domingo, 18 de julho de 2010

Festivais de Verão

O Verão é sinónimo de férias, de sol, de praia, grandes patuscadas com a família, de caracóis acompanhados com muitas "loirinhas", dias grandes e sem trânsito...tudo isto e muito mais, contribuí para que o Verão seja a estação do ano que mais agrada às pessoas, e com razões mais que óbvias para o ser.
Portugal deverá ser certamente um dos países com mais festivais de Verão da Europa, e espanta-me a evolução que este negócio viveu nos últimos anos e que continua a proliferar. E espanta-me como é que muitos jovens, sem grandes rendimentos, conseguem ir a mais do que um festival de Verão. 
Depois de uma curta pesquisa, fiquei a saber que o primeiro festival de Verão foi o de Vilar de Mouros, em 1971. Ainda assim, a segunda edição realizou-se somente em 1982. Bem mais tarde, em 1993, surgiu o Festival de Paredes de Coura e em 1995 o Super Bock Super Rock. Até à relativamente pouco tempo, contando ainda com o Festival do Sudoeste, estes foram os  principais festivais de música de Verão no nosso País. 
Associado à crescente "massificação musical", a aposta em eventos desta natureza tem vindo a aumentar de ano para ano. Aos poucos, foram surgindo festivais como o Rock in Rio, o Optimus Alive, o Marés Vivas, Cool Jazz, Delta Tejo... juntando-se aos mais alternativos Andanças e Boom Festival. 
Isto para dzer que gosto destes festivais q.b..Gosto que Portugal consiga trazer grandes nomes da música mundial como Pearl Jam, Faith no More, Keane, Pet Shop Boys, e muitos outros, mas quando a oferta é tanta a  essência daquilo que deve ser um festival de Verão perde-se. Por outro lado, apoio o facto de cada vez mais haverem festivais geograficamente descentralizados de Lisboa e do Porto.
Por último, um reparo. O Super Bock Super Rock deste ano foi transferido para a zona do Meco, na Costa da Caparica. Se tem mais condições que o Parque Tejo, sinceramente não sei. O que sei é que, independentemente de ter um parque de campismo para quem vai aos três dias de festival e que obviamente não dá para toda a gente, não tem melhores acessibilidades do que o Parque Tejo. Não tem (muitos) autocarros, não tem metro, o que faz com que quase toda a gente se tenha de deslocar via automóvel, o que me parece um erro primário. 

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