quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ter privilégios


Ter a visita do Papa ao nosso país é motivo de orgulho, um orgulho muito grande. Num país tradicionalmente religioso, esse orgulho torna-se ainda mais elevado, pela imagem de Nossa Senhora e a Aparição aos Pastorinhos.
À cerca de dois meses atrás, recebi em casa uma carta da Coordenação Diocesana responsável pela Viagem Apostólica de Bento XVI a Portugal. Lá dentro, um texto bastante formal no qual dizia que durante a estadia do Papa estava agendada um encontro com representantes da Cultura portuguesa. Encontro para o qual, o meu nome havia sido sugerido. Sem hesitar nem procurar saber muito sobre o "porquê eu?!", resolvi participar. Embora não tenha confirmado, suspeita-se que a sugestão do meu nome tenha surgido da parte da Pastoral Universitária, com a qual tenho colaborado na prepraração da bênção de finalistas.
Hoje de manhã estive presente no Grande Auditório do CCB, onde decorreu o encontro com o Papa. Manoel de Oliveira foi a voz representante da cultura portuguesa, num discurso de um homem do alto dos seus imponentes 102 anos. Na plateia, figuras das mais diversificadas áreas. Tantas, que não estranho ter reconhecido poucas caras famosas. Vi, entre outros, Pinto Balsemão, Jorge Gabriel, Pacheco Pereira, Freitas do Amaral, Maria de Belém, Edite Estrela e, acima de todos esses ilustres (ou não) portugueses, sua Santidade, o Papa Bento XVI.

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