sábado, 13 de março de 2010

Televisão descobre mulher georgiana de 130 anos

Antisa Khvichava viveu toda a vida numa aldeia do Cáucaso e, quando nasceu, Josef Estaline tinha apenas dois anos
A televisão georgiana afirma que esta mulher, Antisa Khvichava, é a humana mais velha jamais registada. A idosa vive numa aldeia isolada nas montanhas da Geórgia e segundo os documentos nasceu em 1880, tendo, portanto, 130 anos. A ser verdadeira a idade, o seu compatriota Josef Estaline tinha dois anos quando Antisa nasceu.
Os georgianos estão a tentar inscrever este caso no Livro Guinness dos Recordes, não apenas como a pessoa viva mais idosa do planeta (o actual recordista é um japonês de 114 anos que podia ser filho de Antisa) mas também como o caso de maior longevidade jamais detectado, excluindo o exemplo bíblico de Matusalém. Para já, foi confirmada a situação de um idoso que viveu 122 anos.
Infelizmente para a reivindicação georgiana, os registos não são fiáveis. Os documentos de Antisa Khvichava indicam de facto a data de nascimento de 1880, mas são da era soviética, portanto muito posteriores. A idosa obteve uma reforma em 1965 (teria, portanto, 85 anos), também do Estado soviético. Por outro lado, esta camponesa georgiana surge nas imagens da televisão deitada, mas capaz de falar. Segundo a notícia, tem filhos, netos e bisnetos vivos.
Nos anos 70 circularam numerosas histórias sobre a longevidade de pessoas nascidas no Cáucaso, sobretudo na Arménia e Geórgia. Anciãos com 110 anos eram casos comuns. A questão foi objecto de estudos, mas não houve uma solução para o enigma. Seria o ar puro, a água, o iogurte? O tema desapareceu das notícias, talvez devido aos conflitos na região. No caso de Antisa Khvichava, a longevidade é evidente e a razão pode estar no copo de vodka que a idosa bebe nas breves imagens que a televisão georgiana filmou na sua aldeia.
fonte: site do DN

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