terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A minha avaliação dos professores

A motivação é algo que mexe muito (ou não) connosco. Ter um motivo, ou uma predisposição para fazermos algo é meio caminho andado para termos sucesso naquilo em que procuramos ser bons. Essa mesma motivação tem-me faltado, no que à escola concerne. E não é, nem acredito que alguma vez será, pelo curso em si. Acho que nunca vou por em causa a vida que eu escolhi,(já dizia o Tony Carreira numa das suas músicas) aquilo que estou a aprender, a sua utilidade para o futuro, bem como a minha identificação com essa profissão que pretendo obter. A desmotivação está a crescer, alimentando-se de episódios diários. Toda a gente teve professores que gostava mais, outros que nem tanto...
Depois de um primeiro ano com professores bons e medianos, em que facilmente se conseguia conviver até mesmo nas aulas ditas "secantes", este ano deparo-me com professores intransigentes e incompreensivos. Dei por mim a pensar que, nos cerca de 8 professores que tenho este semestre são apenas uns dois que ainda não assumiram este tipo de atitudes. Estou farto da prepotência, da arrogância e despotismo expresso nas palavras dos professores que tantas vezes nos inibem de participar mais nas aulas, com medo (e a certeza também) de que os nossos pontos de vista não sejam validados como pertinentes.
Fala-se muito da avaliação dos professores, principalmente no ensino básico. Também não concordo com muito daquilo que é o plano de avaliação de professores, mas ao mesmo tempo, lembro-me destes e de outros professores que já tive e que não sabem onde termina a sua autoridade legítima enquanto professor e começa a interacção pedagógica com o aluno.

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