quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

(In)Segurança

Aumentam, de dia para dia, os assaltos, os carjakings, os sei lá o quê... Coisas boas é que não o são. Eu não sou revoltoso por natureza, mas se há coisa que me deixa revoltado no que concerne aos problemas sociais, nem é o desemprego ou as diferenças entre as classes da sociedade. Portugal vive problemas bem mais graves a serem discutidos do que a legalização do casamento homossexual, por exemplo.
É a insegurança em que vivemos que me deixa bastante revoltado. Mais que isso, porque a insegurança é algo que infelizmente é difícil de combater. O que deixa realmente revoltado é o facilitismo com que um assaltante assalta uma ourivesaria batendo nos donos com um martelo na mão, o facilitismo que o mesmo teria se fosse apanhado pela polícia e presente a tribunal. Sim, teria porque nem sequer foi apanhado e deve hoje estar a viver à custa do dinheiro que fez com esse roubo.
É, digamos que "triste" pois não encontro outro adjectivo, quando saio à noite e no regresso a casa combino com a Diana que logo que cheguemos às respectivas casas, a primeira coisa que fazemos é dar um toque para o telemóvel do outro ou mandar uma sms a dizer "Já cheguei a casa e correu tudo bem." 
Se eu um dia chegasse a ministro da Administração Interna, a minha prioridade seria criar uma espécie de Polícia de Elite, o supra-sumo de todas as polícias em Portugal, que fosse capaz de intervir nestes assaltos mais graves e que funcionasse como meu "braço direito", talvez não para acabar, mas atenuar e até mesmo inibir estes criminosos que têm aterrorizado o nosso país.

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