã erguer-se-à outro dia, e tudo aquilo que hoje quis ou quero, deixa-me profundamente descansado, porque amanhã vou querer ainda mais. E vou continuar a pensar em ti.
E passeamos juntos pelas ruas desertas, alheios aos desconhecidos que por nós vão passando. Na verdade, que interesse têm eles, quando caminho a teu lado? Momentos teus, momentos nossos. Dás-me certezas capazes de deitar por terra todas as minhas incertezas, e isso faz-me simplesmente feliz.
Esta hoje, é por ti e para ti... Brian Adams - "When You Love Someone".



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Campanhas publicitárias

As campanhas publicitárias em Portugal estão cada vez mais imaginativas e a causar um maior impacto como se pretende, os meus parabéns. Já à uns tempos que ando atrás do spot da Agros em que se faz um pequeno trocadilho com o homem que fala sobre o leite magro da Agros e depois surge uma voz feminina por trás a afirmar que "Senhor Engenheiro, está mais magro"... O leite, claro!
Mas enquanto não encontro esse bendito vídeo no "tu tubas", deixo a mais recente aposta da Compal para este Verão que finalmente começa a dar um ar da sua (quente) graça! O anúncio da Compal faz-me lembrar um e-mail que uma vez me mandaram e que eu acho bastante divertido e até mesmo bastante correspondente à realidade.


Pensavam que eu não ia pôr o e-mail, não era?!
Ei-lo, com algumas partes censuradas, porque sei que o meu blog é lido por pequenos e graúdos!

A VERDADEIRA AMIZADE FEMININA

Sofia vai a sair do cabeleireiro e encontra Carla na rua:

- Olá, Sofia!!! Cortaste o cabelo?
- Cortei, que achas?
- Estás muito gira, estás 10 anos mais nova. Essas madeixas ficam-te muito bem, está mesmo muito giro, acho que vou fazer umas iguais!
- Ó Carla, é impressão minha ou estás mais magra?
- Sabes, fiz uma pequena dieta agora para o verão...

(meia hora de conversa depois...)

- Olha Sofia, querida, tenho de ir, adoro-te! Beijinhos e dá cumprimentos ao teu namorado!
- Carla, gostei de te ver, beijinhos...

Carla vai embora a pensar: Esta gaja fica ridícula com aquele corte de cabelo! Será que ela não se vê ao espelho?!

Sofia vai embora a pensar: Esta Carla está cada vez mais gorda! Deve estar a morrer de inveja do meu penteado... Ainda quer fazer um igual?! Ela que pense em emagrecer primeiro!

A VERDADEIRA AMIZADE MASCULINA


O Luís vai a sair do barbeiro e encontra o Pedro:

- Então Luis, seu paneleiro! Como é? Foste à tosquia?
- Não meu chulo... Fui só cortar as patilhas!
- F*****, que m**** de corte foste fazer? Pareces um rabeta. Acho que andas a levar com...
- É... Mas a tua namorada gosta!
- Vá porta-te!...ah, manda um beijo p`rá boazona da tua irmã,ok?
- Vai-te f****, cornudo! Não tens pica para ela! Vá... porta-te!

Pedro fica a pensar: .. Este gajo pá... Cinco estrelas!

Luis vai-se embora: ...Este c****** não muda.... é um bacano!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Música da Semana

Muito sinceramente, como música desta semana eu tinha pensado em criar aqui uma pequena provocação aos meus amigos portistas. Para isso tinha pensado na música, "Pássaro Azul" de André Sardet, como que a simbolizar o caneco que vão ver "voar" da liga dos campeões e pela qual, ao que tudo indica, não vão poder lutar na próxima época caso se confirme a suspensão da UEFA. Mas iria ser maldoso da minha parte, até porque temos andado a viver dias em que os clubes são postos de parte e a uma só voz gritamos por Portugal.
Assim, a escolha desta semana recaí sobre uma antiga mas sempre actual e fantástica voz. Alanis Morissette, que recentemente brindou o povo português com uma bela actuação aquando da sua passagem pelo palco do Rock in Rio, segundo reza a crítica. Para vós todos, "Torch".

I miss your smell and your style and your pure abiding way
Miss your approach to life and your body in my bed
Miss your take on anything and the music you would play
Miss cracking up and wrestling and our debriefs at end of day

These are things that I miss
These are not times for the weak of heart
These are the days of raw despondence
I never dreamed I would have to lay down my torch for you like this

I miss your neck and your gait and your sharing what you write
Miss you walking through the front door documentaries in your hand
Miss traveling our traveling and your fun and charming friends
Miss our big sur getaways
And to watch you love my dogs

These are things that I miss
These are not times for the weak of heart
These are the days of raw despondence
I never dreamed I would have to lay down my torch for you like this

One step one prayer I soldier on, simulating moving on

I miss your warmth and the thought of us bringing up our kids
And the part of you that walks with your stick-tied handkerchief

These are things that I miss
These are not times for the weak of heart
These are the days of raw despondence
I never dreamed I would have to lay down my torch for you like this

These are things that I miss
These are not times for the weak of heart
These are the days of raw despondence
I never dreamed I would have to lay down my torch for you like this

Chular, um bem essencial?

1,50 €. Este é o valor que fez a corda esticar tanto, acabando mesmo por rebentar. A gasolina, cara como nunca, tem-nos dado conta nestes últimos dias, de uma realidade que todos imaginavam ser possível mas poucos a julgavam tão perto dos nossos dias.
A revolta, vulgo piquete, como os camionistas têm feito questão de a chamar, é "o saltar da tampa" por parte de um dos sectores que mais sofre com estes preços anormais dos combustíveis. Apesar do exagero que tem havido, com camiões incendiados e inclusivamente a morte de um camionista por atropelo, a verdade é que para esta não ser apenas vista como "mais uma" manifestação por parte do governo, as coisas têm de ser levadas "à séria". E, em abono da verdade, mais sérias não podiam estar. Uma simples ida ao supermercado bem perto das nossas casas, é o suficiente para notar o quão complicado vai ser, se esta guerra continuar por mais tempo.
É curioso notar como somos dependentes. Num dia, estamos nós a enviar e-mails de união contra a chulice imposta pelas grandes empresas de combustíveis, apelando à não-frequência desses postos durante alguns dias, de forma a prejudicá-los. Agora que nos deparamos com esta situação, é ver cada um por si só, a ver quem consegue atestar o depósito, não vá a gasolina acabar e não ter como ir para o trabalho. Em parte interessante, e não menos dramático será quando a par da falta de combustíveis, começar a faltar igualmente comida e principalmente os ditos bens essenciais. Nem quero pensar, espero que até lá tudo se resolva e para bem.
Vejamos agora, o lado bom deste problema. De facto, acho que vou passar a ter noites bem mais descansadas. Vai diminuir com certeza o número de assaltos de carros, pois sem gasolina para ir assaltar umas lojas, nem o ladrão vai arriscar ficar apeado. Nota-se igualmente que isto de não haver gasolina não está para passeios. A selecção de todos nós acaba de vencer o 2º jogo do Euro e não se vê nem um carro a dar umas voltas à rotunda em frente a minha casa como habitualmente (e estupidamente!) acontece.
Fica a pergunta no ar: desta vez quem será o primeiro a ceder, o povo ou o governo?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Música da Semana

Porque aquilo que um dia é prometido, para sempre será devido até o realizarmos. Estou a entrar na fase crucial do ano, em todos os aspectos, está a chegar a hora de realizar todas as promessas que fiz e com as quais me comprometi para o futuro. Motivado como nunca, sigo em frente! Rui Veloso com "Prometido é Devido".


Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha

Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga

Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido

Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz

Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
O prometido é devido

Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos

Eu que vinha de tão longe
(do outro lado da rua)
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua

Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
Tão cedo não terás novas minhas